Cheguei agorinha em casa. Não precisei explicar para o taxista o caminho, nem os fundamentos para fazer uma condução segura. Mas ri para mim, ao ver 10-07 no mostrador do carro. Nem podia acreditar. Eram 00:30. O tempo custa a passar, mas passa. E ainda falta. E falta o raciocínio das malas, dos excessos ou não. Acho que o esquema vai ser o mesmo da vinda. Chegar no check in e começar as escolhas: o que deixar.
11 reais custou uma polenta frita partilhada, com queijo, e dividir umas excelentes serramaltes com o pessoal do gap no "só comes", que fica quase na esquina da Lima e Silva com a República. Mais caro foi deixar o taxista experimentar o percurso Protásio e Saturnino. Não devia ter deixado. Mas ao mesmo tempo queria deixar isso a limpo. E custou menos do que essa volta que andei dando pela outra margem do atlântico. Custou 5 reais a mais.
Porto Alegre vai mesmo chegando ao fim. Os gapianos olham para mim como o excêntrico, exótico, que mora do outro lado do oceano. Ou seja, tudo regressa ao seu lugar.
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