segunda-feira, 23 de abril de 2007

Franquezas francófonas

Todos contentes com a derrota de Le Pen.
Eu incluido.
Mas o facto é que se houvesse protecção legal anti-cópia (pirata?) na política, Le Pen poderia reivindicar muitos dos votos que Sarkozy ganhou.
Como conceber o Ministério da Imigração e da Identidade Nacional? Como? "Como" este que é bem grande, misto querer compreender como se concebe isso, como se tem a cara para conceber isso e como formalmente isso é concebível.
Torço para que Sarkozy não ganhe. Se bem que, no pacotão centrista (mesmo com Segolene), sairá sempre do cabaz dos discursos umas prendinhas anti-imigração na Europa. Presentes que valem muitos votos europeus neste momento.
Agora, a pergunta é sempre a mesma: como um país se sustenta sem imigração? Como um mundo que se quer globalizado permite, ou até se julga organizável sem imigração?
A não ser que este mundo pretenda mesmo manter o actual esquema ilegais - legais que existe no mundo laboral actual. E não serão os primeiros a efectivar este sistema. Pensemos na dicotomia libertos/escravos de Roma e temos o modelo num estado mais puro.
Pergunto-me a mim mesmo e cada vez me pergunto com mais frequência: onde está o sentido crítico da história? Como é que ninguém vê ou quer ver a inevitabilidade dos ciclos de riqueza/pobreza dos estados? Como é possível que não se olhe uns míseros 40 anos para trás, quando os europeus corriam para os outros países, em desemprego e desespero?
E entretanto relembrei-me do meu blog.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Engenharia

Sócrates foi um grande jogador da selecção brasileira, que também era médico.
Era o Dr. Sócrates no campo - tinha um jogo de calcanhar fantástico.
Sócrates era também outro: o filósofo grego.
Pensava muito e sabia o essencial que se resume na máxima: sei que nada sei.
Sócrates é também o Primeiro Ministro de Portugal. Que nós sabemos.
Mas sabemos que nada sabemos é se este Sócrates é Engenheiro - só ele sabe se o é.
Se calhar Sócrates Primeiro Ministro é como o filósofo e dirá "só sei que nada sei sobre minha licenciatura".
Mas, com certeza que não hesita em reconhecer que tem um calcanhar - não o calcanhar do Dr. Sócrates, certamente - mas sim o calcanhar de Aquiles.

JMDB no Parlamento

Obrigado pelas palavras simpáticas que me dirigiram.
Durão Barroso
Não me chateiem é com modificações e alterações - mandem isso para a Comissão e não venham me incomodar com isso quando eu venho vos visitar em São Bento. Ainda por cima, os parlamentos nacionais não são instituições europeias e só atendemos às vossas reivindicações ou propostas por especial favor.
José Manuel

terça-feira, 10 de abril de 2007

Aviso

Para os curiosos ou preocupados: não estou frequentando aulas de forró.
Não sou dançarino, mas respeito (e devo ter uma pontinha de inveja de) quem o faz.