segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

livros

opino em muitas coisas. nesta sobre o que as pessoas deveriam ler, o que deveriam gostar de ler e as expectativas sobre que tipo de campanha uma empresa comercial que quer vender livros deveria fazer para promover trocas de livros, só tenho vontade de dizer: todos os problemas fossem deste tipo e com este tipo de leitura - há coisas bem piores e polémicas bem mais complicadas.

- apesar -

ao mesmo tempo é bom - apesar de ser mau - porque estimula a autoconfiança.

easy

Assim é fácil. Dar uma solução redonda e abstrata como se fosse uma conclusão muito concreta. Assim também eu - foi o que eu pensei. Ai, fiquei um pouco desapontado.

tal como

O nome da banda é tão bom. Tal como a música. (acho que já escrevi sobre isso).

paredes

hoje o fim da tarde foi dominado por verdes anos, na versão de belle chase. ficou bom, mas faltam coisas. do jeito que está não é interessante o suficiente para mostrar. é preciso pendurar coisas nas paredes que estão erguidas.
(ai que engraçado - não foi consciente a elaboração da figura das paredes! foi paredes a intrometer-se, a sair do subconsciente!)

motivos

quis pintar e me dei conta - talvez como em algum outro dia - de como a casa de banho e a cozinha ficam longe. e as pias me dão jeito para estas coisas de limpar pincéis - faz parte do processo que uma vez iniciado não convém que pare até ao fim da tarefa. talvez isso seja um motivo. talvez não. mas o que importa o motivo para não pintar? o que me importa é o motivo que exista para pintar.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

prevalência da substância sobre a forma

Quando ele pegou do seu caderno simplezinho e leu os seus manuscritos para não esquecer de nada, abandonando aquele ar definitivo, peremptório, perfeito, institucional, foi só aí que eu comecei a dar atenção e vi que havia ali um monte de assuntos sérios e que diziam respeito ao mundo dos humanos. Afinal não estavamos só discutindo documentos fechados, calculados, timbrados e poses numa reunião. Saiu-se do institucional e do retórico e entrou-se no material e no espontâneo.

verdes anos

ontem à noite treinei a melodia de verdes anos. a essência está mais ou menos sabida. e é preciso encher de slides o solo para ele ficar mais bonito. mas a questão não é tanto o solo, que serve de referência para quem ouve e para quem toca. importa aconhegar a melodia numa casa acolhedora, consistente e, principalmente, original.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

estava frio

Hoje estacionei pertinho da dupla.

up 16-2 no bartô

basta haver um concerto e as coisas se objetivam, se agilizam, ficam melhores.
é a minha teoria e a defendo com facilidade.
dia 16 lá estaremos, no bartô. pelo meio, uma entrevista para um site. que bacana.

segurança

Chego em casa e está o Macedo e os amigos no Prós e Contras, no dia que a RTP resolveu dedicar à segurança. O dia em que a RTP se dedicou a assustar as pessoas, portanto.
Falam das máquinas multibanco que são assaltadas. Não falam de outros assaltos, como o do BPN. Quantas mil caixas multibanco devem equivaler a isso?
Para mim, o Macedo fica ligado à machadada na ponderação do direito de privacidade que antes existia na lei de vídeovigilância. Até podem dizer que a lei tinha alguns problemas. Sim, claro. O certo é que agora tem muitos mais.
Esta discussão da vídeovigilância, de resto, teve muito de Orwell. À potencialidade de se criar um grande big brother, adicionou-se palhaçada a sério a lembrar a novilíngua de 1984: ousaram ensaiar chamar a lei da videovigilância de lei da vídeoproteção. Felizmente depois sossegaram com esta brincadeira.
Enfim, mas a lei está aí. A CNPD ficou completamente sobrando. Perdeu seus poderes essenciais para o Ministro. A CNPD só fica "a ver" e mesmo assim é só às vezes que fica a ver. A lei agora é uma lei desequilibrada que das magistraturas aos advogados mereceu repúdio, apesar de Macedo falar que mereceu "uma certa polémica".
Este abacaxi é só teu Macedo. Espero que tenhas muito remorsos. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

mogwai

Nunca dei muita atenção para Mogwai. Porque achava que era um post-rock a quem toda a gente fazia muito salameleque. Parecia comercial. Até que "prontos" ouvi umas músicas das quais gostei imenso, como esta, de um cd fantástico, cheio de preciosidades.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Seria bom

devem ter feito um post-it com isso...

impostos: aumentar;
proteção social: cortar;
salários: baixar;
direitos dos trabalhadores: avacalhar;
nomeações: malta do psd e pp;
demissões: tudo o que não esteja dentro do anterior;
promessas eleitorais: esquecer.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

tantas quantas

definitivamente não há uma realidade só. há várias. tantas quantas as pessoas. cruzam-se com frequência, em conversas, em diálogos. há diferentes percepções, mas há diferentes realidades. nada deste negócio, desta mentira, da realidade única, objetiva, em torno das quais as sensibilidades gravitam à volta e vão sacando  fragmentos e diversas óticas de uma verdade. acertar a realidade não é acertar num alvo em movimento: é que ela é mesmo impossível atingir, por ser totalmente relativa e subjetiva. assim cada um acredita no seu real, vive com ele. com isso se supera ou se limita. se é que há verdadeiramente isso de superar - porque na verdade não há qualquer limite a transpor, a não ser para fazer estatísticas ou metas quantitativas, para irmos fazendo uma espécie de contagem. as barreiras são todas artificiais, exteriores e impostas.
[será isso?]

domingo, 15 de janeiro de 2012

sonho

vi as fotos de frida no museu da cidade. mas o que fica mesmo guardado são aqueles pavões todos, pousados nos galhos das árvores, ao pé da entrada do jardim do bordalo. terá sido um sonho?

aqui

tinha* bons amigos no brasil. o gundo, o rafa, o cardoso, o eduardo, no ie. no thalita o caio, o marcelo, o dores e mais. para alguns mostrei portugal, pequeninho, no atlas geográfico e fiz um sinal em lisboa. "é aqui". vinha por 4 anos.
* e tenho!

lisboa 24

dia 13 fez 24 anos. foi um voo da varig. chegamos cedo. (acho que já escrevi sobre isso) estava um frio enorme (um pouco mais do que estava na última sexta - pensei nisso). quando abrimos as malas elas ainda tinham o calor do brasil. seria mesmo do brasil? prefiro guardar assim, sem dúvida. fomos para alcantara - travessa da amoreira, dona alice. o taxista enganou-nos. deu uns 3700 escudos. um enganado só sabe que foi enganado depois que fica sabendo que foi enganado. paciência. depois foi sempre cada vez melhor. alcantara: em 1988 me assustou. tudo velho, muitos velhos. e tinha um pingo doce - achei engraçado o nome. isso foi no dia 13. poucos dias mais tarde ja tinhamos passado pela marginal de cascais - lindíssima - e conheci os canfield. como o tempo passou.
(e se eu não me interrompesse aqui este post não tinha fim) incluiria o quanto hoje em dia eu gosto de alcantara, por ser do jeito que é: tudo mais antigo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

coisas boas

terminamos a conversa, ela saiu, foi pagar quotas eu acho, e mais não sei. estava tudo em ordem, eu segui aqui tratando de assuntos. tudo normal. 5 minutos depois bateu na porta, pediu licença e disse: "obrigada. tinha esquecido de agradecer". e tudo passa a ter um sentido melhor, um sentido que faz mais sentido.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

squier

o celso trazia uma squier strato. não tinha pedaleira e eu abarbatei o meu amp marshall de imediato. as músicas dele tinham muitos acordes maiores e eram muito mais convencionais. por isso, eram muito diferentes!

música música música música

tocar com malta diferente. foi interessante e foi bom. características diferentes aparecem. musicalidades novas vem ao de cima. hoje toquei bem também, tudo entrou no sítio. e ainda cantei o que consigo - que é pouco - apesar de cantar afinado. foi divertido cantar knockin e nos intervalos dos vocais ir metendo uns solos. também houve sunday bloody sunday e muitos momentos bons, numa grande jam session.
por outro lado, perceber mesmo que as nossas ideias são mesmo muito nossas - não é normal ninguém tocar as coisas que nós tocamos e isso é importantíssimo; saber que tenho um super companheiro de guitarra, com ideias fantásticas e solos únicos. mas para saber estas últimas coisas não precisava de ter tocado hoje.
ah e, de facto, só me apetece tocar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UP 2012

Amanhã os UP tocam na primeira sessão do ano.

face

Devemos dar todo espaço necessário para PR e PS mudarem de opinião sem perderem a face. Eu concordo, claro. Mas acho que o PS merece ser bem gozado no seu regresso à versão oposição. Entretanto, também é verdade que a face já está perdida.
Mudem de opinião à vontade, são bem-vindos claro. Mas para meras peças de teatro com enredos de propostas políticas, com políticos que se comportam como atores contratados ora para fazer papel de oposição, ora de Governo, não me peçam mais do que um bem-vindo irónico.
Aliás, isso já se sabia. Assim como se sabe que quando o PS regressar ao Governo não irá reconhecer o que ditou para as atas no tempo em que estava na oposição.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

estrelas

Interessante como havia vontade e o universo desatou a conspirar, dentro das suas áreas de competência. Restam algumas questões que fogem à conspiração universal e passam pelos terráqueos, mas a conjugação das estrelas está feita. Até ao fim da semana se verá.

começou

Hoje começou o acordo para mim.
Já em 2012.