terça-feira, 30 de setembro de 2008

1000

Este é o post n.º 1000, que comemoro postando uma nota de mil cruzeiros.
Ou "um barão", para os amigos. Lembro-me tão bem disso, antes do plano cruzado.
Quem diria que a Aldeia ia ter 1000 posts?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Parcerias em projectos

Hoje termina a minha especialização "gerir projectos em parceria".
Está certo que é um final meio mitigado - é necessário escrever um portfolio - mas abrem-se novamente 2 janelas para mim durante a semana, segundas e terças à noite.
Parece um sonho. E o certo é que nem é grande coisa, porque logicamente algo vai se encostar nessas horas que sobrarão (sobrar não é o termo, a verdade é que estas horas me faltavam para tudo).
Agora portfolio. Já fulminaram meu questionamento acerca do prazo, por isso ele vai ser mesmo entregue em 31 de Outubro.

Alternativas

Dentro de 3 meses não quero ser a única alternativa. Pelo contrário.

Muros

"O maior de todos os perigos é permitir que nos dividam.
O muro entre antigos aliados nos dois lados do oceano não pode continuar. Os muros entre raças e tribos, nativos e imigrantes, cristãos, muçulmanos e judeus não podem continuar.
Esses são os muros que queremos derrubar."
Barack Obama
em Berlim, no Parque Tiergarten, perante 200 mil pessoas. matéria da Revista Istoé de 30 de Julho de 2008
Um discurso para não esquecer e para cobrar, caso Obama vença. Espero que vença.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A margem e a onda

Lutamos para chegar à margem.
E aí vem a onda com força suficiente para mandar-nos para bem mais longe da margem, desfazendo o percurso já feito.
A luta muda, por momentos, talvez para sempre. Passa a ser feita não só com o objectivo de um dia chegar à margem, mas também para afastar-nos o mínimo possível do ponto de onde já se estava.
Uma coisa é certa, nunca se desistirá da margem.
Quem sabe, outro dia, outra onda, dá-nos força para chegarmos ao destino.
É a imagem que tenho na cabeça, quando penso na Directiva da Vergonha e na Proposta de Código de Trabalho.

Segurança

José Sócrates acaba de dizer, no Plenário da Assembleia da República, que a segurança é a primeira das liberdades mas deve ser a última das demagogias.
Disse uma coisa certa. Vamos ver se no futuro não vai fazer demagogia com a segurança.
Digo isso porque o PS já o fez algumas vezes.

Recomeçou

Está cá o gajo e os amigos. Começa de novo a fiscalização. Eles vieram ser fiscalizados quanto ao seu trabalho.
O objectivo é a fiscalização e o diálogo inter institucional.
Agora é assim até ao fim da sessão.
Tento fazer este post de forma muito objectiva, sem utilizar adjectivos, sem fazer comentários.
Nos próximos posts já não garanto nada.
Já neste post, com a intervenção que ouvi, ficou muito difícil manter a linha, por isso o termino depressa.

Ressurreição

A Last.FM diz que Johan Sebastian Bach está "em tour".
Aditamento: o Vivaldi também está "em tour".
Outro aditamento: vários génios da músicas estão "em tour". Mesmo os falecidos.

Seu Jorge

Não quero ser o demolidor do Seu Jorge. Atacar uma unanimidade destas é, hoje em dia, uma heresia.
Mas o certo, e sem ironia, é que gosto muito da música dele, tirando as coisas que ele gravou com a insuportável Ana Carolina.
Fui ao primeiro show dele na Aula Magna. (Um dia antes do Steve Vai, salvo erro em Novembro de 2005). Adorei. Não o conhecia. Muita gente não o conhecia. Acho ele muito bom compositor. Directo, fácil, com melodia. Gosto das músicas.
Comprei o "Cru" dele. Quase comprei o "América Brasil".
O que é pena é que "Burguesinha" tenha tocado tanto que já não é possível ouvi-la sem um grande bocejo.

Pela verdade e pela sanidade

Foram só 10 vezes que ouvi "Flores em você", e não foi possível ouvi-las todas de seguida.
Assim foi melhor, ainda consigo ouvi-la.
Aproveito para dizer que, sendo isso possível com o Ira! e com "Flores em você", seria impossível com as músicas de Seu Jorge. Talvez só as rádios o consigam fazer.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Divertimentos úteis mas perigosos

Ouvir 30 vezes seguidas "Flores em Você", do Ira!, para colocar este grupo no topo das audições pessoais da Last.Fm.
E, aproveitar para já ir programando, num futuro longínquo, voltar a ouvir "Flores em Você".

5 anos

A Aldeia fez 5 anos no dia 8 de Setembro.
Passou desapercebido, em dias de crescente movimentação.
Mas é impossível não fazer um balanço, pelo menos mental, disso tudo.
Fica a data, o balanço é impossível fazer hoje.
Mas deixo uma síntese: 5 anos é obra.

14000

Estou um pouco impressionado - acho que nunca tinha tido 1000 entradas num mês.
As vantagens de ser uma Aldeia e não uma cidade são essas. Uma margem tão insignificante para outros blogs, aqui parece uma maravilha.
Como não ia fazer um post sobre isso, digam-me?
Em breve, apresento mais estatísticas. Muitas estatísticas. O blog será só sobre estatísticas. :) - E, já agora, salvo erro, este é o primeiro sorriso de sempre no blog. E este é o primeiro esclarecimento sobre um sorriso no blog.

2 datas saudáveis

20 de Setembro e 23 de Setembro - 2 dias tramados para os açúcares do meu corpo.
Acho que vou conseguir levar isso para a frente - vamos ver.
Como tudo na vida, essas resoluções merecerão o devido balanço no futuro.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

6 passos para a felicidade

Felicidade:
ambiente saudável;
espaço;
tranquilidade;
autonomia;
contemplação da beleza;
tempo.
Depois da semana passada e perante tudo o que tenho de fazer na presente, o escape é mesmo escrever estes posts no blog.

Código do Trabalho

Agora, que se extinguiu o fim de semana, só posso dizer uma coisa: a partir deste exacto momento sou movido, apenas, a Código do Trabalho.

Recados porto-alegrenses

Os dois últimos posts são, na verdade, recados para mim, que cheguei atrasado a coisas das quais gosto muito, durante o fim de semana.
É giro ver a data da Istoé. Copiei as frases em Porto Alegre, em casa da minha avó.
"É preciso ter coragem para assumir os seus próprios desejos e se responsabilizar por eles."
Jorge Forbes, Psiquiatra, na Revista Istoé n.º 2021, de 30 de Julho de 2008
"Não espere o dia em que trabalhará menos. Reserve desde já tempo para fazer o que quer e gosta."
Dulce Critelli, Professora de Filosofia, PUCSP
Coordenação do Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana (Existentia)
Istoé n.º 2021, 30/07/2008

No meio do Império, há uma pequena aldeia gaulesa...

4 pessoas a quem se deve fazer a devida vénia: Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho.
Os 4 do Partido Socialista que tiveram coragem para votar contra a Revisão do Código do Trabalho, que vem piorar o mesmo, contra os trabalhadores.
4 pessoas que votaram contra as orientações deste desorientado PS.
4 que devem lembrar-se como Vieira da Silva e o PS eram tão contra o presente código e agora o querem "liberar geral", como se diz no Brasil.

Estressantes (?) Escreve-se assim?

Como se vê pelo número de posts da semana passada (zero), passei por dias muito complicados.
Mas não foram só complicados, foram mesmo muito estressantes.
Espero que não passe por isso nunca mais.

sábado, 13 de setembro de 2008

Persistir é vencer

Muitos avanços.
Consigo gravar, guitarra e voz. Agora é explorar as funcionalidades.
O que ainda não consegui é pôr aquilo tudo numa só faixa gravada em wave, para ouvir tudo junto, por exemplo, no Windows Media Player. Ouço tudo separado aqui.
No Cakewalk, no entanto, dá para ouvir tudo agregado.
A questão está, portanto, no mixar.
São 1.14 e já brinquei um pouco com o Edirol.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O monstro do pânico

Aqui está ele.
Mas o mais difícil é mexer no software, uma mesa de misturas em miniatura e dentro do computador.

Edirol

Só durmo se conseguir usar minimamente o Edirol (o som da guitarra tem de entrar no computador).
Vou tomar um café. São 23.03.

Ligeiramente

Chama-se Edirol, é filho da Roland.
É um desafio.
Em todos os sentidos. Mas mesmo todos.
Ainda não sei como mexer sequer o básico daquilo (vou ter de ler o manual! sim aquilo que se usa só em casos extremos), e este é o primeiro desafio (e que desafio, dos mais difíceis. estou ligeiramente em pânico, eu acho, mas muito pelo pouco tempo que disponho para explorar esta nova ferramenta).
Existe isso de "ligeiramente" em pânico?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Também não queria dizer isso

Portugal jogando bem, chutando muito, andando sempre perto da baliza e perdendo.
Prefiro que joguem mal, chutem pouco e vão uma vez lá à frente e ganhem.
Não queria dizer isso também, mas assusta-me que haja um regresso àquele passado azarado.
É obrigação se qualificar para o Mundial. Se isso não se tornar realidade, vou ter de comparar.
Espero não ter de comparar.
Mas perder de virada em cima do fim do jogo é inaceitável, para uma equipa "confiante" contra uma "descrente".

Não me apetecia nada dizer isso

Afinal o culpado não era o Ricardo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Poema ao calhas de uma sexta-feira

Ser o que faz
e o que se faz
Produzir o que se tem
e o que não se tem
Criar o novo
inventar o velho
Tirar cá para fora
e jogar lá para dentro
Desabafar em melodias
alegrar-se em harmonias
Transformar o silêncio
libertar-se de barulhos
Transfigurar a atmosfera
reconfigurar o mar
Reapresentar a apresentação
meditação sonhada
Representar o presente
levitar no andamento
Repassar o passado
aprender a errar
Refigurar o futuro
conhecer bem demais o vazio
Alterar as alterações

As piores soluções

Mas compreendo o argumentário da Direita. É a única solução que os mesmos podem apresentar...
De facto é muito mais fácil pensar que os problemas sociais se resolvem atacando os mais fracos, os "de fora", ao invés de tentar buscar soluções para resolver os problemas que proliferam numa sociedade marcada pela injustiça e pela não distribuição de riqueza.
Aos imigrantes cabe trabalhar, trabalhar, trabalhar. Nada mais. O que não é novidade nenhuma para os mesmos, pois é o que já fazem. O que lhes vale a consciência absolutamente tranquila num debate tão irracional, promovido pela pior das Direitas.
Onde já ouvimos estas histórias contra os de fora?

Às generalizações, à política de sarjeta, uma resposta para apaziguar as suas almas

Sei que o texto anterior tem um conjunto dos piores ingredientes sentimentais.
Mas o que dizer a uma generalização tão grave contra os imigrantes?
Quem não perdeu a boleia foram os do Partido Popular, que resolveram dizer em todos os lugares que defendem que um imigrante que pratique um crime deve ser repatriado rapidamente.
Descanse o PP por, pelo menos, 2 motivos.
1) Os imigrantes não viajam para tão longe para andarem praticando crimes, como muitos querem fazer crer. Os imigrantes estão aqui para trabalhar. Os exemplos contrários trazem a prova disso mesmo. São pouquíssimos casos de criminalidade em comunidades que já chegam a quase 5% da população de Portugal, quase toda em idade activa.
2) A Lei de Imigração já prevê essa possibilidade de expulsão de imigrantes que cometem crimes, com conceitos indeterminados assustadores como "segurança nacional", "ordem pública", "ameaça à dignidade do Estado Português", "sérias razões para crer que cometeu actos criminosos graves ou que tenciona cometer", num dos piores exemplos de técnica legislativa existentes no ordenamento jurídico nacional.
Aliás, a lei é tão imprecisa e tão sem controle (pois nem sempre é obrigatoria a intervenção judicial, pelo menos a priori e com efeito útil) que se a Administração (para não dizer o SEF) quiser enquadrar dançar kizomba, tomar chimarrão ou falar uma língua diferente num dos conceitos indeterminados referidos acima, o imigrante tem mesmo de ir embora e, se tiver paciência, poderá recorrer para os Tribunais, mas já no seu país de origem.
Agora sem recorrer a caricaturas, a lei permite que qualquer crime possa configurar a expulsão, uma vez que, para além dos tais conceitos indeterminados, quem pratica un crime e é sancionado com uma moldura penal superior a um ano não renova a sua Autorização de Residência.
E não renovando a sua Autorização de Residência, coisa que qualquer imigrante tem dificuldade de renovar caso tenha cometido qualquer crime (mesmo com moldura penal inferior), o imigrante fica irregular e estando irregular pode ser expulso do país.
No entanto, aviso desde já, e com propriedade, que de todos os anos em que trabalho de perto com imigração, há pouquíssimos casos de imigrantes que cometeram algum crime.
Portanto, descanse a direita:
a) os imigrantes vieram aqui para trabalhar e ajudar o país;
b) a lei de imigração permite que quem tenha cometido um crime seja expulso do país.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Potencial humano

Ok, acabo de saber que Ângelo Correia acha que a minha presença em Portugal potencia a vaga de violência e criminalidade mais "sofisticada". Ele não deixa dúvidas em entrevista à Visão, sobre esse "potencial" que os estrangeiros tem, pelo menos os oriundos dos países onde a criminalidade é mais "sofisticada".
Eu que achava que não passava de um jurista...
De todas as formas, agradeço pessoalmente a consideração do mesmo pelo meu "potencial".
Talvez por eu ser português naturalizado eu já tenha perdido um pouco do "potencial". Sinceramente não sei...

Crime: rol de perguntas

Há muitos mais crimes em Portugal? Ou há mais notícias sobre eles?
Havendo mais crimes, isso é por causa de ser mais difícil colocar mais pessoas em prisão preventiva?
Sabem que o assalto à mão armada, aquele que abre agora todos os telejornais, já antes podia resultar em prisão preventiva do agente do crime e agora é a mesma coisa?
É, realmente, muito mais difícil pôr as pessoas em prisão preventiva?
É a forma correcta de combater o crime colocar as pessoas em prisão preventiva?
Os crimes não estão mesmo é relacionados com questões sociais, mais do que com reformas legais?
Uma das formas de combater o crime não está relacionado com dar meios à justiça, aos tribunais, ao Ministério Público?
Não seria muito mais importante do que sujeitar uma pessoa a prisão preventiva, reforçar os meios da Justiça, permitindo que a mesma fosse feita a tempo e horas?
O que buscamos com a Lei Penal? Uma Justiça meias tintas, de reforço do provisório, ou uma Justiça onde as penas e sanções aparecem, para além das medidas de coacção?
Realmente queremos um Código Penal diferente, um Código de Processo Penal diferente para este combate contra o aumento da criminalidade publicitada pelos media?
Eu, sinceramente, não tenho conhecimento e resposta para isso tudo. Mas sei que há muita gente por aí que não tem conhecimento mas tem respostas e soluções para tudo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Setembro e o regresso de férias dos lisboetas

Mal entramos em Setembro e Lisboa já está cheia de carros outra vez.
Que saudades de Agosto.
Ontem já não foi possível estacionar na rua onde vivo.