Lutamos para chegar à margem.
E aí vem a onda com força suficiente para mandar-nos para bem mais longe da margem, desfazendo o percurso já feito.
A luta muda, por momentos, talvez para sempre. Passa a ser feita não só com o objectivo de um dia chegar à margem, mas também para afastar-nos o mínimo possível do ponto de onde já se estava.
Uma coisa é certa, nunca se desistirá da margem.
Quem sabe, outro dia, outra onda, dá-nos força para chegarmos ao destino.
É a imagem que tenho na cabeça, quando penso na Directiva da Vergonha e na Proposta de Código de Trabalho.
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