sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Poema ao calhas de uma sexta-feira

Ser o que faz
e o que se faz
Produzir o que se tem
e o que não se tem
Criar o novo
inventar o velho
Tirar cá para fora
e jogar lá para dentro
Desabafar em melodias
alegrar-se em harmonias
Transformar o silêncio
libertar-se de barulhos
Transfigurar a atmosfera
reconfigurar o mar
Reapresentar a apresentação
meditação sonhada
Representar o presente
levitar no andamento
Repassar o passado
aprender a errar
Refigurar o futuro
conhecer bem demais o vazio
Alterar as alterações

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