domingo, 30 de outubro de 2011

Disneylândia

Espanhóis produzem azeite no alentejo para ser vendido com rótulos italianos

A frase que faltava em Disneylândia dos Titãs

Filho de imigrantes russos casado na Argentina Com uma pintora judia, Casou-se pela segunda vez Com uma princesa africana no México Música hindú contrabandiada por ciganos poloneses faz sucesso No interior da Bolívia zebras africanas E cangurus australianos no zoológico de Londres. Múmias egípcias e artefatos íncas no museu de Nova York Lanternas japonesas e chicletes americanos Nos bazares coreanos de São Paulo. Imagens de um vulcão nas Filipinas Passam na rede dc televisão em Moçambique Armênios naturalizados no Chile Procuram familiares na Etiópia, Casas pré-fabricadas canadenses Feitas com madeira colombiana Multinacionais japonesas Instalam empresas em Hong-Kong E produzem com matéria prima brasileira Para competir no mercado americano Literatura grega adaptada Para crianças chinesas da comunidade européia. Relógios suiços falsificados no Paraguay Vendidos por camelôs no bairro mexicano de Los Angeles. Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe Na baixada fluminense Filmes italianos dublados em inglês Com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul. Pizza italiana alimenta italianos na Itália Crianças iraquianas fugidas da guerra Não obtém visto no consulado americano do Egito Para entrarem na Disneylândia

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

sequência interessante para efeito marado

é tocando muitas vezes. segunda à noite foi muito bom o ensaio. a amplificação estava boa e não era aquela que frita os ouvidos. se bem que é preciso definir melhor os volumes nas músicas. o tv falou em concerto e isso dá logo outra energia. tocamos uma vez cada música, mas depois paramos onde devíamos. jotasound e transa atlântica mereceram e merecem treino. falta estrutura e dedicação a elas. estou contente na transa porque finalmente encontrei uma sequência interessante de acordes para fazer com aquele efeito todo marado. como sempre as coisas aparecem de repente, não é procurando que se encontra.

domingo, 23 de outubro de 2011

os bons

a marina silva vi hoje na fnac do colombo. foi bom ouvi-la. transmite coisas boas. às vezes até esperança. no colombo também aquele planador da playmobil, um xilofone e um livro para o banho do mais novo. e ainda uma caixa do lego star wars. se a marina estivesse na guerra nas estrelas estaria nesta caixa, junto com o luke, com o obiwan e com o r2d2. junto dos bons. todos eles irão atravessar o oceano amanhã.

o veículo da caixa é este, só que em versão lego. muito muito bacana.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

sonic back

Sonic Flower e uma Back on the Road com escalas despretensiosamente árabes caíram no meio da sala no último Domingo. Surfamos a onda e gravamos. Sonic Flower é uma música de post rock com duas guitarras. E Back lembra uma viagem. Aliás, depois das idas e vindas dela (que já é de Julho e ainda não está completamente pronta) já parece merecer outro nome. É giro tocá-las. Sei que este discurso é uma repetição mas cá vai: isso de tocar é o que nos basta e é tanto.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

amplificação

Dá medo de ser peremptório e definitivo, mas acho que a partir de agora ensaiaremos com mais frequência. O ensaio de segunda-feira foi muito bom. Depende, na verdade, da pré-disposição, sempre variável, da nossa amplificação. Como isso estava bem, o ensaio correu bem. Há imensas coisas para acertar, mas acho que isso começará a ser resolvido. Tenho de lembrar de levar protecções para os meus ouvidos. Pensei que eles iam fritar em open your mind (numa das melhores versões que já executamos).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

20 anos depois de nevermind

A verdade é que foi entre fins de Dezembro de 2009 e Maio de 2010 que eu senti esta nostalgia (agora comercializada, a propósito dos 20 anos de Nevermind) dos Nirvana.
Escrevi uns posts sobre isso: Kurt Cobain; Mãos a abanar mas completo; Erros. Aliás, ouvia o live at reading no meu carro, imensas vezes, em altos berros. Depois comprei o Nevermind. Nunca tinha tido o Nevermind, a não ser em cassete (com o lado b de ac/dc ou algo do tipo).
Isso não é para armar-me em qualquer coisa. É só porque vejo a onda criada e tenho a sensação que já a surfei antes de chegar na zona de rebentação. Muito por causa do livro odeio-me e quero morrer.
Sobre os Nirvana, não sou daqueles que nos anos 90 via neles algo de revolucionário. Nem pensava nisso! Gostava e ouvia as músicas. Tocava algumas na guitarra. Kurt não era para mim um ícone de rebeldia nem nada. Era rock e punk, com umas coisas mais comerciais do que outras. E com músicas esquisitas também. Quando ele se matou, fartei-me de gozar com uma amiga que chorava por ele. Era um gajo do grunge, como os Pearl Jam e os Alice in Chains. Não vi a morte de uma geração rebelde. Tão-pouco percebia (pelo menos com grande compreensão) como a indústria discográfica e a fama podiam lixar a vida a um gajo. Ter visto o filme de gus van sant e ter lido o odeio-me ajudaram a dar um outro olhar ao kurt, mas isso foi muitos anos depois. Tudo ao tempo certo, portanto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

teorema

(...) Olharam para mim como o mais velho, quando não o sou. Parece mais velho, sim já sei, muitos dizem. Olhei para ele e ele, de facto, estava com aquela cara dele, vinte anos mais novo. Talvez alguma foto antiga esteja sempre na minha cabeça, como aquela com o edifício verde e branco, 3427, atrás. Esta foto, aliás, tem cheiro e atmosfera da cidade de onde foi tirada. Hoje falei da bola por cima do muro e da vila atrás, que a recebeu. Chutão de quem para ultrapassar até o arame farpado? Meu, do Márcio, do Tiago, do Diego? De alguém - e lá fomos atrás da bola. Choque entre o nosso mundo e o "deles". No 1853 acontecia o mesmo, várias vezes. Interessante como tudo se junta e vem teorema da legião à minha cabeça, quando me lembro do nosso estacionamento que convertíamos em quadra de futebol. Devo ter descido um dia depois de ouvir a música, com ela na minha cabeça. Era a época da legião (e de muitas outras bandas fantásticas do pop-rock brasileiro dos anos 80). Tão novo e tão bem orientado musicalmente, é o que vale.
O mesmo 3427, com sensivelmente a mesma paisagem, com um ou outro canteiro novo, viu aquela correria naquela manhã, infelizmente inesquecível. Tudo um susto, uma pressa que terminou na pior das pazes. Uma pressa que fez com que tudo parecesse um sonho. Um sonho do qual até hoje ainda custa acordar. Vontade de contar verbalmente o que ando fazendo e não só com os meus pensamentos, esta é que é esta. (...)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

velhos e novos

Ir a uns foruns na internet e perceber que esta pequena chaticezinha podia aparecer em 2 semanas de 2011 mesmo. Portanto tudo bem. Tudo muito melhor, aliás. Posso mesmo descansar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

noiserv


As músicas de noiserv são muito boas. Mas ver como ele vai montando a canção na nossa frente é outra atracção. Adorei. É daqueles espectáculos a que se assiste e só temos vontade de chegar em casa e tocar, tocar, tocar.

bons sentimentos portanto

Além da sensação óbvia de ter tudo mais perto, há esta, de mobilidade com mais velocidade, força e segurança. Tirando detalhes - que com os dias julgo ser mesmo isso - ganhei muitíssimo em comparação com.

músicas, de todos

Perante as difíceis agendas dos outros membros, neste fim de tarde de domingo reapareceram os up2, com aquele espírito. O regresso da criatividade. Tanta que até esbarrei numa escala meio árabe - deu para aproveitar e foi muito giro. Talvez sobre isso da criatividade e da vontade de abrir a cabeça o máximo possível, não esteja alheio o sábado de duplo-concerto de noiserv e maia vidal no são luiz. Excelentes musicalmente e muito simpáticos.

domingo, 9 de outubro de 2011

oceano e tejo

Amanhã às 9h40 tenho um bilhete para uma viagem que atravessa o oceano. Mas eu vou atravessar o rio tejo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

passeios no parque

E hoje fui ao Parque das Nações passear. Acho que a última vez que o tinha feito tinha sido num trio de bicicletas, em Janeiro. Eram outros tempos.

viagens

(...) - A entrada da hotel fazia-se por dentro da estação de trem, directamente. E eu paguei a um taxista, que descobriu isso para mim. Ou seja, eu entrei no táxi, disse que só sabia o nome do hotel, e o motorista foi a uma lojinha de recordações para perguntar onde ficava o dito. Depois, com a resposta, acompanhou-me no caminho, pelos corredores da estação. Que não era nada fácil, diga-se. Ele não quis aceitar o dinheiro, mas eu dei-lhe 4 euros, porque fiquei muito agradecido pela informação.
- Eram muitos os recepcionistas no hotel, cada um com a sua banca. Na confusão eu percebia muito mal o senhor que estava a atender-me. O balcão tinha imensas coisas, em baixo de um tampo de vidro. Canecas, porta-chaves, brasões. Não sei tudo o que estava ali. Achei interessantíssimo na altura. Quando lhe perguntei pelos quartos mais baratos, ele disse-me uma série de opções esquisitas, com nomes bizarros, e eu não entendia nada do que ele dizia. Adorei o hotel, verdade seja dita, apesar disso. Achei mesmo bacana. Era muito acolhedor.
- Entrava-se pela estação, mas quando fui nas traseiras do hotel, havia aquele deserto tão bonito, completamente fora de tudo. Tão diferente, tão amplo. Estava pôr do sol. Tive vontade de ficar um tempão contemplando. Não havia portas e eu achei fora do normal isso, porque no deserto estavam algumas pessoas a dormir. Pensei que elas poderiam entrar quando quisessem no hotel. Este sentimento não estava relacionado com medo ou desconforto. Era apenas uma constatação. Mas, na verdade, a entrada das traseiras era bem esquisita e requeria alguma agilidade para ingressar. Era preciso atravessar um jardim cerrado, cheio de árvores e húmido, com poças e lagos pequenos. E isso se fazia por cima de umas redes. (...)

manifs


Roubei daqui.

quase dois anos depois revisitando um link

Os quadros. Ah sim. Amanhã eles mudam-se todos para cá. A ver quando aparecem uns novos. Lembrei disso aqui.

espaço

O espaço ficou diferente. Esta também é uma sensação relacionada com o dia de hoje.
[um pouco forçado o marcador, mas pronto]

loterias e tal

É a tal coisa. Compra-se as cautelas, corre tudo magistralmente bem nas nossas tarefas, mas depois há aquela parte, que nos ultrapassa e que não poderíamos imaginar sequer. Não fosse a flexibilidade e a moldura humana com vontade de falar e tinha sido um desastre. Enfim, o debate é que correu mesmo bem. Na verdade foi potenciado pelo tal absurdo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

vou imaginar e cumprir

dá para imaginar que isso que os meus vizinhos egípcios dizem à janela é está na hora de deitar.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

uma conclusão e um merecimento

Quem inventou o paracetamol não merece só o Nobel da medicina. Merece também o Nobel da paz.

cautelas e loterias

a cena é assim. faz-se tudo o que se pode. mas estas iniciativas são como jogar na lotaria. o único cuidado que se pode ter é adquirir o maior número de cautelas possível.
(detalhe: loterias no título, lotaria no texto - ai não vou mexer não)

spam

para ti, anónimo que comenta tão afincadamente este blog nos últimos tempos... teus comentários estavam indo parar ao spam. agora já estão todos nos lugares apropriados.

domingo, 2 de outubro de 2011

demandas

demanda reprimida. ih como dizíamos isso quando começamos a rede de brasileiras e brasileiros na europa. acho que estes 5 posts são uma espécie de demanda de posts reprimida.

lembranças

tão jovem e tão presidente dizia, sempre que me via. outro clássico era conte com a minha unânime solidariedade. inclua-me fora disso ele nunca falou para mim, mas eu passei a usar em algumas ocasiões.
cada um há-de ter as suas recordações. acabei de ver a edição de ontem d'A Bola e li a memória dos outros, daí fiquei pensando nas minhas. há ainda a história dele ter transcrito uma frase do scliar que dizia que o cruzeiro de porto alegre não existia mais. mas esta eu só assinalo e conto noutro dia.

enfrentar

Gostei do CH falar em cumprimento de mandato, em compromisso, em enfrentar dificuldades. Nos meus ouvidos estas palavras rimaram com esperança e com vontade. Vontade é muito importante. E neste caso acho que não vamos nos partir todos. Acho que precisamos destas injecções. Potenciam a motivação - e isso facilita a abertura de portas e janelas. Até vou mais longe: ajuda a quebrar muros e paredes.

patamar

Parti-me todo no futebol hoje, de novo. A vontade é tanta, que há uma espécie de degrau entre o que quer a mente e o que o corpo pode fazer. Espero que seja só uma questão de voltar a um mínimo de forma. E espero que estas dores sejam passageiras.

7 minutos

Uma chatice às 19h03 começar a pesquisar um filme para ver e descobrir que a sessão é às 19h10.