quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

moel: ii

o old beach bar - escondido um ou dois quilómetros ali em frente - é um lugar literalmente isento de horários, aberto 24 horas por dia há mais de uma década. a sopa da pedra, e o desaparecer da fome e do frio, pode ser uma prova de que existe realmente e não é apenas uma lenda escondida por trás de um parque de estacionamento completamente esburacado.

moel: i

fazia muito frio e o mar atirava-se com força contra as rochas. as ondas em descontentamento enviavam a sua emissária especial - a brisa húmida do mar - até acima da arriba. assim lembravam enquanto assistiam o cantor que franzia o rosto e gritava keep on rockin' in a free world numa voz fatalmente mais grave do que neil young.

sigur ros no campo pequeno: ii

sigur ros no campo pequeno: i

começaram atrás de um tecido rendado, onde o real se misturava com o irreal. conjunto musical e imagens projetadas não se distinguiam naquele imaginário cruzado. depois o pano caiu e eles seguiram. não sabia que quase todas as guitarras mereciam um arco de violino. sempre pensei que isso era feito mais à base de teclados. gostei de não saber. os sigur ros fizeram um bom concerto onde o som e a imagem interagiram muito. pessoalmente não necessito muito da parte visual, mas sei que fica bonito. enfim, este concerto começou, de certa forma, muito antes do dia 14.

telegrama sobre os up

voltamos aos ensaios de forma mais consistente. foi dezembro, janeiro e fevereiro em atribulações, sendo um dos motivos a minha viagem ao brasil. há duas músicas em andamento: old whisky e seattle. seattle é daquelas músicas que nos enche de entusiasmo e onde fazemos coisas que não parecemos nós. as antigas tem merecido a atenção que merecem nos momentos em que não temos concertos em vista. muitas saudades de tocar ao vivo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

liberdades

um governo de fim de linha apresenta orçamentos com normas inconstitucionais dois anos seguidos. aumenta os preços de tudo. diminui salários e precariza o trabalho. aumenta os impostos, diminui a proteção social ao mesmo tempo que o desemprego dispara, reduz a capacidade do sistema educativo, do sistema nacional de saúde, das universidades. reduz tudo. corta nas reformas de quem precisa, rouba subsídios de férias e de natal. um governo que quer privatizar o que der.
estudantes impedem (ou apenas atrasam) o ministro relvas de falar e são eles os violentos radicais da história.
não senhor.
é caso para dizer: as pessoas se preocupam com o relvas mas o relvas não se preocupa com ninguém.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

por aqui de novo

vinho barato e café tipo nespresso. um filme se apresenta no andar de cima. não quero ver. eu estou aqui onde estou, nesta sede (e nesta sede) que me acompanha e eu acompanho. há a necessidade de escrever um post a dizer voltei a escrever aqui. é um pouco isso. parece soar bem.
as justificações são parcas - a vontade é dos argumentos o maior. fiquemos por isso mesmo.
reinicie-se.