terça-feira, 10 de maio de 2005

Perestrelo: a homenagem da TSF

No site da TSF.
Jorge Perestrelo: 1948-2005
O jornalista e locutor desportivo Jorge Perestrelo morreu a 6 de Maio de 2005, vítima de enfarte do miocárdio. Com uma carreira ligada maioritariamente à rádio, o locutor da "ripa na rapaqueca" distinguiu-se nos relatos de futebol. A TSF presta-lhe aqui homenagem.
( 16:07 / 09 de Maio 05 )
Jorge Perestrelo morreu a 6 de Maio, aos 56 anos de idade, vítima de enfarte do miocárdio, cerca de duas semanas antes de completar 57 anos de idade.
O jornalista nasceu no Lobito, em Angola, em 1948, e foi naquele país que começou a carreira, no Rádio Clube do Lobito.
Ainda em Angola, Perestrelo trabalhou também no Rádio Clube do Mochico e na Rádio Comercial Sá da Bandeira.
Em 1975, foi para o Brasil e dois anos depois regressou a Portugal, onde trabalhou no Rádio Clube Português, Rádio Comercial e na TSF, rádio que acompanhou desde a sua fundação, em 1988, até aos dias de hoje.
Perestrelo distinguiu-se nos relatos desportivos que conduzia, empregando expressões coloridas que acabaram por se tornar a sua imagem de marca, caso de "Ripa na rapaqueca!" ou "Qué qué isso, meu?!".
O funeral realiza-se terça-feira, saindo da Igreja de S. João para o Cemitério dos Olivais, em Lisboa.
O corpo do jornalista estará em câmara ardente a partir das 17:00 de segunda-feira, na Igreja de S.João, Praça de Londres, Lisboa.
Terça-feira de manhã é rezada uma missa de corpo presente, às 10:00, seguindo depois o funeral para o Cemitério dos Olivais.
O último relato
O último relato de Jorge Perestrelo ao serviço da TSF teve lugar na passada quinta-feira à noite, no jogo da meia-final da Taça UEFA - Sporting-AZAlkmaar.
No dia seguinte, sexta-feira, o jornalista deu entrada no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, queixando-se de dores no peito.
Após a realização de exames verificou-se que o jornalista apresentava lesões coronárias graves e foi submetido a uma angioplastia, sucumbindo durante a operação.

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