quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Legislativas VI: a direita a apanhar papéis

Tal como no dia da tomada de posse, Santana no dia dos resultados, ficou a apanhar papéis.
Os episódios da campanha foram relatados aqui. Mas só uma franja.
Foi muito pior. E não foi só a campanha. Isso não seria tão mal para Portugal.
Mal foi a (des)governação.
Os meus desabafos aqui nem tem muito sentido. O povo português fez um enorme desabafo, um suspiro tão forte de alívio, por poderem votar a saída dos maus, que acabou devastando o PSD.
PSD este que já tinha devastado a vida das pessoas.
Claro que podem invocar a pesada herança deixada pelo PS. Mas não se pode esquecer do que fez Durão Barroso, que foi para a Comssão Europeia (e bem), mas deixou o país a gramar Santana Lopes.
Aliás, a decisão de Barroso foi um dos factores que contribuiu decisivamente para o aniquilamento da direita.
Santana não resistiu e já pediu a demissão. Mas não pediu logo. Esperou um dia para pensar bem.
Agora começou a guerra civil no PSD, pela liderança.
Será que as grandes figuras irão assumi-lo novamente, ou pretendem continuar a deixar o partido na mão de quem podem criticar depois?

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