Nada faria eu fazer o que fiz.
Largo da Trindade. Festa de associações. Quase na hora do Maracatu tocar. O Maracatu é tão bom que dá para se emocionar. O JP telefona às 15h20. "Vamos tocar?". Detalhe: o ensaio normalmente é ao Domingo.
E o "porque não?" apareceu na mesma hora. Ajeitar coisas, distribuir tarefas. Passa a haver a maior prioridade de todas. Tudo se acertou. Ainda vi o Maracatu, excelente. Eles, "maracateiros", encontraram defeitos. Não sou capaz, nem procuro defeitos. É bom, cheio de groove, por dentro e por fora. Devem ser dos melhores grupos de percussão que andam aí a tocar.
Em casa às 16h30, guitarras tocando até às 18h39, com o telemóvel transmitindo uma voz "aqui já está fechando". Na verdade, nós também já estavamos parando. Já tínhamos composto uma música nova, que ainda não foi gravada, sossegante da alma do JP. Uma música antiga, agora bem melhorada. Maior, com mais ambientes.
De resto tocamos as outras 5. Não foi o dia em que meus dedos obedeceram melhor. Apesar disso estava cheio de feeling para a coisa. Foi muito divertido.
É muito diferente dois em vez de um. Faz toda a diferença mesmo.
E o certo é que no passado nada faria eu fazer o que fiz. Até ao dia em que esses ensaios passaram a transmitir toda essa enorme satisfação.
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