Havia lá pelos idos do futuro um tempo onde as coisas se pareciam com as árvores que cresciam no céu, com as raízes que se desmazelavam entre as nuvens, dando-lhes um sabor inconfundível, entre o doce e o salgado.
Vez por outra no futuro aconteciam episódios que se esperava que se repetissem no passado ou que se pudessem prever, pelo menos, no presente longínquo.
E aqueles quadrados todos, seriam suficientes para pôr as carruagens de mel a andar? Era essencial que o fizessem. Porque os figos estavam todos misturados não só com as cenouras e caixas de feno, mas também com as beterrabas e os coelhos cor de noz.
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