sexta-feira, 29 de outubro de 2004

Pegar nas armas - II

lea disse-me isso tudo a propósito de "Pegar nas Armas", numa conversa no messenger.
As frases mais significativas:
lea diz:
obrigada pelo presentão
mas eu acho que às vezes tem de se pegar em armas, mesmo!
eu ando a ficar meio radical... o mau estado das coisas e os avanços do MAL levam a isso.
os riscos são grandes mas não se pode deixar crescer indefinidamente a impunidade nem lutar contra ela somente no campo das ideias
mas a ideia é o povo em armas, não as cliques a construirem exercitos.
o povo com consciência a fazer a sua guerra.
é conflituoso também para mim.
por um lado não gosto, nem apoio a violência.
mas quando vemos o terrorismo de estado que continua a existir a única solução é falar na mesma língua que eles.
não gosto da ideia de estar a trabalhar e vir uma avião contra o prédio da cbl mas compreendo que os muçulmanos não gostem de ser invadidos sempre que se impõem um pouco mais no mercado petrolifero
o povo deixa-se enganar muito facilmente e aí entram as armas de que tu falas e que são essencias e determinantes.
quem tem conheciemnto, desenvolve espirito critico e n se deixa enganar por mentirosos populistas.
eu ando a ler muita coisa sobre a ditadura militar no brasil. é arrepiante a violência e as formas de propaganda utilizadas pelo poder.
a rede globo é tenebrosa ao ponto de não passar as manifestações com milhares de pessoas pela anistia no noticiario
GWB diz:
tens razao, com o negocio das armas. devo confessar q meu texto é utópico.
lea diz:
passar só a ideia de que o país vai para a frente, novela e faustão.
não é utópico, é a via lógica. mas nem sempre podemos aplicar a razão a estas coisas.
GWB diz:
mas ate foi bom pensar por uns minutos q um outro mundo é possivel
lea diz:
vou almoçar e cortar o cabelo.
coisas futeis que nos permitem aguentar a vida neste mundo....
GWB diz:
vou almoçar tambem

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