Aquele passo que tinha de dar. O pé pendia no ar. Equilibrava-se, num equilíbrio artificial. O corpo mantinha-o no ar, mas cansava-se e perguntava: porque não pisas o chão em frente e pronto? O pé não sabia responder. Sexta o passo foi dado. Na verdade já tinha sido dado. Mas foi pisado. Com esse passo vem todo um caminho junto. E não, o passo não foi na lua. Foi em dois chãos. O que está em frente e o que está para lá, do outro lado.
Sem comentários:
Enviar um comentário