Uma discussão - pessoal - que adio sempre (e hoje vou adiar de novo) é sobre o lugar que reservo às letras nas músicas, quando estou perante uma criação instrumental que me atrai muito. Com, evidentemente, excepções de falta de qualidade elevada ou letras absolutamente desapropriadas em termos de mensagem. Ui, e as que querem nos doutrinar enquanto ouvimos? Ui, ui, isso então é melhor eu não partilhar, porque tenho umas opiniões um pouco politicamente incorrectas e talvez infantis, que dão apenas o lugar da história ou espaços muito contextualizados, a variadas manifestações de música doutrinária, de todos os tipos. Na verdade, somos como somos: perturba-me saber que estão instrumentalizando uma coisa tão avassaladora como a música para fins que lhe ultrapassam, não passando a música de um ponto de partida, um meio. Isso me irrita um pouco! :) Ui, um dia tenho de pensar mais sobre isso. Sei que é discutível o princípio. E, se com dificuldade o enuncio, logo de imediato me aparecem vários argumentos e excepções avassaladoras. É um debate.
E ainda há a discussão sobre a ideia, objectividade, subjectividade, abstracção, concretização. 1000 coisas que permitem pegar num título, numa música que cria um certo sentimento, um certo ambiente e ele te levar para outro lugar, apesar dos "detalhes" da prosa.
Claro está que se a prosa é também perfeita, daí temos tudo. Difícil isso né?
Sem comentários:
Enviar um comentário