Mas há quem não tenha aprendido a olhar o mundo com alguma compreensão e confunda o "politicamente correcto" com palavras ocas.
"Quem precisa deles? São todos cristãos. Precisamos cuidar do futuro de Israel e esta 'aliyah' deve terminar", declarou o ministro ao jornal israelense "The Jerusalem Post".
Para este senhor a resolução do problema da imigração passa por misturar, também, o perigosíssimo conceito de religião. Mais do que politicamente incorrecto é politicamente desastroso. É uma visão de mundo que está em causa. O universalismo contra o particularismo.
A possibilidade de viver-se em conjunto ou a guerra de religiões. Políticos como este semeiam o caos e a divisão. E é à conta destes fulanos que o Médio Oriente vai demorar a sair (se sair) do lamaçal em que está.
E, por fim, a fórmula mágica para evitar a entrada de mais imigrantes é erguer um muro concreto, para além de todos os muros abstractos (que, em verdade, com gajos como este são bem mais concretos e rijos do que um muro de aço) que já se levantam.
Grande obra!
1 comentário:
O problema de Israel é ser uma teocracia, mais ou menos democrática mas uma teocracia em que uma religião tem mais direitos do que as outras.
Os estados teocráticos só trazem problemas, Israel, Paquistão, Arábia Saudita e amanhã, quem sabe, os Estados Unidos.
Se Israel não fosse um estado teocrático podia unir-se, sem problemas aos palestinianos e até aos libaneses, ambos dividos entre duas religiões, cristã e muçulmana.
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