quinta-feira, 2 de agosto de 2007

As simpáticas limas















A minha "Festa da Diversidade" foi vivida assim, em convívio com os simpáticos limões. (Em Portugal chamam-se limas! Simpáticas limas!)
Notem bem que este foi cortado por mim através de uma técnica muito especial, vinda dos confins do Pacífico oriental, que aprendi durante a festa. É uma técnica que foi desenvolvida mesmo antes de existirem limões. Sei que isso pode soar a incoerente, mas não o é, pois foi a mesma pessoa que projectou a técnica que também planeou a criação dos limões, ao mesmo tempo.
Porém, por razões burocrático-administrativas, a técnica foi autorizada antes do licenciamento da criação dos limões.
Enfim, isso passado cerca de 50 anos resolveu-se, mas o certo é que na Terra ainda se esteve algum tempo a falar de técnicas de corte de limão, quando os limões ainda não existiam de facto.
Esta técnica, milenar, consubstancia-se num corte longitudinal, espécie de Meridiano de Greenwich, e vários em latitude. Ainda há a opção de dar ao limão mais dois golpes paralelos à linha longitudinal, caso o fruto seja largo em tamanho e assim, evidentemente, menos ágil. Caso seja um fruto mais magrinho, põe-se a fugir de um lado para o outro, o que torna a tarefa mais díficil.
O limão da foto doou o seu sumo para o sistema nervoso de alguém, que o bebeu em alguma caipirinha. Refira-se que os limões (limas) gostam desta prática. Em entrevista colectiva, informaram a Aldeia Blogal de que consideram positivo se imiscuirem no corpo das pessoas, não terminando a sua vida como adubo. Viver como adubo representa uma vida muito mais pacata do que a presença em bares e discotecas, onde se pode, com alguma frequência, dar uns passinhos de dança.

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