quinta-feira, 18 de março de 2004
Já faz quase um mês que não escrevo.
Mas podem ter a certeza que não é por preguiça, mas sim por absoluta falta de tempo.
Hoje, o primeiro dia depois de várias provas de fogo que tive, venho aqui dar um alô, mesmo sem saber muito bem o que escrever, porque não sei mesmo o que escrever...
Estava pensando numa frase, acho que é do Montesquieu, para pôr aqui e que diz o seguinte:
"Uma injustiça feita a um é uma ameaça feita a todos".
Não sei se esta frase é mesmo do Montesquieu, mas aproveito para dizer que ela está escrita numa das paredes de uma sala no Palácio da Justiça, sito na Avenida Marquês de Fronteira em Lisboa. O Palácio da Justiça não é nenhum Palácio! Mas também não faz mal, porque actualmente não se tem mais justiça. Que horror! Não é nada disso! É só que me lembrei daquela piada do dedo no umbigo, que acho que todo mundo sabe. E mesmo que não saibam, não vai ser o meu blog a contar esta anedota.
Mas posso explicar o seguinte: o Palácio da Justiça é aonde está o Tribunal Cível da Comarca de Lisboa, com diversas Varas (meu Deus, isto está tudo cheio de ironias) e Juízos. É um edifício enorme e um dos primeiros lugares que conheci em Lisboa, pois estudava numa escola ali mesmo ao lado, a Escola Preparatória Marquesa de Alorna.
Apesar de conhecer há tanto tempo a "forma" do Palácio, o seu exterior, apenas conheci o seu "conteúdo", interior, quando comecei a fazer o estágio de advocacia. E fiquei com a impressão de que parece um Hospital. Porquê? Não sei.
Bom, acho que cumpri a minha parte, convosco, mas principalmente comigo, de voltar a dizer-vos qualquer coisa.
E ainda queria dizer mais uma coisa, também de uma das paredes do Palácio, que também é uma frase que parece recheada de ironia:
"A justiça protege o homem íntegro".
Que bom.
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