quinta-feira, 29 de julho de 2004

O Correio do Brasil

Escrito no dia 25 de Julho, pelas 18:40

Há cerca de 30 minutos, acabei a escrita do meu último artigo para o semanário "Correio do Brasil".
Foi o 24º texto. Andava nisto há 6 meses.
Foram 6 meses muito intensos e de grande aprendizado. De muita disciplina, de bastante pressão. Escrever semanalmente é uma experiência emocionante. Então para quem não tinha o hábito de escrever com esta cadência, foi, no princípio, uma situação difícil de gerir.
Mas, enfim, depois consegui pegar o ritmo, ainda que tenha tido de me servir de um dia do fim de semana para retocar o texto. É que, no meio disto tudo, em Abril, comecei a trabalhar em outro lugar e foi ainda mais complicado vencer a parada.
É uma pena que no dia 29 saia o último número do "Correio do Brasil". Na minha coluna, intitulada "Pergunte ao Advogado", ficaram muitas coisas por dizer.
Senti, sempre, que a minha coluna era uma forma de esclarecer as pessoas sobre os direitos que tem. Por isso sempre dei primeiro lugar para a legislação dos estrangeiros, que é algo que ainda é pouco explorado pelas publicações. Sempre tentei esclarecer as pessoas nas questões que, no meu trabalho diário, me apercebo que tem mais dúvidas. Mesmo aquelas dúvidas que parecem  impossíveis de alguém ter, mas que na prática acontecem.
Bom, tentei seguir este critério, que acho que até deu certo. Acredito que ficaram imensos temas por tratar, mas, se tivesse oportunidade de escolher, não trocaria nenhum dos assuntos que abordei.
Acresce que este fim tão repentino do CB não estava nos planos de ninguém. Foi uma morte de ataque cardíaco, de um jovem que tinha tanto para dar a nós todos. Um fim meio trágico.
No CB conheci excelentes pessoas. Como a Paula Ribeiro, a quem agradeço a oportunidade que me deu, a aposta que fez em mim. A Paula, além de escrever maravilhosamente bem, é uma excelente profissional, sempre preocupada com que as coisas saiam perfeitas. E vê-se que que tem um gosto imenso pelo que faz, como eu. Em outra perspectiva, eu e a Paula temos a mesma "idade portuguesa", penso que chegamos os dois em 1988. Também conheci outra pessoa sensacional, a Madalena, que sempre me tratou super bem, muito atenciosa. E conheci um pouco melhor o Jair, que já tinha encontrado em outras ocasiões.
Mas no CB conheci outra coisa: a difícil batalha de um jornal, a guerra que é a semana.
Só por esta experiência, já sinto que cresci alguns centímetros. Mas ainda ganhei mais: a responsabilidade de ter que escrever com clareza, conteúdo (que tem de estar sempre 100% correcto), forma, organização e simplicidade (para tentar chegar a todos os leitores). Por ter sido uma experiência tão importante para mim, não queria deixar de compartilhar convosco e comigo (acho sempre que é mais dirigido para mim o que escrevo) que foi um prazer, ainda que bem trabalhoso (assim o prazer é certamente maior), escrever no Correio do Brasil.

sábado, 24 de julho de 2004

A música que estava tocando enquanto o médico fazia o nosso parto

Achei interessante o site: diz a música e o grupo que estavam no top no dia do nosso nascimento e artistas que compartilham o nosso aniversário.
Descobri que o Roy Orbison é do meu dia e que o album do top no dia em que nasci era o Presence, dos Led Zeppelin.
A música era "Save Your Kisses For Me" de algum grupo que se chama Brotherhood Of Man. Esta música não conheço, mas acho que faz sentido: guardar beijos para mim.
Agora este negócio de Brotherhood of Man é que é meio esquisito.

http://www.everyhit.com/dates

Experimentem.


Já reparou que a Câmara Municipal de Lisboa não gastou assim tanto?

Afinal o rombo foi só de 88 milhões.

quarta-feira, 21 de julho de 2004

Já reparou como se estorou dinheiro na Câmara Municipal de Lisboa?

Gastos dispararam nos últimos dois anos e receitas não aumentaram

Santana deixa dívida de cem milhões a fornecedores na Câmara de Lisboa
 
Anabela Mendes  PÚBLICO

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) enfrenta sérias dificuldades financeiras, com dívidas de 100 milhões de euros a fornecedores que se devem, em grande parte, a um aumento abrupto da despesa e à incapacidade da autarquia, agravada nos últimos dois anos — período que corresponde à presidência de Pedro Santana Lopes —, de gerar receitas com bens de investimento.
O novo presidente da CML, Carmona Rodrigues, está “ciente e preocupado com o problema”. A oposição considera a situação actual “muito grave”. “A CML transitou do ano passado com uma dívida de cerca de 100 milhões de euros a fornecedores e a percepção que temos é a de que a situação financeira, que já não era famosa no ano passado, se agravou muito neste primeiro trimestre. Pensamos que a primeira preocupação de Carmona Rodrigues será a de tentar saldar essas dívidas, pelo menos em parte, e perceber se as contas serão equilibráveis até ao final do ano”, disse ao PÚBLICO o vereador socialista Vasco Franco.
De acordo com fonte municipal, “nestes dois últimos anos existiu um empolamento da receita, o que significou o empolamento total dos orçamentos”. “Isto fica a dever-se à incapacidade de concretização das receitas dos bens de investimento [venda de terrenos, imóveis, habitações, etc.], que têm provocado sucessivos acréscimos nas dívidas aos fornecedores. Em contrapartida, as despesas da autarquia nestes dois anos aumentaram de forma abrupta, o que tem vindo a complicar ainda mais o equilíbrio financeiro da câmara”, garante a mesma fonte. De acordo com este técnico, a situação não foi tão gravosa em 2003, por ainda existir um saldo de gerência (tesouraria), proveniente de 2002, que permitiu o amortecimento da situação. No entanto, como o mesmo não se verificou em 2004, “neste momento vive-se um estrangulamento financeiro da tesouraria que está a trazer grandes problemas à autarquia”, diz a mesma fonte. A solução para este problema, ainda de acordo com aquele técnico, “poderá passar pelo congelamento das dotações, de forma de evitar a continuação do aumento desenfreado da dívida a fornecedores”. Carmona quer aumentar receitas
De acordo com António Abreu, vereador do PCP, o relatório de actividades de 2003 já tinha revelado “baixas taxas de execução, quer da despesa, quer da receita”, ou seja, “demonstrou que a câmara não tinha conseguido pagar obra prometida e não foi capaz, ao mesmo tempo, de gerar as receitas que tinha orçamentado”.“Pedro Santana Lopes, olimpicamente, garantiu que não iria recorrer à banca, submetendo-se às decisões do Governo e não se solidarizando com os seus pares autarcas, que consideravam isso inadmissível. Portanto, anunciou que faria apenas obra correspondente à receita que fosse capaz de gerar. Só que gastou muito mais em espectáculos, publicidade e coisas efémeras, que acumularam dívidas a fornecedores e apenas serviram para emprestar algum prestígio temporário a ele próprio. O resultado está à vista. Neste momento a situação é grave e implica uma gestão cuidadosa, nomeadamente do que irá ser feito com o património municipal”, diz o autarca. “A autarquia tem bens que, directamente ou em operações que envolvam terceiros, podem gerar as mais-valias necessárias para a solução desta crise. É por isso inaceitável ‘cair na boca do lobo’ em operações como a que está para ser protocolada entre a EPUL, o grupo Espírito Santo e a Sociedade Parque Mayer, em que os interesses municipais são secundarizados e há mais-valias de vulto que se escapam, apenas devido à pressa de fazer cumprir, de qualquer modo, uma promessa eleitoral”, conclui António Abreu.
Fonte do gabinete do novo presidente da CML, António Carmona Rodrigues, disse ao PÚBLICO que ele “está ciente e preocupado com o problema”. Para o resolver, segundo a mesma fonte, “pretende actuar no sentido de aumentar as receitas, quer no campo das receitas extraordinárias, que dizem respeito à venda de património, quer na transferência de verbas do Governo para a autarquia, correspondentes a impostos cobrados e que ainda não foram entregues”.

O dinheiro não se come

Quando a última árvore tiver caído,
Quando o último rio tiver secado,
Quando o último peixe for pescado,
Vocês vão entender que o dinheiro não se come.

Mensagem assinada pela Greenpeace

terça-feira, 20 de julho de 2004

Todas as ruas do mundo

Este site é fantástico.
Nele se guardam os mapas de muitas cidades do mundo.
É o máximo.
 
http://www.multimap.com
 
Podem aproveitar para conhecer o mapa de Lisboa.

Impávidos e serenos

É mesmo muito engraçado.
A Manuela Ferreira Leite quis que toda a gente apertasse o cinto.
Porém, o Director Geral dos Impostos que ela nomeou ganhava 23000 Euros por mês.
Ok, eu sei que isto não é novidade para ninguém.
Eu sei que quem lê o blog pensa: "Olha que inocentezinho, não sabia".
Mas é isto é que é grave, todos nós sabemos, não nos surpreende, e nós continuamos impávidos e serenos.

segunda-feira, 19 de julho de 2004

Para Quê Votar?

Espero que o Miguel Sousa Tavares não se importe, mas este é um texto fundamental para resumir o que se viveu nas últimas semanas.
 
Para Quê Votar?
Por MIGUEL SOUSA TAVARES
Sexta-feira, 02 de Julho de 2004

Vamos começar pela memória, porque esta gente detesta a memória, como todos os que vivem na oportunidade e não na coerência. Há uns anos atrás, quando o seu futuro político não ia além da função de animador sazonal dos congressos do PSD - e onde todo o seu pensamento político se resumia à patética reivindicação da herança de Sá Carneiro e do "PPD/PSD" -, Santana Lopes prestou-se (mediante "cachet", presumo) a fingir que era primeiro-ministro de Portugal, num programa da SIC chamado "A Cadeira do Poder", genial invenção do animador Albarran. No jogo - onde ele adoptou aquela postura grave de "estadista", que às vezes lhe ocorre sob os holofotes da televisão - acabou, aliás, derrotado por Torres Couto. Passados uns tempos, e quando os seus diligentes serviços de propaganda pessoal (sustentada pelos contribuintes) nos propunham acreditarmos na sua grande obra política que era a de plantar umas palmeiras na praia da Figueira da Foz, o mesmo Santana Lopes, indignado - e justamente, diga-se - com um programa da mesma SIC onde era pessoalmente achincalhado, pediu uma solene audiência a Jorge Sampaio para lhe comunicar, "urbi et orbi", que abandonava para sempre a política portuguesa.
Não foi preciso esperar muito para constatarmos que aquilo que era suposto ser a sério - o abandono da vida política - tornou-se numa brincadeira e o próprio indignado Santana Lopes acabou a trabalhar para a mesma SIC que tanto o havia ofendido. E se o que era para ser a sério se transformou numa brincadeira, o que não passava de uma brincadeira - Santana Lopes a primeiro-ministro - ameaça hoje tornar-se numa coisa séria. Parece um pesadelo e, no entanto, é um país: o nosso.
O que mudou? A progressiva degenerescência do pessoal político, a progressiva indisponibilidade dos competentes e dos sérios para servirem na política e habitarem no mesmo mundo onde habitam os Santana Lopes, os Jardins, todos aqueles para quem o poder é a única fonte de legitimidade e o único objectivo da política, todos os que, à boca cheia ou à boca pequena - como Paulo Portas ou tantos outros dentro do PSD e do PP -, falavam dele em tom de comiseração e hoje estão dispostos a, sem um estremecimento de vergonha, tratá-lo por "Senhor primeiro-ministro" e negociarem com ele fatias do grande festim de benesses que sempre acompanhou a carreira política do personagem.
Este é o homem, recordo, que, de todas as vezes que se propunha para presidente do PSD, tratava de deixar claro que não seria candidato a primeiro-ministro - tamanha era a convicção própria da sua absoluta incompetência e descredibilização para o cargo.
2. Reza a história que Pedro Santana Lopes e Durão Barroso se conheceram em pleno PREC, nos bancos da Faculdade de Direito de Lisboa. Um era protofascista, o outro maoísta - o que para nós, democratas, implica uma quase fatal atracção mútua. Ambos acabaram por encontrar o seu espaço e o seu destino comum nessa nebulosa de ideologias e de gestão de interesses que é o mal-chamado Partido Social Democrata. Ao ler a manchete do PÚBLICO do último sábado ("Durão segue para Bruxelas e oferece governo a Santana"), senti que ao país acabava de ser servido, e pronto a consumir, o desenlace de uma história privada de dois personagens que já foram íntimos, já foram desavindos e adversários, e agora são cúmplices na forma ligeira como entre si põem e dispõem dos destinos do país.
E senti-me, como qualquer português que se preze (o que é diferente de andar para aí a passear a bandeirinha...), enxovalhado, abusado e traído. Julgo, salvo melhor opinião, que vivemos ainda em democracia. E, em democracia, os governantes são votados e são despedidos pelo voto dos eleitores. Alguns dos eleitores votaram em Durão Barroso para primeiro-ministro e outros votaram em Santana Lopes para presidente da Câmara de Lisboa. Confesso que fiquei espantado, mas foi isso mesmo que aconteceu. Com que legitimidade política o primeiro abandona agora o cargo de primeiro-ministro a meio do mandato e só porque lhe apareceu coisa melhor e mais fácil, e o segundo abandona a câmara da maior cidade do país, deixando-a positivamente de pantanas, para receber o lugar vago que o outro lhe ofereceu? É assim que se fazem as coisas - vota-se em Durão para primeiro-ministro e leva-se com Santana e vota-se em Santana para a Câmara de Lisboa e leva-se com alguém que ninguém conhece? Porque haveremos então de votar, da próxima vez?
3. O destino pessoal de Durão Barroso é, de facto, notável. Faz lembrar o Pacheco, do Eça, subindo, subindo sempre, como o "menor denominador comum". Ei-lo que chega ao topo da hierarquia europeia depois de, há umas semanas atrás, ter sido o governante mais derrotado nas eleições europeias e de ter sido, há mais de um ano, o grande fautor de desunião da Europa, de cujo futuro fez tábua rasa pelo prazer de poder tratar por "George" aquela luminária do lado de lá do Atlântico. E chega lá porque pertence ao grupo dos governantes do centro-direita europeu (ele, supostamente social-democrata), porque fala francês, porque dá garantias de assegurar uma presidência fraca contra os fortes, porque preferiu para si a glória sem interesse nacional de ser presidente da Comissão do que o interesse de ter um português como comissário numa pasta decisiva. E porque revelou um respeito pelos eleitores portugueses que lhe confiaram a chefia do Governo em tudo diferente da de outros seus colegas, como o primeiro-ministro do Luxemburgo - todavia, ao contrário de Durão Barroso, recente vencedor das eleições europeias no seu país...
Lembrem-se: há três semanas atrás, na noite em que vinha de encaixar a maior derrota eleitoral de sempre do centro-direita em Portugal, Barroso olhou-nos olhos nos olhos e disse-nos. "Entendi a mensagem dos portugueses e prometo mais e melhor trabalho."
Lembrem-se: este era o homem que acusava Guterres de ter fugido, quando este, na sequência de uma derrota em autárquicas bem menor do que a de Barroso nas Europeias, se demitiu - como aliás o próprio Durão Barroso exigiu - para que o eleitorado dissesse se ainda confiava na maioria então governante.
Lembrem-se: este era o homem que, há pouco mais de um mês, fez aplaudir de pé, no congresso do partido, a sua ministra das Finanças, cuja política ele defendia como patriótica e que os "big spenders" do partido acusavam de ter grandes perigos eleitorais. E que agora se dispõe a deixar cair sumariamente a mesma ministra, vista como um empecilho para o estilo de governação do seu sucessor e, logo, como um empecilho para o arranjinho que deixou preparado.
O "interesse nacional", que ele tanto gosta de invocar a propósito de tudo e de nada e que agora usa como justificação para a sua escandalosa deserção, transforma-se em escárnio quando todos podemos observar como, desde sábado passado, o primeiro-ministro em fuga anda feliz, contente e aliviado.
4. E Jorge Sampaio, perguntam todos? Jorge Sampaio tem um problema que só ele próprio conseguiria inventar, com esta fobia dos consensos e de fugir às crises, como se elas não pudessem ser virtuosas, clarificadoras e - como é o caso - higiénicas. Jorge Sampaio não pode descalçar a bota por meios que a Constituição não permita. Mas pode fazê-lo por qualquer meio que a Constituição não proíba, e entre esses está o uso das suas convicções políticas, dentro do quadro dos seus poderes constitucionais. Jorge Sampaio foi eleito com base em determinado programa político e por isso é que uma parte do eleitorado - a esquerda - votou nele e a direita não. Pode e deve continuar a ser Presidente de todos os portugueses no que se refere à salvaguarda da Constituição, do funcionamento das instituições e da garantia de direitos iguais para todos. Mas não deve, mesmo que possa, trair o programa e as ideias políticas com base nas quais uma maioria de portugueses lhe confiou o cargo. Os que votaram Sampaio não aceitam este golpe de Estado palaciano congeminado na Rua de Buenos Aires. O país não se decide assim, em "petit comité" de usufrutuários do poder. Se o Presidente, nesta hora, não vê claro o que há-de fazer, não percebo para que haveremos também de continuar a votar num Presidente. Só faltava agora ficarmos a pensar que, com Cavaco Silva na presidência, Santana Lopes não chegaria ao poder com esta leviandade palaciana.
Jornalista

quinta-feira, 15 de julho de 2004

Medicina preventiva

Cerveja previne enfartes cardíacos e não engorda, diz especialista

Fátima Moura da Silva

A cerveja, consumida regular e moderadamente, ajuda a proteger contra as doenças cardíacas e não é responsável pela famosa barriga que normalmente lhe é associada, revelam dois estudos conduzidos pelo especialista britânico Martin Bobak, divulgados esta quarta-feira em Lisboa.

Os estudos, realizados por uma equipa de investigadores do departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College de Londres e publicados no British Medical Journal e no European Journal of Clinical Nutrition, revelam que mesmo os consumidores moderados com antecedentes de doença cardíaca têm menos probabilidades de sofrer um enfarte que os abstémios,
A investigação mostra que o risco de doença cardíaca «é significativamente menor» para aqueles que bebem álcool moderadamente do que para os que não consomem bebidas alcoólicas, disse o especialista, alertando, todavia, que a partir de um nível mais elevado de consumo o efectivo preventivo do álcool deixa de se manifestar e passa a implicar malefícios a outros níveis.

Bobak, que dirigiu o estudo na República Checa, onde o consumo de cerveja é generalizado, analisou um universo de indivíduos entre os 45 e os 64 anos, o segmento etário com mais probabilidades de ocorrência de enfarte de miocárdio.

Os ressultados mostram que a probabilidade de enfarte diminui à medida que o consumo de cerveja aumenta até uma cerveja por dia, mas quando o consumo médio é de duas cervejas diárias o risco de enfarte é quase tão grande como entre as pessoas que não consomem cerveja.

Bobak atribui a protecção em relação aos enfartes de miocárdio ao próprio etanol (álcool) e não a outros elementos existentes na cerveja.

Um outro estudo conduzido por Bobak na República Checa revela que não há relação entre o consumo de cerveja – uma cerveja tem 45 calorias - e a obesidade, sendo que no caso das mulheres bebedoras de cerveja até se notam valores de obesidade inferiores aos das abstémicas. No entanto, o especialista preferiu não relacionar um factor com o outro, sublinhando serem necessários estudos mais aprofundados.

Bobak argumenta que a famosa «barriga de cerveja» é devida à ingestão de determinado tipo de alimentos como salgadinhos, batatas fritas e outros e não à cerveja propriamente dita, tudo associado a um estilo de vida sedentário.

Na sessão de divulgação dos estudos esteve presente Manuel Rocha de Melo, da Faculdade de Ciências da Alimentação e Nutrição da Faculdade do Porto, que apresentou um outro trabalho concluindo que a cerveja, se consumida de forma moderada, constitui «um óptimo complemento numa dieta saudável».

A cerveja, constituída por água, malte de cevada, outros cereais (maltados ou não) e lúpulo contém mais de 400 compostos que contribuem para a diminuição de incidência de doenças coronárias, prevenção de diabetes do tipo 2 ao reduzir os níveis de insulina e diminuição da incidência do cancro do colon e da diverticuloso, ao possuir quantidades consideráveis de fibra solúvel, disse.

Rocha de Melo apontou ainda um dos grandes benefícios da cerveja, a provenção da osteoporose, ao ser o alimento que contém maiores quantidades de silício, associado ao aumento da densidade mineral óssea.

No entanto advertiu também para a necessidade de moderação no consumo, a qual situou nos homens em meio litro por dia, enquanto nas mulheres o limite baixa para um quarto de litro/dia.

14-07-2004 14:42:31

terça-feira, 13 de julho de 2004

E tinha uma foto

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Cá está o magnífico estádio do Internacional de Porto Alegre, o Beira Rio.
O rio à beira do qual ele fica é o Guaíba. E ao fundo se pode ver a linda cidade que me viu nascer.
Aquele pavilhão ali à direita é o gigantinho, que costuma ser o lugar aonde as bandas grandes tocam em Porto Alegre. No meu tempo era assim pelo menos.
Na foto dá para ver também que Porto Alegre é bastante arborizada. Outra coisa que se vê é a habilitação da zona ribeirinha. Só uma observação: Porto Alegre não está caindo para a direita, como dá a entender a foto. A direita é que está caindo por lá.

Isso faz tanto tempo, agora é pior

ASSUSTADOR
"Já repararam, eu vou ser o presidente! AHAHAHHAHAHAH!"
O presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, afirmou-se disponível para as próximas presidenciais, eleições que julga capaz de ganhar se se candidatar, diz numa entrevista que o jornal Expresso publica na edição deste sábado.
Eu acrescento: ganha de certeza.
E planejo: uma viagem, enquanto o mal estiver assolando Portugal.
E sugiro: a Kapital como novas instalações destinadas à recepção de chefes de estado de outros países.
E brinco: um presidente, mas quantas primeiras damas?
E profetizo: um período de grande agitação na imprensa, em especial a VIP, a LUX, a Gente.
E rezo: Deus abençoe Portugal e seus cidadãos.

Mais vale tarde do que nunca, por isso estou publicando isto aqui

"Vale e Azevedo Esteve 30 Segundos em Liberdade
Por EDUARDO DÂMASO
Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2004, Jornal Público

Trinta segundos de liberdade foi o máximo que João Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica, gozou ontem, na sequência da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que ordenou a sua libertação devido a uma irregularidade formal na reavaliação da sua prisão preventiva pelo processo Euroárea, que se encontra em julgamento no tribunal da Boa-Hora. No julgamento, conhecido por "caso Euroárea", Vale e Azevedo responde pelos crimes de peculato (apropriação indevida de dinheiro do Benfica), branqueamento de capitais e falsificação.

Perto das 18h30 o advogado, que está preso desde 17 de Abril de 2002, pôs o pé fora do Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária e de imediato foi abordado por três agentes policiais que lhe exibiram uma notificação do juiz Ricardo Cardoso, presidente do colectivo que julga o processo Euroárea, a ordenar a sua detenção e condução pelas 11h00 de hoje ao Tribunal da Boa-Hora. Formalmente, Vale e Azevedo não ficou em prisão preventiva mas detido para assegurar a sua comparência na Boa-Hora
(...)
O PÚBLICO apurou que a manutenção de Vale e Azevedo em prisão preventiva também será pretendida pelo Ministério Público, já que se encontram ainda pendentes investigações a João Vale e Azevedo. A notificação, enviada ontem à tarde a Vale e Azevedo, procura resolver a questão formal levantada pela Relação mas não é dissociável daquilo que será considerado pelos juízes da Boa-Hora a "questão de fundo", ou seja, o facto de o antigo presidente do Benfica estar a ser julgado por crimes alegadamente cometidos no âmbito de três inquéritos distintos - Euroárea, o negócio da quinta de Riba-Fria e evasão fiscal -, bem como de estarem em curso outras investigações. Este complexo novelo levanta, pelo menos em teoria, a pertinência de avaliar a situação de Vale e Azevedo à luz dos três pressupostos da prisão preventiva: perigo de fuga, perturbação do inquérito e continuação da actividade criminosa.".

Quando se fica com pena da maneira como o Vale e Azevedo foi tratado, dá para ver a maneira como a justiça está.
Afinal até houve uma justificação legal para aquilo tudo.
Porém, o que arrepia é se poderá haver outra justificação qualquer. De ordem subjectiva do julgador. Mas isso é claro que não há. Vivemos num estado de direito, bolas!
Mas, mesmo este estado de direito dói. Porque nem sempre é um estado de justiça.
É interessante pensarmos que o Vale é uma figura mediática.
Quantos Vales haverão por aí que não ficamos a saber?
É favor não confundir o entendimento que tenho desta situação concreta, com o juízo de culpabilidade que se possa fazer relativamente ao Vale, no âmbito dos crimes a que responde.
Isso cabe ao Juiz do processo.

O fim de estágio

quinta-feira, 18 de março de 2004

Já faz quase um mês que não escrevo.
Mas podem ter a certeza que não é por preguiça, mas sim por absoluta falta de tempo.
Hoje, o primeiro dia depois de várias provas de fogo que tive, venho aqui dar um alô, mesmo sem saber muito bem o que escrever, porque não sei mesmo o que escrever...
Estava pensando numa frase, acho que é do Montesquieu, para pôr aqui e que diz o seguinte:

"Uma injustiça feita a um é uma ameaça feita a todos".

Não sei se esta frase é mesmo do Montesquieu, mas aproveito para dizer que ela está escrita numa das paredes de uma sala no Palácio da Justiça, sito na Avenida Marquês de Fronteira em Lisboa. O Palácio da Justiça não é nenhum Palácio! Mas também não faz mal, porque actualmente não se tem mais justiça. Que horror! Não é nada disso! É só que me lembrei daquela piada do dedo no umbigo, que acho que todo mundo sabe. E mesmo que não saibam, não vai ser o meu blog a contar esta anedota.
Mas posso explicar o seguinte: o Palácio da Justiça é aonde está o Tribunal Cível da Comarca de Lisboa, com diversas Varas (meu Deus, isto está tudo cheio de ironias) e Juízos. É um edifício enorme e um dos primeiros lugares que conheci em Lisboa, pois estudava numa escola ali mesmo ao lado, a Escola Preparatória Marquesa de Alorna.
Apesar de conhecer há tanto tempo a "forma" do Palácio, o seu exterior, apenas conheci o seu "conteúdo", interior, quando comecei a fazer o estágio de advocacia. E fiquei com a impressão de que parece um Hospital. Porquê? Não sei.
Bom, acho que cumpri a minha parte, convosco, mas principalmente comigo, de voltar a dizer-vos qualquer coisa.

E ainda queria dizer mais uma coisa, também de uma das paredes do Palácio, que também é uma frase que parece recheada de ironia:

"A justiça protege o homem íntegro".

Que bom.

A verdade, onde anda?

domingo, 21 de março de 2004

Como faz tempo que não escrevo, posso escolher um leque muito alargado de temas para comentar aqui.
Parece-me óbvio que nunca ia passar ao lado do tema do 11 de Março. Agora aliás, há "11" para tudo e se calhar ainda vai haver mais.
O 11 de Março é um conjunto indiscriminado de tristezas e erros. Toda a tristeza do terrorismo. Todas as mentiras do governo espanhol. Todos os erros da guerra ao terrorismo.
Os únicos que não erraram, em princípio, foram os espanhóis. Puseram a andar quem lhes mente. Vejam bem, nem é preciso se falar da posição que o P.P. espanhol tinha em relação à política internacional. Basta pensar nas mentiras e na gestão desta situação pós-atentado. Uma gestão que se baseou na ocultação e na mentira.
O povo espanhol passou uma mensagem que a classe política já tinha esquecido e sistematicamente põe na gaveta.
A mensagem é: "não nos mintam ou pagam pelas consequências".

REVOLUÇÃO

quarta-feira, 21 de abril de 2004

Abril, digam o que disserem, sejam fascizóides ou liberais, ou o raio que os parta, é REVOLUÇÃO!

O prazer de blogar

O prazer que me dá escrever aqui no blog ultrapassa, em larga escala, o cansaço dos meus dias trabalho.
Tento fazer um esforço, dou-me a pensar no que posso escrever, mas é francamente complicado. Viram, isto esteve "fechado para obras" tanto tempo. Claro que houve várias mudanças na minha vida, mas acho que já voltei a me organizar.
Já é complicado gerir o tempo que tenho, só com o trabalho!
Por isso que decidi que tenho mesmo de me disciplinar e escrever sempre que puder aqui um pouquinho, porque ter um blog moribundo faz que outras coisas morram na nossa vida.
Se eu deixasse morrer o blog, o próximo passo seria deixar morrer a leitura, os passeios, enfim, íamos indo passo a passo para a estagnação.
Bom, estou de volta, vamos ver por quanto tempo.
Espero que por algum tempo, porque escrever me dá um prazer muito especial, especialmente quando não se trata de direito, que é como sabemos o grande monopolizador de minha vida nos tempos que correm.
Adiante.

Bandeira

Este foi o europeu da bandeira.
Depois de muitos anos sem Portugal ter uma, eis que ela volta e faz uma daquelas aparições extraordinárias. Andava tão sumida e, como o amigo que vem nos visitar depois de muito tempo, chega, se aconchega em nossas vidas e de repente vai embora. Porque ela vai, não podemos ter ilusões.
Mas o que fica é a boa lembrança destas semanas em que ela representava toda a devoção que o país sentia pelos seus heróis, simbolizados tão bem pela mesma.
Assim, a bandeira passou a enfeitar todo o Portugal e passou a viver em nossas casas.
Seja com pagodes, tripés, cafeteiras ou castelos (mas quem se lembrou de pôr castelos na bandeira de Portugal?).

Ora aí está

"Quem tem medo compra um cão"

Paulo Portas

Quer-se uma surpresa

O Vitorino não quis chefiar o PS, catapultando o Sócrates a avançar para a liderança.
Já vi isto em qualquer lado.
Parece que os ambiciosos andam cheios de sorte.
Certo é que eles correm atrás e dão a cara.
Ok Sócrates, infelizmente tudo o que te posso desejar é que daqui a dois anos, após o "grande saque", sejas primeiro ministro.
Apesar de tu, caro amigo, falares a mesma linguagem do Santana.
Surpreende-nos, por favor.

segunda-feira, 12 de julho de 2004

Até amanhã

A falta de inspiração que por vezes se abate sobre alguém nunca devia de ser comentada ou criticada.
Já basta a insatisfação de não se conseguir escrever.

O aniversário que não se queria

UM ANO DE ACORDO LUSO-BRASILEIRO
A maioria ficou de fora

No dia 11 de Julho, completa-se um ano da assinatura daquele que ficou conhecido entre os imigrantes brasileiros, desejosos de regularizem sua situação em Portugal, como o "Acordo do Lula". Em 11 de Julho de 2003, a vontade política tanto do então 1º Ministro Durão Barroso como do Presidente Lula da Silva parecia clara: deu-se luz verde para a obtenção de visto de trabalho aos brasileiros em Portugal e aos portugueses no Brasil, chegados até aquela data, que estivessem integrados no mercado de trabalho.
Decorrido um ano, em Portugal, a maioria ficou de fora.
As regras impostas pelo governo português transformaram o processo de regularização numa verdadeira corrida de obstáculos. A Casa do Brasil baptizou-o de "O processo dos 7 guichés", os quais, na verdade, são mais de sete.
Passada a etapa de recenseamento em Julho e Agosto, desde Outubro de 2003 até o dia 6 do presente mês, o SEF remeteu 29 683 postais de convocação. Dos destinatários, apenas 17 088 candidatos compareceram aos balcões do SEF para a obtenção do visto de turista, mediante o pagamento de taxas e multas. Dos 17 088, só 13 267 ultrapassaram esta 2ª barreira. Destes 13 067, somente 7 100 obtiveram do IDICT o parecer favorável ao respectivo contrato de trabalho, após obrigação de apresentação pelo empregador de um processo composto por diversos documentos, destinados a atestar a regularização da empresa perante diversos entidades do Estado. O tempo médio de análise deste processo no IDICT é de dois meses.
Por fim, destes 7 100 somente 3 812, até 5/7/2004, viram estampado em seus passaportes o desejado Visto de Trabalho, após terem obtido o Registo Criminal no Brasil, um atestado médico em Portugal e marcado no Ministério de Negócios Estrangeiros o comparecimento a um Consulado português em Espanha ou outro país. Estes números foram obtidos junto à direcção do SEF. São números que falam por si.
No que se refere a despesas dos interessados, cada um que conseguiu chegar ao fim gastou não menos de
1 000 euros com o processo. Os 13 267 que prorrogaram o visto de turista pagaram, na maioria, 400 euros entre taxas e multas.
No que se refere a receitas advindas deste Acordo, desde Outubro de 2003 entraram nos cofres do Estado português, através do SEF, Segurança Social, Finanças e Consulados, não menos de 10 milhões de euros.

A Casa do Brasil de Lisboa lutou obstinadamente por este acordo. Apoiou decisivamente o governo português na fase de recenseamento. Prestou e continua a prestar informações e orientação a milhares de brasileiros e até a empregadores portugueses que a procuram.
E hoje, está profundamente frustrada.
Só queremos uma coisa: ajudar as pessoas a se regularizarem.
Por isso, a nossa proposta prática é: convocação de todos os brasileiros que, no âmbito do Acordo, ainda não obtiveram o Visto de Trabalho, promoção da resolução caso a caso dos que responderem à convocação e que queiram continuar no processo de obtenção do visto.
Cabe ao governo português dar um sinal de que quer dar passos concretos para que o número de vistos de trabalho concedidos aumente substancialmente e, assim, permita concluir que a aplicação do Acordo foi coerente, na prática, com a vontade política expressa em 11 de Julho de 2003.
Cabe ao governo brasileiro fazer valer a letra e o espírito do Acordo, cuja iniciativa partiu do Brasil.
A Casa do Brasil fica contente por aqueles que já obtiveram o visto ou vão obtê-lo nas próximas semanas. Mas não pode deixar de considerar o saldo do Acordo como negativo.
Os frustrados são muitos milhares. Devemos todos lutar para reverter esta situação, com espírito construtivo.
Com a Casa do Brasil, os imigrantes, como sempre, podem contar.

Lisboa, 9 de Julho de 2004.

A direção da CBL

domingo, 11 de julho de 2004

A Outra Rota

A Outra Rota - Paralamas do Sucesso

A F#m Dm A
Eu vou fechar as contas e me mandar
F#m Dm
Me ajoelhar, pedir perdão
A
Depois te perdoar
F#m Dm
Você não merece o que eu te fiz
A
Só pra te machucar
A7 D E
Como se o forte fosse eu


A F#m Dm A
Eu tou em outra rota pra um outro lugar
F#m
Eu quero as coisas certas
Dm A
Eu quero te falar


F#m Dm
Você não merece o que eu te fiz
A
Tentando te mudar
A7 D
Como se o certo fosse eu


A B/A D/A
Agora somos só nós dois olhando pros lados
A B/A D/A
Depois de tanta estupidez
A B/A D/A
Agora somos só nós dois olhando pros lados
A B/A D/A
Já nem te vejo mais


A F#m Dm
E acreditar, e acreditar
A
Mesmo sem ver as provas
F#m Dm
De cada corte corre sangue
A
E a vida se renova
F#m Dm
Você sabe o que eu já fiz
A
E do que eu fui capaz
A7 D A F#m Dm A
Mas fica tudo entre nós

Tudo pode ter um novo começo, quando as coisas melhoram.

Ok, devo confessar que fui um pouco apressado com a mudança de blog.
A imagem se sobrepôs a tudo e eu fui-me embora.
Porém, um blog não vive de fotos. Nem um governo. (Vais ver Santana!)
Por isso, cá estou de volta aos americanos, que mexeram nisso tudo e me possibilitaram este novo blog, organizadíssimo.
Lindo não acham?
Se acharem muito escuro me mandem um mail, posso pensar noutro ambiente.
Mas gostei mesmo desse.
Devo confessar que o outro blog, o da terra, não o achava tão bonito como o Blogspot, mas às vezes nos precipitamos nas apreciações que fazemos.
É muito bom nos precipitarmos, se não estaríamos sempre quietos num canto a pensar.
Mas depois, cai o pano, dá-se um clique e cá estamos outra vez no ponto de partida, prontos para as mais duras batalhas, como nunca.
E podem não acreditar, mas foi só mudar o ambiente do meu blog, que comecei imediatamente a ficar mais contente com a minha vida de uma forma generalizada.
O meu blog da terra é assim o meu bode expiatório. Pensem nesta expressão, ela não é nada vazia, nunca tinha sentido isto assim como hoje.
Não atingiram? Criem um blog e experimentem...
O bom de se sentir necessidade de escrever é a facilidade com que se pode fazer hoje em dia. Claro, que na Europa se pode dizer isso. Em África seria mais difícil. É pena, mas não é sobre isso que vim falar.
Que bom que existem mudanças e que bom que é poder mudar. Mudar de camisa, mudar de sapatos, mudar de visual. Era tão bom mudar às vezes de país, mas isto é mais complicado.
Bom, em anexo a este texto, vem a minha aventura, que se encerrou, com a terra.
Sucesso para o blog e para nós todos, é o que desejo.
E muitas mudanças.