Pronto, já embarquei de novo num negócio que me faz bem ao coração fazer. E é tão bom se sentir assim. Não acredito que se torne um vício. Já cheguei a pensar se seria. Mas não. Acho que agora virá um tempo de acalmia e de saber que fiz uma coisa ousada. Eu me compreendo e é o que basta para enfrentar os novos tempos e desafios. Uma coisa é certa: é absolutamente formidável a sensação de ter a vida nas mãos e ter vontade de correr atrás. Nisso eu posso realmente confiar em mim nos últimos tempos. Nessa coisa de correr atrás e querer perspectivar isso tudo. De dar algum sentido às coisas. Querer o melhor para mim. Quanto ao resto, avaliações, balanços, acertos, erros, isso sim estava pesado desde o início. Implicava e implica riscos. Por isso a melhor avaliação é a única possível: era pior ficar com a pulga atrás da orelha para sempre. Aliás até sublinho: muito pior. E estamos falando de uma questão muito sensível na organização de uma pessoa: na vida num sentido bem profundo, na verdade. Acho que não estou sendo pretensioso. O timing acabou, infelizmente para todos, sendo o mais correcto. Só não vim antes por obrigações e por querer ter vindo organizado para isso. Essa do timing certo, isso sim custou e custa, porque eu queria que ela estivesse aqui. Que nunca mais fosse embora ou que demorasse mais tempo a ir. Que tudo não passasse de um pânico, que tudo tivesse sido mal diagnosticado e hoje ela me dissesse rindo: e tu vieste correndo. Ainda tínhamos tanto que conversar.
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