Só para constar, o Inter ganhou: é campeão gaúcho. Meteu 3 gols no Olímpico, mas levou 2. Foi tudo para as grandes penalidades.
O Inter começou perdendo e escrevi um sms que dizia: agora só um milagre. Não sei se foi milagre. Mas o Falcão mexeu no time. Ele, que tinha se complicado, inventando um 3-5-2 suicida, meteu o time direito, em 4-4-2. E tirou o Juan, que estava adaptado, colocando o Zé Roberto. Mudou tudo. Outro time parecia ter entrado em campo, após 20 minutos de jogo.
Empatamos e viramos antes do intervalo. O segundo gol sim, foi meio que um milagre, porque o Andrézinho estava mancando, quando chutou aquela bola sobrada de um escanteio. Aliás, 30 segundos antes eu e meu irmão tínhamos comentado: porque ele ainda está em campo, mancando? Era para o gol. O reserva do Andrézinho é o melhor jogador do Inter: Oscar, de 19 anos. Entra e manda bala, o Oscar.
Depois veio o 3-1. Mas como nada pode ser fácil, o Renan, perto do fim, deixou uma bola que ele já tinha agarrado, caír na área. E o Borges, jogador em completo inferno astral, e que tinha saído do banco, fez 3-2.
Bom, daí o Renan, nas grandes penalidades, felizmente se superou (eu esperava isso - ele entende do assunto e devia estar muito puto da cara, com a valente burrada que fez). O que não quer dizer que não tenha de amargar um banco, porque quase colocou tudo a perder num lance fácil.
A história, no entanto, é a seguinte: o Inter ganhou um belo gauchão (sobrevalorizado pelas tristezas brasileiras e gaúchas na libertadores), disputadíssimo com o Grêmio, e levantou a taça no Olímpico. Agora é ver o que se pode fazer. O Inter tem um time que erra muito, uma defesa curtinha e goleiros que gostam de pegar penalties, mas que estão nervosos (ou são mesmo maus) para os 90 minutos.
Sem comentários:
Enviar um comentário