Agora o Inter tem a possibilidade de assumir a sua grandeza, outra vez, depois de amargar um brasileiro medíocre, um mundial que foi um descalabro, um gauchão sofrível (que ainda vamos ganhar) e uma Libertadores que está por um fio (e agora há esperanças). Roth ganhou foi a anterior Libertadores, com o time de Fossati. Grato, mas já não dava mais. A história patética da poupança de jogadores chega ao fim! Não há nenhum torcedor que não receba a notícia com um graças a Deus. Os gremistas, por seu turno, lamentam a saída, obviamente. A noção geral é a de que temos tudo, mas nos falta um técnico com vontade de ganhar e que fique chateado quando se empata com o Lajeadense ou se perde com o Jaguares, do México.
A semana passada o Muricy assinou pelo Santos e isso é uma pena muito grande. De novo não rola casamento com este técnico - depois de termos sido campeões de tudo, graças a ele também - por uma semana. Mas há alternativas: Falcão será, teoricamente e emocionalmente, a melhor delas. É de experimentar (a torcida quer e ele quer) e, aconteça o que acontecer, sempre guardar o respeito absoluto pelo grande maestro do Inter de Porto Alegre, Roma e seleção brasileira do fim dos anos 70. Acho que Falcão tem tudo para dar certo no Inter: o que vai acontecer é o retomar das nossas vitórias.
Na foto, o Inter campeão brasileiro em 1976, com Falcão. Seriam tri, em 1979.
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