quinta-feira, 14 de outubro de 2010

cartas inábeis

Estava com vontade de colocar um link e não coloco, porque estou muito triste. Que papelão!
Promete-se umas cartas e um gajo sente-se um parvo.
Em português do Brasil:
Promete-se umas cartas e um cara se sente um bobalhão.
E eu dizendo aos quatro cantos do mundo em quem voto. Defendendo. A esquerda, sim, a esquerda, já fica sabendo que uma certa pessoa não é só contra o aborto, mas contra mudar a legislação da matéria. E é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na verdade eu acho que eu não queria saber isso assim, preto no branco, porque talvez já soubesse que estas ideias não iam ser defendidas em contexto de presidenciais. Óbvio. E o outro soube fazer bem a coisa, está certo. Mas não posso deixar de dizer que sinto-me muito desiludido pela inabilidade demonstrada por ela e pelas ideias que a inabilidade agrega. Devia ter votado melhor no primeiro turno (está aqui um diabinho me dizendo ao ouvido) e agora valia tudo para não ter o outro senhor. Mas pelo menos eu estava mais tranquilo. Dois votos agora me parecem demasiado. Há um velhinho a quem devo desculpas. Não sei como a esquerda vai reagir. Sim, a base de apoio historicamente maioritária da escritora da carta. Acho que o segredo é votar nela, tentando fazê-la lembrar desse papelão que ela fez, em breve.
Continuo não querendo o outro senhor. Mas, por favor, não voltem a dizer para mim que Portugal é um país conservador. Não tolerarei.

1 comentário:

Anónimo disse...

ai, não dá tempo de ler tudo aqui!