Danton morre. Não há maneira dele perceber que é isso mesmo que lhe vai acontecer. Apesar de toda a história passada, a personagem acha que vai sobreviver. Bastava uma entrada rápida na Wikipedia para deixar de morrer todas as noites, e fugir. Mas ele insiste teimosamente. Eles não terão esta ousadia. Cai, tal como o copo que com um pouquinho de Douro fez o mesmo que um rio - o vinho espalhou-se rapidamente pelas fendas que existiam na mesa, fazendo dela a sua bacia hidrográfica.
Belíssima peça que vi ontem no Teatro Dona Maria II, encenada pelos Artistas Unidos. No passado vi uma outra, sobre o mesmo Danton, no Taborda, encenada pelo Teatro da Garagem.
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