Fim de tarde de Sábado, nos juntamos outra vez para tocar. Fazia tempo. Tivemos algum "ensaio" difícil antes. Este foi muito bom. Sem luz no teto a luz se espalhou pelo chão, pelos cantos, com uns candeeiros. As duas Epiphones Les Paul tocadas por dois gajos sedentos de tocar e cheios de vontade de tirar partido de todos os sentimentos/acordes/melodias positivas que saíssem dali.
Muito bom. Muito excelentemente bom. Compusemos 3 músicas. Se bem que fui eu que vi as outras duas. Tive de insistir e legitimar ao criativo delas que aquilo era música se quisessemos que assim fosse. Que não era preciso muito mais e que aquilo já era mais do que suficiente. Portanto, também gostei disso, compor e andar ali a experimentar coisas bem diferentes. Coisas diferentes e que são provenientes exatamente deste olhar menos sufocado de técnicas, de escalas e de caminhos que se aprendem a definir e que nos cortam um pouco a liberdade de ficcionar, se deixarmos. Aliás, enquanto fundamentava o seu valor, disse-lhe um "quem me dera voltar a ter esta perspectiva tão livre e desapegada a fórmulas perante o instrumento" (aliás, entre vários motivos que racionalizei, o melhor - talvez o único bom - para ter parado de ir a aulas).
* Efeito novo para o criativo de serviço.
2 comentários:
E foi assim, nessa tarde de Sábado que eles vibraram ao som de um conjunto de acordes mais ou menos desalinhados, mas sempre com a mesma convicção e ânimo. A música realmente é universal. Que muitos Sábados se manifestem da mesma forma. Abraço.
um grande abraço para ti criativo jp
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