quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Esculturas

Graciano Willen Barbosa
Não sei teu sobrenome, nem sequer o teu nome.
Não sei como tu és, como exprimes os teus sentimentos, ou para onde olhas quando estás à janela.
Não sei a cor dos teus olhos, o comprimento do teu cabelo, o tom da tua pele.
Apenas sei que um dia vais chegar e entrar no meu coração, como um daqueles poemas do Mário Quintana.
E vais sugerir que, ao invés de eu correr tanto, para chegar o mais longe e o mais depressa possível, eu faça umas escalas musicais, umas pausas de pintor, umas paragens para fazer esculturas no ar.

1 comentário:

Nanda disse...

Puxa, Gustavo... que poema lindo! Em particular à bonita referência à Quintana, que é um dos meus preferidos...
Abs.