segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

2005

2005 chegou.
Vem assim como uma lufada de ar fresco, querendo nós que ele signifique melhorias em relação a 2004.
2004 foi um ano complicado, conturbado e cheio de desgraças.
Teve a guerra americana no Iraque.
Morreram pessoas de relevo em Portugal (valem tanto como as outras pessoas, mas levam um pouco de nós quando vão, convenhamos).
Um destes falecimentos foi o de Maria de Lourdes Pintassilgo, que foi Primeiro-Ministro em Portugal, a única mulher que ascendeu a tal cargo, neste país. A morte dela foi na mesma noite que foi sabido que seria empossado Pedro Santana Lopes como Primeiro-Ministro. Sim, este, que alimentou tantas páginas de humor, tantos artigos do meu blog, tantos exemplos de incompetência.
2004 acabou, como se sabe, com o Tsunami asiático-africano, criado no meio do Oceano Índico, que varreu tudo em volta. Parecia que 2004 ainda queria despedaçar mais um pouco, numa fúria desesperada para arrasar o mais que pudesse, no menor tempo possível. Foi o que se viu e o que se vê. 140.000 mortos. Não sei se o Mundo já havia conhecido tantas mortes de uma só vez.
Vamos ver se 2005 assume a responsabilidade de nos trazer coisas boas e se não lhe vai pesar tamanha incumbência.
Que 2005 seja o ano da humanidade, da alegria, da repartição.
E o meu desejo para mim, em especial, para além de tudo o que pretendo que se concretize, é que eu passe a acreditar novamente que um outro Mundo é possível.

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