Um dos cds que comprei ainda em Porto Alegre foi o Seu Jorge e Almaz. Só nestas últimas semanas é que me dediquei a ouvi-lo. (uma das coisas boas de comprar muitos cds ao mesmo tempo é isso - ver o quanto eles rendem no tempo até à decisão de os sugarmos até ao tutano - isso é uma das minhas maneiras de experienciar a cena - dar tempo aos cds sabendo que o seu tempo chegará).
O Seu Jorge nunca me convenceu muito. Heresia talvez, dizer isso assim... Tive um enjoo enorme dele, com o cru e com aquele outro cd dele... Sul-América?* E não me aproximaria de mais nada dele. Mas este cd com os Almaz gostei muito e considero muito à frente. Muito bom mesmo. Um pouco fora do conceito anterior de Seu Jorge. Com coisas boas, como umas guitarras tocadas de forma muito espontânea, quase desajeitadas - no melhor sentido da palavra, muito groove - a sério - e com o guél de Seu Jorge quando canta em inglês. Parece, se não é, um cd gravado quase na íntegra em take direto. Se eu fosse o Seu Jorge este era o peixe que eu vendia. Bom, ele já vendeu, não tem nada a aprender... (escrevendo isso aqui aprendi que o cd é com os nação zumbi - está explicado!)
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