No meio de tantas coisas que me parecem complicadas, o que aconteceu com ela demonstra como nada é assim tão complicado. Lembro como ela cantava bem Madredeus. E como foram tempos divertidos aqueles em que ensaiavamos e tocavamos, lá no ACM. Tínhamos uma banda muito qualificada e que girava muito em torno da sua óptima voz. Nunca mais soube do seu paradeiro, a não ser acompanhando as coisas das novelas onde ela parece se ter especializado. E nunca vi uma única actuação sua em nenhuma delas. Mas é óbvio que estas experiências musicais sempre ficam. Tínhamos um grupo engraçado. O António, o David, o João Pedro, o Martinho, o Nélson, a Sónia e mais umas 4 ou 5 pessoas. Tocavamos num Hotel em Sesimbra, semana sim, semana não. Mas fixe mesmo foi tocar em Troia, para uma sala cheia, num Encontro Nacional da Juventude. Foi um fim de semana muito legal. O interessante daquela época é que eu achava que isso da música era tudo normal e que voltaria a acontecer na minha vida com extrema frequência. Nada disso. Foi um deserto até aos up, antes de ainda ter um outro projecto, bem complicado em termos de afirmação e conflitos pessoais, também no ACM. Basicamente eu e o baterista não íamos com a cara um do outro e ele tinha mais peso na relação de forças da banda. Um processo que culminou em atitudes duríssimas minhas. Nem parecia eu, mas eles mereceram. Voltando ao tema inicial, parece que está tudo muito complicado, muito preocupante. Resta torcer para que as coisas melhorem.
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