sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Simples
É mais ou menos simples.
Pega-se numa tela (pode não ser só uma), mais tintas e pincéis. Nada de muitas confusões, nada que possa atrapalhar ou estorvar ou atrasar. A não ser que o atrapalhar/estorvar/atrasar não seja desproporcional ao que se pretende. Muitas vezes não se pretende muito - chegar ao fim satisfeito é o bastante.
Depois, deita-se tudo lá para cima, com os pincéis ou com o que se achar melhor, até ficar bom de olhar. Se, para quem fez, não ficar bom de olhar é mau sinal. Péssimo. Até pode Jesus (ou outro gajo qualquer que seja de bem e que perceba algo sobre artes ou pessoas) descer à terra e dizer que está bom, que não vale a pena. Tem que ser bom para quem se dispôs a fazer e fez.
Se é muito abstrato, talvez um dia apareça para lá uma imagem no meio, ou não. Ou talvez entenda-se melhor a coisa. Ou talvez não se entenda nada. Também não é preciso entender.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Pautas
Há duas semanas compusemos uma música que nos deixou em euforia. E deixa sempre que a tocamos. Seria bom se fosse sempre assim, aliás.
Esta é a pauta!, que neste momento está pousada sobre um amplificador. Sim, ela é bem menos poética do que uma daquelas pautas todas feitas sob medida, com montes de linhas, bolinhas e claves. E é/está toda riscada, porque era preciso botar rápido no papel - o mais rápido possível - para recomeçar a tocar. Gosto dela toda riscada, diga-se.
Esta "pauta" teve pequenas alterações: mais uns riscos, umas palavras e "Bells" lá no topo, e continua sendo o que nos guia.
No Sábado tocamos das 15h30 às 18h30. Depois, fui a correr para o arraial e festas. Começamos a compor outra música. O ensaio terminou com promessas vãs e esperanças utópicas de tocar de novo no Domingo. Domingo foi o 25 de Abril. "Não dá para tudo" é uma expressão que detesto e com a qual não me resigno, mas o certo é que não deu, e também não fiquei mal servido no Domingo.
É engraçado que, diga-se o que se disser, seja boa ou não para os ouvintes, a música da pauta permitiu uma gigante satisfação aos que a tocam e, sinceramente, acho que é isso que conta.
Fórmulas
As coisas não estavam saindo muito bem e daí um deles disse em tom de brincadeira: o que falta é um pouco de cerveja!
A cerveja veio e ficou tudo muito melhor de repente.
A brincar se podem dizer as coisas mais sérias. E as coisas mais sérias e as fórmulas mais corretas podem não ser bem aquelas que estão nos livros.
Elétricos a passar
Hoje voltei a pé do trabalho, de novo. Mais do que um hábito é um gosto, especialmente se se fizer a linha do 28, mesmo a ver os elétricos a passar.
Sempre que passo no Largo das Portas do Sol e vejo o Tejo, o Panteão ao fundo, São Vicente de Fora, as casas na encosta, a esplanada nova, penso o quanto faz sentido estar aqui. É como se fosse uma síntese. Não um argumento, mas uma conclusão. E recordar todos os dias como tudo isso por aqui é mesmo bonito é muito importante, faz bem à mente e não é difícil.
Aliás a Graça tem, ainda por cima (mesmo por cima), a vista do Miradouro da Graça, o 28, o Teatro Taborda, o Tejo Bar e Alfama mesmo aqui ao lado. E estou deixando de lado muitas outras coisas.
Mesmo que não vá com muita regularidade aos sítios, e isso sinto bastante com o Taborda, é bom saber que estão mesmo aqui ao lado.
Agendamento
No dia 23 de Abril solicitei o agendamento de uma data para levar documentos/obter um novo passaporte brasileiro, no Consulado.
No dia 25 de Abril, às 10:38, responderam ao mail: já foi agendado, para 27 de Julho.
Maracatu no 25 de Abril!
O ritmo foi contagiante. Vejam aqui o vídeo.
Foi sem dúvida, nos últimos anos, a melhor presença da Casa do Brasil numa manifestação do 25 de Abril.
Tudo por causa do Bloco de Maracatu.
Foi mesmo legal. Para nós que descíamos como é óbvio, mas também para o pessoal que assistia e que ficava entusiasmado com os tambores.
Muita foto tirada, muitos elogios, muito cansaço dos "maracatenses" (isso sou eu inventando, cuidado) que desceram a Avenida da Liberdade inteira ritmando tudo o que estava em seu redor.
Já no arraial, no dia anterior, tinham dado uma grande apresentação, o "prime time" do arraial, segundo alguém me dizia, querendo que se repetisse a apresentação.
domingo, 25 de abril de 2010
Agenda cheia
Sexta: aniver, arraial; Sábado: telas, cds, tintas, são joão, livros, understood, guitarras, arraial, jantar de anos, monta desmonta; Domingo: lavar tudo, louça, roupa, arrumar, manif, esplanada, casa.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Pouca vergonha
Há um ano atrás eu escrevia de um jeito diferente.
Engraçado isso. Para já, não havia escrito quase nada em Abril. São praticamente os posts de Maio de 2009 que falam sobre Abril. E depois detecto, dá para detectar, que isso aqui andava mais sério.
Devem ser fases. Talvez em 2011 ache que isso aqui andava uma pouca vergonha em 2010.
Agora encerro, tenho de trabalhar e ir a festas.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sobre uma estúpida discussão
Se não tivesse havido proibições às viagens de avião, enquanto se estudava o assunto, e unzinho avião caísse, com as inevitáveis mortes de pessoas, estariam todos "caindo em cima" (má expressão, mas mantenho porque foi a que saiu) de quem teria permitido tal desumana irresponsabilidade. Felizmente não foi assim. E felizmente parece que, afinal, dá para voar. Seria melhor ter razão e termos o espaço aéreo fechado indefinidamente?
Ao que parece, uma vez na vida, uma decisão teve mais preocupação com as pessoas do que com, num sentido lato e concreto ao mesmo tempo, a economia.
Agora a discussão seguirá claro, alguém há de querer ser indemnizado pelos atrasos ocasionados por não se ter andado a brincar com as vidas das pessoas.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Heart
Na passada Sexta-Feira, depois da Festa do Jazz no São Luiz, ouvi uma indagação/afirmação/pergunta/resposta excelente sobre se as músicas instrumentais possuem uma letra oculta. Ouvindo The Heart Asks For Pleasure First, encontrei a minha letra oculta sobre ela. Certamente não é igual à do Michael Nyman.
Foi um ótimo exercício. Na verdade foi estupendo.
Pesadelo de peluche
Ando engonhando e arranjando desculpas para não comprar o bilhete. Não tinha a certeza se ir ou não.
Hoje ouvi isso aqui e a minha consciência me disse "acorda pá! não sejas totó!"
E estou com receio de me sentir um totó se os bilhetes já tiverem esgotado...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Desculpem lá
- Eh pá, a sério, desculpem lá, não fazia a menor ideia sobre isso... E agora?
- E agora perguntamos nós, como ficamos? Fazes esta sujeirada toda e vens dizer "desculpem lá". Estamos falidos pá! Percebes? Vão ser precisos centenas de milhares de souvenirs sobre esta tua bestialidade para pagar as multas!
- Oh pá, mas o que queriam que eu fizesse! Sabia lá sobre quotas de carbono e multas enquanto estava encerrado em baixo da terra! Porque nunca me enviaram uma sonda a falar sobre isso?
Conversa tida entre o Primeiro Ministro islandês e o Eyjafjallajokull, no dia seguinte às erupções.
Tipo assim
Às vezes é possível encontrar umas coisas muito divertidas em assuntos carregados de seriedade.
Tipo assim (desculpem mas "tipo assim" foi inventado de propósito para este post, percebi agora) 4 designações que dizem exatamente a mesma coisa, com palavras iguais, mas que estão ordenadas de forma diferente.
Voltas
Entras, fazes os teus solos, improvisas. E depois fazes essa parte, em que estás dizendo porque estamos tocando isso, a essência da música. Depois voltas a solar, improvisas. E daqui a pouquinho vens de novo com a mesma parte, lembrando a todos qual é a mensagem principal.
domingo, 18 de abril de 2010
Slash e MP3
Comprei o cd do Slash, onde ele convida um monte de gente para cantar com ele.
Neste momento estou pondo isso no meu MP3, mais o cd, já antigo, do Gilby Clarke e ainda os novos Guns.
E o melhor é que o MP3 aceitou tudo à primeira. Odeio aqueles cd's todos fechados que a pessoa compra (compra!) e tem de implorar para passar para o MP3. Dando nome aos bois, isso me aconteceu com os parvalhões dos Metallica.
De novo
Aproveita o sentimento de novo.
Faz as coisas à tua maneira, não precisas de orientação. Tu é que sabes se te parece bem, se soa bem, se está conforme com as tuas sensações. Só te meteste nisso para teres sensação de liberdade. Não te deixes agrilhoar pelo mais pequeno cadeadozinho.
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Eyakejafalakull
O Eyyakejafalakull não era um daqueles jogadores que jogavam na Noruega no tempo do Tore Andre Flo e o Fjortoft?
Ok, eu sei que não. Só porque o Eyakjukijdahdhakull é islandês.
Eyaafffafjajdhajkull
O Eyjafjallajokull está na Wikipedia, com os seus jökulhlaup e a Skógarfoss. Não preciso dizer que ele fica perto de Mýrdalsjökull, que isso todo mundo sabe.
Como sabem o coiso este Eyjafllaljukelaiikull resolveu deitar as cinzas para o ar, empoeirar o ambiente e parar os aviões no norte da Europa. Para aqueles que se queixavam da poluição dos aviões agora veio o Eyajahuehajjjhajkull destruir a reputação da Boeing, da Airbus, da Fokker e dos Tupolevs. E além de acabar com a concorrência quanto a lixo na atmosfera, ainda obrigou os aviões a olharem-no de baixo.
Eyjafjallajokull
Um vulcão com este nome horrível é evidente que um dia iria trazer grandes chatices e problemas.
E como se pode dar notícias sobre ele?
Quando o radialista tentar dizer "o Eyjafjallajokull está em erupção", antes de chegar ao "está em erupção" vai um médico entrar de rompante no estúdio para lhe desobstruir a garganta e pronto para lhe fazer respiração boca a boca, com o objetivo de o salvar daquelas terríveis convulsões.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Dici che il fiume trova la via al mare
Dici che il fiume
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come il fiume
Come il fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare
Miss Sarajevo - Passengers
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come il fiume
Come il fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare
Miss Sarajevo - Passengers
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Rendimento máximo
É preciso agarrar-se com toda a força às coisas boas e tirar delas rendimento máximo. Jogá-las para cima da mesa como trunfos aniquiladores de chatices e de negatividade. Apostar nelas como se valessem muito mais do que são. Talvez seja um pouco exagerado, mais ainda assim deve ser salutar.
É que há uma maioria muito alargada de chatices, que se tentam espalhar e que querem ser sobrevalorizadas. Elas têm uma certa força e tentam controlar a vida. É preciso tratar delas, é certo, para que não cresçam. Mas depois é fundamental atirá-las para o caixote do lixo ou para um buraco bem fundo ou deixá-las bem longe, para nunca mais poluírem o ambiente. É essencial esquecer, nunca mais permitir que atrapalhem e que nos gastem tempo e pensamento.
ONU
Isso na ONU é direitos humanos!
Ontem, enquanto assistia ao Benfica-Sporting no "Estádio" (bar no Bairro Alto) ouvi muitas coisas engraçadas. Infelizmente esqueci de muitas delas, mas essa que abre esse post foi boa demais e foi a propósito de uma falta.
Alice não fundamentada
Num post sobre Alice comentei o seguinte: "talvez por n esperar grande coisa, gostei do filme". Rolaram depois alguns comentários entre eles um "não quero acreditar que é uma questão de expectativas".
No seguimento dos comentários, acrescentei: "(...) para mim, acredito q foi uma questão de expectativas. gostei, mas n tou aqui a defender o filme. podia ser muito melhor. gosta-se de coisas sem se saber porque. q bom q é assim alias."
Aliás aqui já tinha dito que gostei do filme, sem fundamentar. Gostei do 3D, também disse. Não sei porque... As imagens nem eram melhores... Mas gostei de sentir a sensação das imagens a passearem na frente dos olhos. Também por ser diferente. Não irei pesar os prós e contras com afinco, tirando o preço do bilhete, mais caro em 3D.
E, na verdade, não é mesmo preciso ficar fundamentando tudo e comparando tudo. Há coisas que sim, como é óbvio, no trabalho. E aquelas que dão prazer fazer este exercício de racionalização para dentro e para fora. Mas não posso esconder que fiquei contente de perceber isso, mais uma vez, no seguimento dessa mini discussão.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Dentro da linha
Para que conste, ontem tocamos e foi muito bom. 18h20 às 20h30. Foi muito melhor do que na terça passada. Basta ser fim de semana. O tempo passou num já e eu estava mais consciente do que tinha de tocar. Mais centrado na música. Achava que não me ia safar muito bem sem o solo de referência por trás, mas correu tudo bem, dentro da linha.
Tocamos o "repertório", de 3 músicas, e começamos a compor uma música nova. Gastamos tempo nisso. Muito bom. Talvez essa nova possa ter voz. Não há é letra, ainda. Mas esta é daquelas que está mesmo a pedir. A melodia está por ali, à espreita, meio escondida, mas já à espreita. Tomara que saia rápido, letra e tudo.
Tocamos o "repertório", de 3 músicas, e começamos a compor uma música nova. Gastamos tempo nisso. Muito bom. Talvez essa nova possa ter voz. Não há é letra, ainda. Mas esta é daquelas que está mesmo a pedir. A melodia está por ali, à espreita, meio escondida, mas já à espreita. Tomara que saia rápido, letra e tudo.
Novembro é que era
Seria fantástico se o segundo alívio fosse em Novembro e não em Dezembro/Janeiro como costuma ser. Talvez já estejam organizados.
domingo, 11 de abril de 2010
Bola, tão bom bola
Um dos encantos de jogar futebol (e outros jogos também, mas este post é meu) entre amigos (pelo menos este meu grupo) é que, sendo a coisa absolutamente mais importante da face da terra durante aquela uma hora, com todas as alegrias, festejos, zangas, conselhos, chamamentos, exigências, negligências, discussões, euforias, elogios, críticas, motivações e desmotivações, tudo isso encerra quando acaba o jogo.
E as pessoas que se deram pontapés e se chatearam começam todas a conversar sobre a noite de ontem, sobre o trabalho de amanhã, sobre a vida em geral.
Apesar de toda esta transformação que até pode, para os desavisados que não jogam, ser visto como um ato irracional - que é - todos desejam que o próximo jogo chegue de uma vez para começar de novo todas as alegrias, festejos, zangas, conselhos, chamamentos, exigências, negligências, discussões, euforias, elogios, críticas, motivações e desmotivações, até acabar o próximo jogo.
Hoje só fiquei um pouquinho preocupado com aquela sarrafada feia logo após a minha sugestão para os novos da equipa, que ficavam a ver jogar os atacantes adversários: "entrem sempre com tudo na bola: se baterem no cara pedem desculpa e é falta e a vida segue". Depois, o amigo em causa (que fez muito bem de dar a sarrafada, sublinhe-se. Era preciso começar de algum jeito!) moderou a ordem, equilibrou o ímpeto, os atacantes dos outros viram que ele não era bobo, e tudo foi se compondo.
sábado, 10 de abril de 2010
Mudanças, convicções, alívios
É bom ver as coisas se mexendo e se compondo. E dando certo. É preciso acreditar tanto e jogar tanta energia positiva no ar para ultrapassar algumas coisas...
Parece que dia 23 é o dia a partir do qual há alívio o suficiente. Depois é ir gerindo. Difíceis e stressantes estes primeiros meses, que tiveram tão complicadas expectativas, anseios e perspectivas. Muitíssimo difíceis. Apenas lançarei os foguetes no dia em que a onda de alívio chegue, mas há grandes esperanças.
O ano ainda será um pouco complicado, haverá várias mudanças, mas mesmo nisso, parece que há uns quantos astros e estrelas que irão se conjugar positivamente em torno das alterações. Foi um outro alívio e a confirmação (ainda sem festejos e euforias antecipadas - atenção) de minhas convicções de que ninguém é insubstituível e que nenhum desastre ocorreria. E também pensava que as pessoas surgiriam. O que é preciso, às vezes, é desafiar um pouco o destino e dizer que também temos parte nele.
A transição, quando ocorrer - e ainda está longe - significará muito para mim. Não pretendo desperdiçar nenhum minuto que passe a estar disponível.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Baixinho
Não resisti a tocar um pouco, já no dia 8 de Abril, para não desaprender o que ontem fui trabalhando. Foi importante, em primeiro lugar porque estava cheio de vontade (e isso é tão bom e às vezes falta). Já sai tudo mais naturalmente. As minhas mãos já lembram de algumas frases por si, o que é essencial. Se eu for comandar entramos sempre atrasados.
Bem baixinho o som na aparelhagem e a guitarra só cantava para mim, via fone a sair da caixa de som direto para os meus ouvidos, porque não conheço bem os meus vizinhos e não os quero conhecer às 00:30 de um qualquer dia, com uma guitarra na mão e eles com cara de zangados.
Eu, no entanto, confesso que gostaria de ter um/a vizinho/a instrumentista. Iria tocar com ele/a, se ele/a concedesse. E não me importava que fosse a altas horas.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Foi bom
Ontem tocamos. Foi bom. Não se gravou. Na verdade, a criatividade daquela outra tarde de gravações foi quase um enigma para nós. Depois da sessão, depois do JP ir embora, ainda me dediquei a tentar apanhar todos os solos que felizmente (na verdade, que enorme felicidade! já perdi tantos por me esquecer) registamos. Foi bom. Toca-se 4 vezes uma música de 7 minutos, mas a sensação é de que passaram 4 minutos, ao invés de 28.
Para mim é sempre pior tocar durante a semana, depois de um dia de stress. Já sabia isso do tempo do último período que tive aulas. Era infinitamente melhor tocar a um Sábado de manhã (ainda que tivesse dormido 3 horas) do que em qualquer dia da semana ao fim da tarde. O trabalho contamina o corpo e os anticorpos usam uma dose grande da inspiração, concentração e criatividade que devia ser reservada para a música.
Trabalhamos em mais uma música, no seu esqueleto. Watchtower, nada de nada (que há um consenso da necessidade de trocar o nome) e translucidências não ficaram muito bem tocadas.
Mas mesmo isso de não as tocar muito bem foi bom.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Dá que pensar, parte 2
Vai uma pessoa no teu lugar, faz um ótimo trabalho, diverte-se e ainda liga para te contar sobre como aquilo foi interessante. E tu dizes, então cuidas disso até ao fim. E ele diz, claro, claro, entusiasmado.
Dá mesmo muito que pensar.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Movimento
(...) abria a sua maleta e pegava os seus vários tipos de pincéis, destinados a trabalhar com grande minúcia cada uma das várias imagens que compunham os seus quadros (...) demorava horas pintando cada árvore, cada janela, cada monte (...) as folhas das árvores, os seus galhos, tudo parecia estar ali plasmado, como na vida real (...) os cavalos corriam no campo e o vento parecia movimentar os campos de trigo (...)
Shutter Island
Achei Shutter Island muito bem feito e perturbador.
Fiquei perdidaço. Acho que esse era o objetivo de Scorcese.
Understood
Parece que amanhã os Understood se juntam para tocar.
Vamos ver se eles gravam melhor as músicas e músicas melhores.
Rotta84
Nos meus blogs da cidade baixa incluí o prometedor Rotta84 que, para detonar com a minha organização (que já não era lá essas coisas), é escrito a partir do Planalto Central.
Ah, ontem aposentei de "músicas" o agora vazio myspace "How comes the constelations shine" ou algo assim do género. Era bom e fiquei triste, por isso esta forma meio negligente de tratar do assunto.
Mini (mesmo mini) férias
De um mail que acabo de enviar:
Foi uma boa páscoa, trabalhosa nuns dias, tranquila noutros.
domingo, 4 de abril de 2010
Arriving somewhere
Passei semanas ouvindo Linkin Park no carro. Hoje levei os Porcupine Tree a passearem comigo. Não dão hipótese. São das melhores coisas que existem no actual panorama musical. Tinha saudades deles. Na verdade, não gostei muito do último trabalho deles e estava um pouco afastado.
Não fui vê-los na Incrível Almadense, pensei, quase de imediato, ao ouvir o cd no carro. Mas era quase impossível ir ao show, do outro lado do rio, durante a semana. É pena.
Arriving somewhere but not here é uma das melhores músicas que ouvi, é das músicas que mais gosto de ouvir. Passa muita energia.
Fazia tempo que não escrevia sobre Porcupine. Pensava que tinha escrito mais, aliás. A outra vez que escrevi foi aqui.
Relatórios e feriados
Hoje terminei um complemento a um relatório importante. Dos 4 dias para descansar, 2 investi nisso. Vale a pena. Fico mais liberto para outros trabalhos. Fico mais descansado. Mas toda esta burocracia dói. E é muito irracional. Talvez seja propositada. Influi, é óbvio, no desgaste e, por conseguinte, nos balanços. Eu os farei.
Aquário
Já me disseram que quando coloco Buckethead no som, a atmosfera de minha casa transforma-se num aquário. É, talvez pareça. É muito bom para escrever, por exemplo. É ele quem está segurando os posts de hoje, me ajudando a escrevê-los. Ele ajuda muito nas minhas outras atividades criativas também. Muito. Ele, Dead Combo, Norman, Norberto Lobo e Joe Satriani. Os understood também ajudam, mas como têm poucas músicas o negócio não rende e troco depressa.
Hoje também este aquecedorzinho ajuda. Está bem frio.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Feriado entre papéis
Uma das hipóteses de feriado é dedicar-se a fazer uns relatórios que tiram o sono. Pode ser importante para a próxima semana. É uma chatice sim, mas custa mais se não se fizer. E ontem não custou muito. Como não sou eu a fazê-los sempre e nunca sou eu a coordenar isso, até é um pouco divertido. É bom dizer: "manda que eu faço. O que procuro? O que faço a seguir? ".
Vou indo fazê-los. Pego o 28, passo por Alfama, Portas do Sol, Miradouro de Santa Luzia, Baixa. Caminharei até ao Bairro Alto. Antes tomo um café na Graça.
Amanhã é Sábado, espero não ter de trabalhar mais, mas o relatório quero que termine tão breve quanto possível para eu não precisar escrever muitos mais posts sobre ele.
The understood project
Os Gube já não são Gube, são "the understood project". Não percebi muito bem porque, mas já alterei lá em músicas.
Leituras: Roma, escravatura e preguiça
Depois de terminar "Roma - A ascensão e queda de um império", de Simon Baker, volto a ficar um pouco perdido na literatura.
Estou tentando ler "O grito da preguiça", de Sam Savage e "Espartaco", de Max Gallo.
Vamos ver no que dá. Nenhum está possibilitando leitura compulsiva, como aconteceram com os dois últimos "romanos". Aliás por isso leio dois livros ao mesmo tempo.
Foi interessante ler as duas Romas de Simon e Indro uma após a outra. Aprendi coisas que não tinha aprendido com Pierre Grimal. Cada autor faz uma diferente leitura e vê-se que se apegam a diferentes episódios com maior profundidade. Como os assuntos são muitos, aprende-se com essa diversidade de pontos de vista.
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