Nos jogos olímpicos competem os melhores dos melhores. Todos estão a procura do mesmo: a sua superação.
Para uns, superar-se é chegar em primeiro. Para outros é ganhar 8 medalhas de Ouro. Ainda para outros, superar-se é ganhar uma medalha qualquer, ou passar de uma qualificação. Ou ficar perto de qualificar-se, com melhor tempo do que tinha.
Com este nível competitivo é completamente normal que nem toda a gente ganhe e é normal que o participar na prova já seja uma vitória, para países que investem menos em desporto (ou que investem só no futebol).
Na verdade, apesar de toda esta pressão das medalhas, que certamente é milenar, os jogos não são provas isoladas, em que se chega ali e como que por milagre as coisas vão ao sítio e faz-se, por acaso, melhor do que os outros. E pior, há apenas 3 medalhas para dezenas de candidatos às mesmas, com o detalhe de umas valerem mais do que as outras.
Mas, apesar de não ser uma prova isolada em termos de condição de vitória, em si mesmo os jogos são isolados das outras provas. Por isso, o que se passa ali não é um resumo ou uma síntese do que se vem passando ao longo do ano. O primeiro do ranking, ou o que tem a melhor marca, ou o que tem maior regularidade, pode não conseguir ser o primeiro, o segundo ou mesmo o terceiro nos jogos. Poderá falhar, por um qualquer motivo ou sem qualquer explicação aparente.
Enfim, relato aqui uma série de banalidades, um monte de coisas que é só raciocinar e se chega lá, porque parece que o bom senso está absolutamente afastado destes jogos, pelo menos na comunicação social. É difícil entender tanto destrutivismo e falta de solidariedade. "Eles" falharam, "eles" não se corrijem, "eles" que mesmo com o nosso dinheiro pisam a raia, não acertam no alvo e correm devagar.
Não sei se ainda se lembram? "O importante é participar". Céus, como ouvi isso. Claro que um atleta quando está lá dentro ou logo que sai de uma prova tem um certo direito ao "mau perder", com os limites impostos pelas regras do jogo. Depois de algum tempo, que não convém ser muito, até pela sanidade mental do atleta, a prova vai ser esquecida (ou parcialmente esquecida, valendo como experiência) pois há mais desafios pela frente.
Agora ficarem buzinando nos ouvidos de quem competiu considerações acerca das suas intenções ou da sua seriedade nas provas é inqualificável.
Para uns, superar-se é chegar em primeiro. Para outros é ganhar 8 medalhas de Ouro. Ainda para outros, superar-se é ganhar uma medalha qualquer, ou passar de uma qualificação. Ou ficar perto de qualificar-se, com melhor tempo do que tinha.
Com este nível competitivo é completamente normal que nem toda a gente ganhe e é normal que o participar na prova já seja uma vitória, para países que investem menos em desporto (ou que investem só no futebol).
Na verdade, apesar de toda esta pressão das medalhas, que certamente é milenar, os jogos não são provas isoladas, em que se chega ali e como que por milagre as coisas vão ao sítio e faz-se, por acaso, melhor do que os outros. E pior, há apenas 3 medalhas para dezenas de candidatos às mesmas, com o detalhe de umas valerem mais do que as outras.
Mas, apesar de não ser uma prova isolada em termos de condição de vitória, em si mesmo os jogos são isolados das outras provas. Por isso, o que se passa ali não é um resumo ou uma síntese do que se vem passando ao longo do ano. O primeiro do ranking, ou o que tem a melhor marca, ou o que tem maior regularidade, pode não conseguir ser o primeiro, o segundo ou mesmo o terceiro nos jogos. Poderá falhar, por um qualquer motivo ou sem qualquer explicação aparente.
Enfim, relato aqui uma série de banalidades, um monte de coisas que é só raciocinar e se chega lá, porque parece que o bom senso está absolutamente afastado destes jogos, pelo menos na comunicação social. É difícil entender tanto destrutivismo e falta de solidariedade. "Eles" falharam, "eles" não se corrijem, "eles" que mesmo com o nosso dinheiro pisam a raia, não acertam no alvo e correm devagar.
Não sei se ainda se lembram? "O importante é participar". Céus, como ouvi isso. Claro que um atleta quando está lá dentro ou logo que sai de uma prova tem um certo direito ao "mau perder", com os limites impostos pelas regras do jogo. Depois de algum tempo, que não convém ser muito, até pela sanidade mental do atleta, a prova vai ser esquecida (ou parcialmente esquecida, valendo como experiência) pois há mais desafios pela frente.
Agora ficarem buzinando nos ouvidos de quem competiu considerações acerca das suas intenções ou da sua seriedade nas provas é inqualificável.
Sem comentários:
Enviar um comentário