A Brisa, auto estradas de Portugal, deseja a todos um Natal em segurança:
Deixem os vossos cartões de crédito em casa e afastem-se dos Shopping Centers e Hipermercados.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2005
Tomem lá: temos o Lisboa-Dakar!
Um Lisboa-Dakar! E vem mais dois aí, nos próximos dois anos.
Claro que esta extravagância só podia ser patrocinada pela única entidade que pode enriquecer os portugueses: o Euromilhões.
O pão e o circo estão aí fora mesmo. É só ir à janela!
Já nem precisa se esconder nada! Já nem é preciso ter vergonha!
É como o Guterres e a internet (não sei se lembram, Portugal tinha mais ligações de internet do que muitos países da União Europeia). Somos o país mais atrasado da União Europeia, mas temos o Lisboa-Dakar! Quase me esquecia que também temos a maior árvore de Natal da Europa, um facto muito importante.
Atenção aos portugueses que acompanharem a competição para além do estreito de Gibraltar. Poderão não conseguir entrar pelas fronteiras de Ceuta e Melilla.
Claro que esta extravagância só podia ser patrocinada pela única entidade que pode enriquecer os portugueses: o Euromilhões.
O pão e o circo estão aí fora mesmo. É só ir à janela!
Já nem precisa se esconder nada! Já nem é preciso ter vergonha!
É como o Guterres e a internet (não sei se lembram, Portugal tinha mais ligações de internet do que muitos países da União Europeia). Somos o país mais atrasado da União Europeia, mas temos o Lisboa-Dakar! Quase me esquecia que também temos a maior árvore de Natal da Europa, um facto muito importante.
Atenção aos portugueses que acompanharem a competição para além do estreito de Gibraltar. Poderão não conseguir entrar pelas fronteiras de Ceuta e Melilla.
Ultra Vai
Em minha frente está a capa de Alive in an Ultra World, excelente disco de Steve Vai.
As músicas do mesmo foram compostas enquanto Steve estava a fazer um tour. Cada uma delas é dedicada a um país diferente e a maior parte delas é gravada ao vivo.
A faixa dedicada a Irlanda, "Whispering a Prayer" é uma jóia de valor inigualável. Parece exagero, mas não é.
E já que até a Grécia mereceu uma música (para quem não sabe são os nossos grandes concorrentes por um lugar na cauda da União Europeia) é óbvio que algo estaria reservado a Portugal: uma faixa chamada Gentle Ways (Brandos Costumes). Será assim tão bom ter brandos costumes?
"Playing the guitar effortlessly is a sanctuary of divine personal revelation. The modern day virtuoso refuses to die!"
Steve Vai
Tortol e os advogados
O blog, do Tortol, "o Pensador", parado desde Julho de 2005, tem estas duas piadas bem engraçadas sobre advogados.
UM PROFESSOR DE DIREITO DIZ AOS ALUNOS :
"NUNCA ESQUEÇAM: ALGUMAS CAUSAS SE GANHAM, OUTRAS SE PERDEM, MAS TODAS SE COBRAM !"
--------------------------------------------------------------------------------
DURANTE UMA AUDIÊNCIA O PROMOTOR GRITA: "V. EXª É UM MENTIROSO !"
O ADVOGADO DE DEFESA RETRUCA : "V. EXª É UM VENDIDO !"
O JUIZ SE MANIFESTA: "COM AS PARTES IDENTIFICADAS NOS AUTOS PROSSIGAMOS A AUDIÊNCIA".
UM PROFESSOR DE DIREITO DIZ AOS ALUNOS :
"NUNCA ESQUEÇAM: ALGUMAS CAUSAS SE GANHAM, OUTRAS SE PERDEM, MAS TODAS SE COBRAM !"
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DURANTE UMA AUDIÊNCIA O PROMOTOR GRITA: "V. EXª É UM MENTIROSO !"
O ADVOGADO DE DEFESA RETRUCA : "V. EXª É UM VENDIDO !"
O JUIZ SE MANIFESTA: "COM AS PARTES IDENTIFICADAS NOS AUTOS PROSSIGAMOS A AUDIÊNCIA".
Idealista
Adorei a seguinte caracterização que a Babs Spider, responsável pelo blog Bob e Metafísica... ou?, faz de si própria.
Quem sou eu
sou uma daquelas estudantes de direito idealistas que acreditam em justiça e gostariam de mudar a realidade em que vivemos (e já perdi a conta de quantas pessoas disseram que um dia pra sobreviver ou simplesmente ficar rica eu vou largar esses ideais... alguém quer apostar?)
É uma pena que este projecto esteja parado desde Maio de 2004.
Confesso que o último post do blog me deixa um pouco preocupado:
Wednesday, May 19, 2004
eu ia continuar falando de ação direta, reclaim the streets, movimento punk e outras coisas mas acabei de passar 4 hs tomando soro no hospital. então realmente vai ter de ficar pra outro dia. Uma pena!
Quem sou eu
sou uma daquelas estudantes de direito idealistas que acreditam em justiça e gostariam de mudar a realidade em que vivemos (e já perdi a conta de quantas pessoas disseram que um dia pra sobreviver ou simplesmente ficar rica eu vou largar esses ideais... alguém quer apostar?)
É uma pena que este projecto esteja parado desde Maio de 2004.
Confesso que o último post do blog me deixa um pouco preocupado:
Wednesday, May 19, 2004
eu ia continuar falando de ação direta, reclaim the streets, movimento punk e outras coisas mas acabei de passar 4 hs tomando soro no hospital. então realmente vai ter de ficar pra outro dia. Uma pena!
Um homem com sapiência
"A estrutura do clube é fantástica. Conheci vestiário, conheci todas as dependências do clube e pode ter certeza que é um dos melhores clubes em estrutura que eu já passei. O Inter hoje tem um dos melhores elencos do Brasil e tem totais condições de disputar todos os títulos deste ano, principalmente a Libertadores. O foco maior, realmente, será a Libertadores e com o time que o Inter tem hoje, com certeza chegará às finais", disse Fabiano Eller, nova contratação para a zaga do Internacional de Porto Alegre.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
Fiscalidade, ficção, poesia, gastronomia e consumo responsável
Tenho um livro que se chama "Mais e menos valias".
Uma coisa completamente escabrosa, relacionada com Fiscalidade. A capa do livro é como um cordeirinho que guarda no seu interior dragões que cospem fogo e chagas.
O único refúgio onde não chegam as chamas chagadas (o que é isso?) é a poesia.
No entanto, refugio-me no anterior post, para escusar-me de copiar para aqui alguma bela poesia do Albano Martins.
Porém, cabe ainda aqui uma dúvida insondável. Para quê então abrir o cordeirinho? Por acaso estamos pensando em chacina ou em churrasco?
Minha nossa, o que faltava agora era isto, vegetarianismo e direitos dos animais a esta hora!
Não ia eu ler? Vou.
Uma coisa completamente escabrosa, relacionada com Fiscalidade. A capa do livro é como um cordeirinho que guarda no seu interior dragões que cospem fogo e chagas.
O único refúgio onde não chegam as chamas chagadas (o que é isso?) é a poesia.
No entanto, refugio-me no anterior post, para escusar-me de copiar para aqui alguma bela poesia do Albano Martins.
Porém, cabe ainda aqui uma dúvida insondável. Para quê então abrir o cordeirinho? Por acaso estamos pensando em chacina ou em churrasco?
Minha nossa, o que faltava agora era isto, vegetarianismo e direitos dos animais a esta hora!
Não ia eu ler? Vou.
A morte do Blogue de Esquerda
O Blogue de Esquerda deixou de ser actualizado.
Acho que é isso que se chama a morte de um blog: o facto de deixar de ser actualizado. As pessoas deixam de escrever, mas a obra continua aqui na internet. E não viram ruínas. Os factos talvez, mas a escrita nunca se arruina.
Na hora da despedida, escreveram-se vários posts relacionados com o fecho do BdE, pelos seus autores.
Este aqui é imperdível: BLOGS, MODO DE USAR
Acho que é isso que se chama a morte de um blog: o facto de deixar de ser actualizado. As pessoas deixam de escrever, mas a obra continua aqui na internet. E não viram ruínas. Os factos talvez, mas a escrita nunca se arruina.
Na hora da despedida, escreveram-se vários posts relacionados com o fecho do BdE, pelos seus autores.
Este aqui é imperdível: BLOGS, MODO DE USAR
quarta-feira, 28 de dezembro de 2005
Falar bem português: a palavra Negócio
Existe uma nova definição para a palavra negócio.
Negócio passa a significar a partir de hoje: sobre o que já está escrito.
Descobri esta nova interpretação numa conversa com Timbuktu, no MSN Messenger.
Passo então a citar tão sapiente e erudito diálogo, que culminou na magnífica explanação da douta significação, que, manifestamente, não está ao alcance de qualquer mente. Mente esta que tem de ser moderna, para sorver todo o potencial que cada palavra tem a oferecer a todos nós, humildes oradores, que buscam a troca de experiências intelectuais.
Ora, estavamos a debater alterações a incluir na parte jurídica de um site na internet, quando:
Timbuktu diz:
tens algo escrito?
Guz diz:
alteraçoes nepia, mas é so fazer, demora um pouco
Timbuktu diz:
faz e manda
Guz diz:
tenho de fazer ja em cima dos negocios eu acho
Timbuktu diz:
negocios?
Guz diz:
capital, negocios, dinheiro, dolar, acoes
Guz diz:
n
Guz diz:
eu faço sim
Timbuktu diz:
sobre o q ja existe
Guz diz:
mas tenho de consultar e ver o q ha para fazer
Guz diz:
isso
Guz diz:
negocios: sobre o que ja existe
Guz diz:
boa definição
Guz diz:
gosto destes dialogos no msn, permitem-me sempre actualizar meu blog
Timbuktu diz:
cita-me, não te esqueças
Guz diz:
ok
Timbuktu diz:
"Timbuktu"
Guz diz:
claro, vou citar todo o dialogo, a partir do "tens algo escrito?"
Guz diz:
o dialogo esta muito claro, parece os da quadratura do circulo
Negócio passa a significar a partir de hoje: sobre o que já está escrito.
Descobri esta nova interpretação numa conversa com Timbuktu, no MSN Messenger.
Passo então a citar tão sapiente e erudito diálogo, que culminou na magnífica explanação da douta significação, que, manifestamente, não está ao alcance de qualquer mente. Mente esta que tem de ser moderna, para sorver todo o potencial que cada palavra tem a oferecer a todos nós, humildes oradores, que buscam a troca de experiências intelectuais.
Ora, estavamos a debater alterações a incluir na parte jurídica de um site na internet, quando:
Timbuktu diz:
tens algo escrito?
Guz diz:
alteraçoes nepia, mas é so fazer, demora um pouco
Timbuktu diz:
faz e manda
Guz diz:
tenho de fazer ja em cima dos negocios eu acho
Timbuktu diz:
negocios?
Guz diz:
capital, negocios, dinheiro, dolar, acoes
Guz diz:
n
Guz diz:
eu faço sim
Timbuktu diz:
sobre o q ja existe
Guz diz:
mas tenho de consultar e ver o q ha para fazer
Guz diz:
isso
Guz diz:
negocios: sobre o que ja existe
Guz diz:
boa definição
Guz diz:
gosto destes dialogos no msn, permitem-me sempre actualizar meu blog
Timbuktu diz:
cita-me, não te esqueças
Guz diz:
ok
Timbuktu diz:
"Timbuktu"
Guz diz:
claro, vou citar todo o dialogo, a partir do "tens algo escrito?"
Guz diz:
o dialogo esta muito claro, parece os da quadratura do circulo
terça-feira, 27 de dezembro de 2005
Combate ao stress
Finalmente na internet, a cura definitiva para o stress.
http://bluestrattos.planetaclix.pt/bubblewrap.swf
Sugiro a utilização continuada ao longo de todo o dia, em todas as pausas do trabalho.
http://bluestrattos.planetaclix.pt/bubblewrap.swf
Sugiro a utilização continuada ao longo de todo o dia, em todas as pausas do trabalho.
Vitória de Portugal - parte III
"Sei que Portugal pode vencer...
por muitos até.
O Gabriel Alves disse-me que jogaremos em 4-4-2, com alas bem abertos e 2 avançados centro"
Cavaco Silva
por muitos até.
O Gabriel Alves disse-me que jogaremos em 4-4-2, com alas bem abertos e 2 avançados centro"
Cavaco Silva
Vitória de Portugal - parte II
Acho que o cartaz de Cavaco Silva podia ser escrito sem qualquer pontuação, de maneira a que se desse mais ênfase ao seu conteúdo.
Ficaria assim:
"Sei que Portugal pode vencer Cavaco Silva"
Como se vê, o próprio interesse nacional ficaria mais salvaguardado.
Ficaria assim:
"Sei que Portugal pode vencer Cavaco Silva"
Como se vê, o próprio interesse nacional ficaria mais salvaguardado.
Vitória de Portugal - parte I
"Sei que Portugal pode vencer"
Cavaco Silva
Qual jogo? O homem não percebeu que Portugal já se classificou para o Campeonato do Mundo? Estará ele fazendo previsões já para o grupo de Portugal na Copa da Alemanha?
Neste caso também sei que Portugal pode vencer.
Cavaco Silva
Qual jogo? O homem não percebeu que Portugal já se classificou para o Campeonato do Mundo? Estará ele fazendo previsões já para o grupo de Portugal na Copa da Alemanha?
Neste caso também sei que Portugal pode vencer.
Vou ser feliz e já volto
O Paulo Miklos me disse que vai acontecer de novo.
Depois todos vão lembrar, vão até falar que "mamãe disse... papai disse...".
Mas eu não tenho todo o tempo.
Aliás, o que você me diz? Diga-me hoje. Porquê? Por querer saber, este é o motivo!
Não é preciso colocar tudo num plano idêntico a uma lâmina de vidro, a uma orgia completamente sem amor. Caso desconheças, podem tocar sinos entre os anjos. Sim, mesmo quando se trata d'o milagre do ladrão.
Depois todos vão lembrar, vão até falar que "mamãe disse... papai disse...".
Mas eu não tenho todo o tempo.
Aliás, o que você me diz? Diga-me hoje. Porquê? Por querer saber, este é o motivo!
Não é preciso colocar tudo num plano idêntico a uma lâmina de vidro, a uma orgia completamente sem amor. Caso desconheças, podem tocar sinos entre os anjos. Sim, mesmo quando se trata d'o milagre do ladrão.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2005
Sementes
Olhou para os livros todos e não teve vontade de ler nenhum.
Olhou para o seu violão, para os discos, mas não quis ouvir nada.
Pegou no computador portátil e digitou: nada, não quero nada. Mais nada.
Tirou as letras do itálico e começou a escrever normalmente, ainda a pensar sobre o que poderia dissertar. Mas nada o inspirava, nem o ruído dos passáros na rua.
De repente, apareceu algo. Uma pequena frase começou a surgir em sua cabeça, que ele tinha dificuldades de apreender, mas que ia se intensificando...
... procuro uma palavra, mas o meu caderno de anotações está tão cheio, que não é fácil encontrar a correcta ...
A procura por nós próprios é cada vez mais difícil neste mundo tão massificado. As pessoas cada vez mais voltam as costas para si mesmas. Tiram fotos de monumentos sem os verem, comem comidas sem sabor, pensam que pensam, mas não pensam.
Na verdade, o que todos querem é saber o que os outros pensam acerca de um assunto e tentar achar o mesmo. O melhor critério (se não o único) é o da maioria. Todos querem vestir a mesma roupa, trocando apenas as marcas e as cores.
"Que horror! O pessimismo que eu verto aqui também tem um pouco a ver com isto. Devo estar a ser fortemente influenciado pela crise e pelo défice".
"Se eu plantasse numa horta sementes iguais às palavras que escrevi hoje, com certeza as sementes já iriam tão maduras e tristes para a horta, que quando se desse o nascimento das plantinhas, as mesmas já trariam todos os frutos apodrecidos".
Parou reflectiu, tentou encontrar significado para as poucas frases que havia escrito. Percebia menos de agricultura do que de escrita, menos de escrita do que de leitura, menos de leitura do que de filosofia e, sem pretensão nenhuma, haviam brotado dos seus dedos aquelas palavras todas. Vãs? Com sabedoria?
"Hoje vou encher a horta de sementes novinhas, inocentes e sem preconceitos.
Vou deixá-los crescer em paz, sem enchê-las de pessimismo. Sem velhos do Restelo.
E, espero que as sementes esqueçam que deveriam ser apenas plantinhas na horta e consigam transformar-se em passáros, para voarem para longe do lugar onde apenas servem um fim: serem exploradas, até ao mais ínfimo dos seus frutos, de sol a sol, sem nunca ninguém lhes dizer o quanto os seus frutos são bons, o quanto trazem sabor às mesas, quão agradável é o odor e paladar que proporcionam".
Olhou para o seu violão, para os discos, mas não quis ouvir nada.
Pegou no computador portátil e digitou: nada, não quero nada. Mais nada.
Tirou as letras do itálico e começou a escrever normalmente, ainda a pensar sobre o que poderia dissertar. Mas nada o inspirava, nem o ruído dos passáros na rua.
De repente, apareceu algo. Uma pequena frase começou a surgir em sua cabeça, que ele tinha dificuldades de apreender, mas que ia se intensificando...
... procuro uma palavra, mas o meu caderno de anotações está tão cheio, que não é fácil encontrar a correcta ...
A procura por nós próprios é cada vez mais difícil neste mundo tão massificado. As pessoas cada vez mais voltam as costas para si mesmas. Tiram fotos de monumentos sem os verem, comem comidas sem sabor, pensam que pensam, mas não pensam.
Na verdade, o que todos querem é saber o que os outros pensam acerca de um assunto e tentar achar o mesmo. O melhor critério (se não o único) é o da maioria. Todos querem vestir a mesma roupa, trocando apenas as marcas e as cores.
"Que horror! O pessimismo que eu verto aqui também tem um pouco a ver com isto. Devo estar a ser fortemente influenciado pela crise e pelo défice".
"Se eu plantasse numa horta sementes iguais às palavras que escrevi hoje, com certeza as sementes já iriam tão maduras e tristes para a horta, que quando se desse o nascimento das plantinhas, as mesmas já trariam todos os frutos apodrecidos".
Parou reflectiu, tentou encontrar significado para as poucas frases que havia escrito. Percebia menos de agricultura do que de escrita, menos de escrita do que de leitura, menos de leitura do que de filosofia e, sem pretensão nenhuma, haviam brotado dos seus dedos aquelas palavras todas. Vãs? Com sabedoria?
"Hoje vou encher a horta de sementes novinhas, inocentes e sem preconceitos.
Vou deixá-los crescer em paz, sem enchê-las de pessimismo. Sem velhos do Restelo.
E, espero que as sementes esqueçam que deveriam ser apenas plantinhas na horta e consigam transformar-se em passáros, para voarem para longe do lugar onde apenas servem um fim: serem exploradas, até ao mais ínfimo dos seus frutos, de sol a sol, sem nunca ninguém lhes dizer o quanto os seus frutos são bons, o quanto trazem sabor às mesas, quão agradável é o odor e paladar que proporcionam".
O som do sim
Todo o muro tem potencial para terminar com a história de uma bala, mas nem todos efectivamente o fazem.
Aliás os muros podem, a maior parte das vezes, nos dar a falsa impressão de que vamos viver, partir, andar, em paz com George Bush, Osama Bin Laden e Mr. Scarecrow.
No entanto, como todos sabemos, isso são hoje canções, a mais até. É como ouvir Inbetween Days e falar: "eu não sei nada de The Cure".
Será um truque? Ou será une chanson triste?
Só o Herbert Vianna é quem sabe.
Aliás os muros podem, a maior parte das vezes, nos dar a falsa impressão de que vamos viver, partir, andar, em paz com George Bush, Osama Bin Laden e Mr. Scarecrow.
No entanto, como todos sabemos, isso são hoje canções, a mais até. É como ouvir Inbetween Days e falar: "eu não sei nada de The Cure".
Será um truque? Ou será une chanson triste?
Só o Herbert Vianna é quem sabe.
Mensagem bem positiva
Apesar da crise, do défice, do desemprego, da economia, do mensalão, do Lula, do Sócrates, do Sampaio, do Juan Carlos. Apesar de tudo, tudo, tudo o que possam me dizer, este post, pelo menos, irá terminar como começou: com uma mensagem bem positiva.
Regresso a Lisboa
Chegado ao avião da TAP, de regresso a Lisboa, pego o Jornal Público e levo até o meu assento.
Sento, abro o tampo da mesinha e folheio as notícias.
"Belém, cercada por um muro, faz um esforço para viver o Natal" - Alexandra Lucas Coelho
"As reacções exaltadas às apostas presidenciais na Betanwin só revelam o nosso secular provincianismo"- José Manuel Fernandes
"Economicamente vivemos um desastre. Culturalmente, uma hecatombe. Socialmente, somos anémicos. Politicamente, néscios" - Baptista Ramos
"2006 vai chegar sem foguetes, implacável, duro e com perspectivas sombrias" - Luís Delgado
"A realidade só volta a bater à porta depois das festas" - Mónica Bello
"Respira-se, apesar de tudo, um clima natalício. As pessoas estão tesas mas felizes" - Gonçalo Pereira
É...
Parece que as férias estão chegando ao fim...
Sento, abro o tampo da mesinha e folheio as notícias.
"Belém, cercada por um muro, faz um esforço para viver o Natal" - Alexandra Lucas Coelho
"As reacções exaltadas às apostas presidenciais na Betanwin só revelam o nosso secular provincianismo"- José Manuel Fernandes
"Economicamente vivemos um desastre. Culturalmente, uma hecatombe. Socialmente, somos anémicos. Politicamente, néscios" - Baptista Ramos
"2006 vai chegar sem foguetes, implacável, duro e com perspectivas sombrias" - Luís Delgado
"A realidade só volta a bater à porta depois das festas" - Mónica Bello
"Respira-se, apesar de tudo, um clima natalício. As pessoas estão tesas mas felizes" - Gonçalo Pereira
É...
Parece que as férias estão chegando ao fim...
terça-feira, 20 de dezembro de 2005
Cidade de Deus
O cd aqui ao meu lado, insiste para que eu publique o que se segue:
Meu nome é Zé e vivi uma vida de otário.
O que mais fiz foi cantar o funk da Virada e contar a estória da Boca, na rua, na chuva, na fazenda e até numa casinha de Sapê.
Após um grande episódio de minha existência, a transa, ter me deixado como uma metamorfose ambulante, pensei: nem vem que não tem, que preciso me encontrar.
No entanto, a alvorada, o convite para a vida no caminho do bem, não chegaram.
Apenas restou um caminho: a morte do Zé Pequeno e a tranformação de minha vida triste, numa grande batucada.
Meu nome é Zé e vivi uma vida de otário.
O que mais fiz foi cantar o funk da Virada e contar a estória da Boca, na rua, na chuva, na fazenda e até numa casinha de Sapê.
Após um grande episódio de minha existência, a transa, ter me deixado como uma metamorfose ambulante, pensei: nem vem que não tem, que preciso me encontrar.
No entanto, a alvorada, o convite para a vida no caminho do bem, não chegaram.
Apenas restou um caminho: a morte do Zé Pequeno e a tranformação de minha vida triste, numa grande batucada.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2005
Finest hour
Tom Jobim que permanece vivo dentro de um cd, está me dizendo, que the girl from Ipanema era na verdade um desafinado com uma corcunda do tamanho do corcovado e que todos os dias, acreditem ou não, ia pedir água de beber. No entanto, no morro não tem vez.
É uma insensatez, eu sei, mas também o é um samba de uma nota só, disse o sambista que lhe negou a água, em plena meditation.
Continuou o sambista: chega de saudade mané, e se quiseres ver uma wave, só te resta fazer um exercício de remember, por exemplo, de um rancho nas nuvens, sim aquele, na beira das Águas de Março. Te aviso, porém, que esta é uma inútil paisagem, pequeno passarim, porque tudo em volta looks like december.
É uma insensatez, eu sei, mas também o é um samba de uma nota só, disse o sambista que lhe negou a água, em plena meditation.
Continuou o sambista: chega de saudade mané, e se quiseres ver uma wave, só te resta fazer um exercício de remember, por exemplo, de um rancho nas nuvens, sim aquele, na beira das Águas de Março. Te aviso, porém, que esta é uma inútil paisagem, pequeno passarim, porque tudo em volta looks like december.
domingo, 18 de dezembro de 2005
Barcelana
Que bom poder escrever nas presentes condicoes, tirando o facto do teclado nao dominar a lingua portuguesa. O teclado esta configurado em modo dejavu, eu acho.
Porque?
Porque estou novamente em Barcelona, cerca de 14 meses depois. E, em Outubro de 2004, tambem escrevi num teclado que nao conhecia os acentos da lingua portuguesa.
Mas uma vez que estou de novo em Barcelona, sera importante dar um nome apropriado e coerente a esta postagem.
Assim, se em Outubro de 2004, chamei Barcelina a uma postagem que efectuei de Barcelona, viagem que fiz com a minha prima Carolina, desta vez o titulo sera Barcelana, pois aqui estou junto de minha prima Mariana.
Sem imaginacao nao e? Acho que sim tambem, mas as vezes pode-se ser imaginativo pelo facto de nao pretendermos ser imaginativos, se me faco entender.
Resumindo toda esta informacao:
1. Estou de ferias;
2. estou em Barcelona;
3. estou com minha prima Mariana;
4. tive um tempinho para escrever uma postagem.
Porque?
Porque estou novamente em Barcelona, cerca de 14 meses depois. E, em Outubro de 2004, tambem escrevi num teclado que nao conhecia os acentos da lingua portuguesa.
Mas uma vez que estou de novo em Barcelona, sera importante dar um nome apropriado e coerente a esta postagem.
Assim, se em Outubro de 2004, chamei Barcelina a uma postagem que efectuei de Barcelona, viagem que fiz com a minha prima Carolina, desta vez o titulo sera Barcelana, pois aqui estou junto de minha prima Mariana.
Sem imaginacao nao e? Acho que sim tambem, mas as vezes pode-se ser imaginativo pelo facto de nao pretendermos ser imaginativos, se me faco entender.
Resumindo toda esta informacao:
1. Estou de ferias;
2. estou em Barcelona;
3. estou com minha prima Mariana;
4. tive um tempinho para escrever uma postagem.
domingo, 11 de dezembro de 2005
Fazer o segundo grau de novo...
"Imagine um cara que vai pra faculdade... Tem um desempenho mais ou menos. Depois de um tempo, volta pro segundo grau e liga pros ex-colegas de faculdade cantando glórias de ser o melhor do segundo grau. Esses são os gremistas que mandam um e-mail desse tipo... Hehehehehehe..." Cris
Esta é a fantástica resposta do Cris (que não conheço, mas é um grande colorado) a um e-mail que vinha vangloriando a garra do Grêmio (que voltou agorinha do inferno da Segundona), como se jogar a segunda divisão e conseguir voltar para a primeira divisão fosse uma grande virtude e um grande feito...
Esta é a fantástica resposta do Cris (que não conheço, mas é um grande colorado) a um e-mail que vinha vangloriando a garra do Grêmio (que voltou agorinha do inferno da Segundona), como se jogar a segunda divisão e conseguir voltar para a primeira divisão fosse uma grande virtude e um grande feito...
sábado, 10 de dezembro de 2005
Fraco, fraquinho, traz-me o cavaquinho!
Cavaco é muito fraco.
Tenho repetido esta frase muitas vezes na minha cabeça.
É sem querer que o faço, como uma rima.
Cavaco fraco, Cavaco fraco, Cavaco fraco.
Mas é!
E façamos o favor, mesmo que não fosse fraco! Este homem foi o Primeiro Ministro de um Governo perfeitamente abominável, que pior do que qualquer coisa, investia com polícias em manifestações! E não foi nem uma, nem duas vezes! Foram um monte de vezes!
Cavaco não é forte, é muito fraco e é preciso lembrar isso para todas as pessoas.
Tem é uma coisa boa, que é fazer lembrar as parvoíces do Santana.
Vejamos esta pérola, que até merece uma foto:
"Nesta matéria (Lei da Nacionalidade), os partidos devem ser cautelosos. (...) Os portugueses poderiam ficar em minoria."
Aníbal Cavaco Silva, candidato à Presidência da República Portuguesa (!), em 9 de Dezembro de 2005.
Cavaco, explique-me:
1) Acha mesmo que há 10 milhões de pessoas prontas a invadir Portugal?
2) Acha mesmo que estas pessoas fazem tanta questão de ser portuguesas, um país que tem candidatos à presidência, que fazem afirmações destas?
3) Não pensou ainda que, se caso estas pessoas forem consideradas portuguesas, não haveria minoria de portugueses, mas sim que todos seriam portugueses?
4) Ainda pretende ser candidato a presidente?
Tenho repetido esta frase muitas vezes na minha cabeça.
É sem querer que o faço, como uma rima.
Cavaco fraco, Cavaco fraco, Cavaco fraco.
Mas é!
E façamos o favor, mesmo que não fosse fraco! Este homem foi o Primeiro Ministro de um Governo perfeitamente abominável, que pior do que qualquer coisa, investia com polícias em manifestações! E não foi nem uma, nem duas vezes! Foram um monte de vezes!
Cavaco não é forte, é muito fraco e é preciso lembrar isso para todas as pessoas.
Tem é uma coisa boa, que é fazer lembrar as parvoíces do Santana.
Vejamos esta pérola, que até merece uma foto:
"Nesta matéria (Lei da Nacionalidade), os partidos devem ser cautelosos. (...) Os portugueses poderiam ficar em minoria."
Aníbal Cavaco Silva, candidato à Presidência da República Portuguesa (!), em 9 de Dezembro de 2005.
Cavaco, explique-me:
1) Acha mesmo que há 10 milhões de pessoas prontas a invadir Portugal?
2) Acha mesmo que estas pessoas fazem tanta questão de ser portuguesas, um país que tem candidatos à presidência, que fazem afirmações destas?
3) Não pensou ainda que, se caso estas pessoas forem consideradas portuguesas, não haveria minoria de portugueses, mas sim que todos seriam portugueses?
4) Ainda pretende ser candidato a presidente?
Internacional campeão de futebol. Corinthians campeão da corrupção
Tudo normal.
O Corinthians, para a CBF, alcançou o título brasileiro.
Mas o campeonato foi suado. Os jogadores do Corinthians (os vários pernas de pau do timinho da Fiel, mais uma quadrilha ajudando) fizeram por merecer.
Tudo bem, tudo tranquilo. Foi um investimento muito grande o do Corinthians. Como ia se justificar tantos gastos, sem um título?
Os corintianos, com este campeonato que se passou, fizeram-me lembrar aquela Inglaterra campeã do mundo, em 1966. Aquele time que ganhou a Copa em casa. Sabem porquê me lembrou? Porque eles também foram um ícone de um campeonato viciado, de roubalheiras escandalosas e que até hoje permanece na memória de todos.
Assim, desejo que todos os times do Corinthians daqui para a frente tenham o mesmo destino da Inglaterra que se seguiu: o fracasso.
Há, no entanto, algo que me satisfaz verdadeiramente nisso tudo. Me apraz e me honra a força colorada, que conquistou o Brasil de uma ponta a outra. Nosso time, feito de conjunto, sem estrelas, mas com muita garra. É assim que se fazem progressos e conquistas. Não com mutretas e baixezas.
Penso que é inquestionável que é melhor ficar com o vice-campeonato, do que ganhar e festejar um campeonato igual a este que o Corinthians ganhou...
E pronto Inter. Bola para a frente, que estamos no bom caminho. Viva a nossa fantástica classificação, conquistada somente por nós próprios! E nem precisamos prosseguir a acção na justiça comum, porque a FIFA e a Comenbol sabem que temos razão. Tanto assim é que já nos disseram que se formos para a frente não jogamos a Libertadores. Obrigado a estas instituições, que assim, melhor do que ninguém, legitimam o nosso título, que nos foi roubado.
Neste campeonato, o que quer que digam, guarde a taça quem guardar, escreva-se nas estatísticas e nas publicações o que se quiser, a verdade é uma só: o Internacional foi tetracampeão brasileiro!
O Corinthians, para a CBF, alcançou o título brasileiro.
Mas o campeonato foi suado. Os jogadores do Corinthians (os vários pernas de pau do timinho da Fiel, mais uma quadrilha ajudando) fizeram por merecer.
Tudo bem, tudo tranquilo. Foi um investimento muito grande o do Corinthians. Como ia se justificar tantos gastos, sem um título?
Os corintianos, com este campeonato que se passou, fizeram-me lembrar aquela Inglaterra campeã do mundo, em 1966. Aquele time que ganhou a Copa em casa. Sabem porquê me lembrou? Porque eles também foram um ícone de um campeonato viciado, de roubalheiras escandalosas e que até hoje permanece na memória de todos.
Assim, desejo que todos os times do Corinthians daqui para a frente tenham o mesmo destino da Inglaterra que se seguiu: o fracasso.
Há, no entanto, algo que me satisfaz verdadeiramente nisso tudo. Me apraz e me honra a força colorada, que conquistou o Brasil de uma ponta a outra. Nosso time, feito de conjunto, sem estrelas, mas com muita garra. É assim que se fazem progressos e conquistas. Não com mutretas e baixezas.
Penso que é inquestionável que é melhor ficar com o vice-campeonato, do que ganhar e festejar um campeonato igual a este que o Corinthians ganhou...
E pronto Inter. Bola para a frente, que estamos no bom caminho. Viva a nossa fantástica classificação, conquistada somente por nós próprios! E nem precisamos prosseguir a acção na justiça comum, porque a FIFA e a Comenbol sabem que temos razão. Tanto assim é que já nos disseram que se formos para a frente não jogamos a Libertadores. Obrigado a estas instituições, que assim, melhor do que ninguém, legitimam o nosso título, que nos foi roubado.
Neste campeonato, o que quer que digam, guarde a taça quem guardar, escreva-se nas estatísticas e nas publicações o que se quiser, a verdade é uma só: o Internacional foi tetracampeão brasileiro!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2005
Internacional campeão brasileiro de 2005! (parte III)
Adroaldo Guerra Filho
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Guerra total
Decisões
Faltou tudo para o Inter. Num jogo em que precisava vencer, o time de Muricy Ramalho levou um gol no início, não conseguiu reagir, perdeu para o rebaixado Coritiba e provou que não aprendeu a lidar com decisões.
Com a derrota do Corinthians para o Goiás, o Colorado terminou três pontos atrás dos paulistas e deixou a direção do clube com a missão de reverter a situação na justiça, anulando o canetaço de Zveiter.
Campanha
A campanha foi de luxo.
O Inter faturou 78 pontos, marcou 72 gols, levou apenas 49, e só não foi campeão (sem falar no STJD) por ter perdido pontos preciosos contra os rebaixados Coritiba, Atlético-MG e Brasiliense.
Se não tivesse tropeçado contra inimigos que terminaram o ano no inferno, o Colorado teria colocado a faixa no peito, outra estrela na camisa e não estaria dependo da Justiça Comum.
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Guerra total
Decisões
Faltou tudo para o Inter. Num jogo em que precisava vencer, o time de Muricy Ramalho levou um gol no início, não conseguiu reagir, perdeu para o rebaixado Coritiba e provou que não aprendeu a lidar com decisões.
Com a derrota do Corinthians para o Goiás, o Colorado terminou três pontos atrás dos paulistas e deixou a direção do clube com a missão de reverter a situação na justiça, anulando o canetaço de Zveiter.
Campanha
A campanha foi de luxo.
O Inter faturou 78 pontos, marcou 72 gols, levou apenas 49, e só não foi campeão (sem falar no STJD) por ter perdido pontos preciosos contra os rebaixados Coritiba, Atlético-MG e Brasiliense.
Se não tivesse tropeçado contra inimigos que terminaram o ano no inferno, o Colorado teria colocado a faixa no peito, outra estrela na camisa e não estaria dependo da Justiça Comum.
Internacional campeão brasileiro de 2005! (parte II)
Kenny Braga
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Paixão colorada
Coração dividido
Ao final da rodada de ontem, tinha meu coração partido.
De um lado, a esperança de que a Justiça restabeleça a verdade do Brasileirão e legitime o Internacional como campeão de 2005.
De outro, o desânimo com o futebol apresentado pelo Inter, em Curitiba. Quando se esperava que o Colorado jogasse a vida para vencer o Coritiba, mais uma vez o time decepcionou. Levou um gol no início do primeiro tempo, em pênalti infantil cometido por Elder Granja, e não conseguiu fazer um gol contra um adversário praticamente rebaixado.
Tapa e pênalti
É verdade que, mais uma vez, o Colorado foi prejudicado pelo árbitro, que não viu um pênalti de Reginaldo Nascimento em Fernandão, nem um tapa bandido de Anderson no Renteria.
É verdade que o Inter chegou à ultima rodada do Campeonato Brasileiro prejudicado por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, anulando 11 jogos do campeonato. E que o Internacional foi bravo e não se entregou até o último jogo. Mas também é verdade que, ontem, o Colorado não se ajudou. Não aproveitou a vitória do Goiás sobre o Corinthians. Quando tem de decidir, o time não corresponde.
Em campo, foi campeão, mas seria melhor se tivesse ganho em Curitiba.
kenny.braga@diariogaucho.com.br
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Paixão colorada
Coração dividido
Ao final da rodada de ontem, tinha meu coração partido.
De um lado, a esperança de que a Justiça restabeleça a verdade do Brasileirão e legitime o Internacional como campeão de 2005.
De outro, o desânimo com o futebol apresentado pelo Inter, em Curitiba. Quando se esperava que o Colorado jogasse a vida para vencer o Coritiba, mais uma vez o time decepcionou. Levou um gol no início do primeiro tempo, em pênalti infantil cometido por Elder Granja, e não conseguiu fazer um gol contra um adversário praticamente rebaixado.
Tapa e pênalti
É verdade que, mais uma vez, o Colorado foi prejudicado pelo árbitro, que não viu um pênalti de Reginaldo Nascimento em Fernandão, nem um tapa bandido de Anderson no Renteria.
É verdade que o Inter chegou à ultima rodada do Campeonato Brasileiro prejudicado por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, anulando 11 jogos do campeonato. E que o Internacional foi bravo e não se entregou até o último jogo. Mas também é verdade que, ontem, o Colorado não se ajudou. Não aproveitou a vitória do Goiás sobre o Corinthians. Quando tem de decidir, o time não corresponde.
Em campo, foi campeão, mas seria melhor se tivesse ganho em Curitiba.
kenny.braga@diariogaucho.com.br
Internacional campeão brasileiro de 2005!
Pedro Ernesto Denardin
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Duas festas
Não poderia ser mais constrangedora a rodada final do Campeonato Brasileiro. Uma festa em Goiânia, outra em Curitiba.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter, conseguiu melar um campeonato que teve todos os componentes de uma grande competição. Hoje, o que se discute não é se o Corinthians teve ou não méritos ou se estes méritos foram colorados.
O que se discute é uma decisão judicial provisória, uma ordem de competência de tribunais, o acatamento de uma decisão judicial e até mesmo o pagamento de multas judiciais.
Não gosto disso e tenho certeza de que o amigo leitor também não. Nossas vidas foram forjadas em estádios, campos de futebol, olhando para a bola e para os jogadores. O futebol brasileiro merecia coisa bem melhor nesse final de temporada.
Desânimo
Foi desanimador o futebol apresentado, ontem, contra o Coritiba. Voltou a repetir-se o fenômeno dos grandes momentos. Falta imposição ao Internacional na hora de decidir. Não conseguiu ser melhor do que o Coritiba e terminou o jogo desanimado. Os jogadores foram para o vestiário e, dali, voltaram com uma alegria fabricada pela direção, que precisava deste fato para continuar lutando na Justiça.
Futuro
A luta continua, companheiros.
O Inter construiu os fatos. O Corinthians perdeu para o Goiás, a diferença é de apenas três pontos e, no meio disso, há a anulação de 11 jogos que determinaram a vantagem do Timão.
Não tenho coragem de proclamar pessoalmente este ou aquele, mas tenho certeza de que, dentro do campo, o Colorado chegou na frente. O resto é com os tribunais.
Você sabia?
Que a CBF promete entregar a taça para o Corinthians esta noite, na festa do Brasileirão no Rio de Janeiro?
Que Rafael Sobis deve ser confirmado, ao lado de Tevez, como um dos dois melhores atacantes do Campeonato Brasileiro?
Que a venda deste atacante poderá ser anunciada nos próximos dias pela direção colorada?
Que o destino de Sobis deve ser a Internazionale, que pagaria cerca de R$ 32 milhões para ter o jogador?
pedro.ernesto@diariogaucho.com.br
No clicrbs
Publicado em 05/12/2005
Duas festas
Não poderia ser mais constrangedora a rodada final do Campeonato Brasileiro. Uma festa em Goiânia, outra em Curitiba.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter, conseguiu melar um campeonato que teve todos os componentes de uma grande competição. Hoje, o que se discute não é se o Corinthians teve ou não méritos ou se estes méritos foram colorados.
O que se discute é uma decisão judicial provisória, uma ordem de competência de tribunais, o acatamento de uma decisão judicial e até mesmo o pagamento de multas judiciais.
Não gosto disso e tenho certeza de que o amigo leitor também não. Nossas vidas foram forjadas em estádios, campos de futebol, olhando para a bola e para os jogadores. O futebol brasileiro merecia coisa bem melhor nesse final de temporada.
Desânimo
Foi desanimador o futebol apresentado, ontem, contra o Coritiba. Voltou a repetir-se o fenômeno dos grandes momentos. Falta imposição ao Internacional na hora de decidir. Não conseguiu ser melhor do que o Coritiba e terminou o jogo desanimado. Os jogadores foram para o vestiário e, dali, voltaram com uma alegria fabricada pela direção, que precisava deste fato para continuar lutando na Justiça.
Futuro
A luta continua, companheiros.
O Inter construiu os fatos. O Corinthians perdeu para o Goiás, a diferença é de apenas três pontos e, no meio disso, há a anulação de 11 jogos que determinaram a vantagem do Timão.
Não tenho coragem de proclamar pessoalmente este ou aquele, mas tenho certeza de que, dentro do campo, o Colorado chegou na frente. O resto é com os tribunais.
Você sabia?
Que a CBF promete entregar a taça para o Corinthians esta noite, na festa do Brasileirão no Rio de Janeiro?
Que Rafael Sobis deve ser confirmado, ao lado de Tevez, como um dos dois melhores atacantes do Campeonato Brasileiro?
Que a venda deste atacante poderá ser anunciada nos próximos dias pela direção colorada?
Que o destino de Sobis deve ser a Internazionale, que pagaria cerca de R$ 32 milhões para ter o jogador?
pedro.ernesto@diariogaucho.com.br
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