O Diário de Notícias está realmente virado do avesso.
Quero ver se publico a capa do DN de hoje, daqui a pouco, quando eu estiver com o meu programinha "hello" na máquina.
O certo é que a propósito da morte de Arafat, este jornal, na capa, não se lembrou de dizer nada melhor do que:
"Arafat sai de cena"
Por favor, me alertem se eu estiver sendo muito implicante.
Mas eu acho a frase de um extremo mau gosto.
Sai de cena?
O homem morreu! Faleceu! Não existe mais! Bateu a bota!
Ele já estava há anos a representar o povo da Palestina! Era um líder!
Agora, na capa, "Arafat sai de cena", como se fosse ali na esquina tomar um café, como se tivesse simplesmente saído da política, como se fosse um actor que saiu do palco.
Ele saiu do palco, não é isso que está em causa.
O que me parece é que valorizaram muito o palco e pouco a pessoa.
Aonde estamos?
Ah já sei, no DN!
Imaginem se um de nós, qualquer um, falecesse e as pessoas dissessem: Fulano saiu de cena.
Ai DN, o que te fizeram.
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