sábado, 24 de dezembro de 2011

deluxe


Se a vontade se for embora ou for impraticável neste momento seria bom, digo no último post. Impraticável neste momento. Mas me interessei e penso. Uma bela guitarra. Chama-se Fender Telecaster Deluxe 72. Os pick-ups duplos, bem como os dois volumes e dois tunes lembram a uma fender que quer ser uma les paul (e acredito que seja uma espécie de resposta). Confesso que isso me assustou, porque a comprar algo quer uma guitarra diferente (não por insatisfação, por variedade). Mas tocando as duas (fiz o teste junto com uma gibson les paul branca, linda) nota-se claramente a diferença. E lá está, é uma distinção de timbre. Não dá para dizer se é melhor ou se é pior. É mais limpo... Com o que isso tem de bom e de mau. Boa para um som mais limpo, menos boa para sacar umas distorções como se faz na família gibson com muito mais naturalidade. O braço é muito confortável (para mim, claro está), não em comparação com a minha epi, mas em comparação com outras telecasters mais baratas e mais caras que estavam por lá. Por fim, é de notar que esta não é a telecaster standard digamos, que leva dois pick-ups "single". Não leva nenhum! E vocês perguntam: mas porque ficaste com esta na cabeça e não com as mais tradicionais. É, é verdade. Já tinha topado com ela em dois ou três vídeos de this will destroy you, mas sem me ligar muito. Aliás sempre com aquela sensação esta fender com dois pick ups duplos que quer ser uma les paul. Mas ontem ela estava lá e ao experimentar gostei mesmo muito dela em comparação com as outras. O preço não é muito mau, mas ainda assim é puxado. Foi o suficiente para resolver esperar, pensar e não trazê-la de impulso para casa. O dobro do que determinei para a minha dotação orçamental "presente de natal para mim próprio". Experimentei também uma fender jazzmaster. Não gostei nada de nada. Ainda perguntei ao senhor da loja sobre ela. E ele disse: eh pá, acredito que queira coisas diferentes, mas ela é muito diferente. Não gostei mesmo, não é para mim. Sobre presentes de Natal, um clássico, ocorrido em 2007. Nunca me arrependi, sublinhe-se.

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