Tenho preguiça de ser exaustivo sobre 2011. Um mau ano para Portugal e Europa. Um ano de crescimento económico (e só isso?) no Brasil e nos países emergentes (se não fosse emergente não cumpria o início da frase, eu sei). Um ano que fica para trás não pode amedrontar os que virão pela frente. Não é seu direito. Que as agruras políticas, orçamentais e económicas não retirem o gosto de viver, a esperança e a vontade das pessoas. Isso seria arrasador. Quero acreditar (mesmo ingenuamente) que 2012 não vai ser tão mau quanto o pintam. Às vezes imagino isto dando uma volta. Gosto de imaginar, mesmo que me sinta lunático. Façam uma careta para a crise, diz um mail que recebi hoje de manhã de um grande amigo de vida e de associação. Aliás, precisamos de muita sorte em 2012. Mas sim, façamos a careta. 2011 foi um ano muito intenso para mim em termos de viagens, circunstâncias, auto-conhecimento, encontro comigo próprio. Foi um ano em que eu vivi muito, que de alguma maneira fui ousado (pelo menos nos meus critérios - que são os que contam, porque estas contas faço comigo próprio), que tentei compreender assuntos difíceis. Foi um ano pouco tranquilo. Tendo gostado de ter tido a coragem para passar por tudo isso, por todo este aprendizado e experiência, é bom ver 2011 terminando. Venha 2012. E que seja melhor que 2011.
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