terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O corpo é que paga

É certo que "quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga".
Ontem, ao início, podia parecer uma burrice eu ter ido à festa de carnaval, estando o meu corpo a dizer tão claramente que queria descansar. Hoje estava de novo a dar sinais de insatisfação, quando acordei. Entretanto melhorou um pouco. Vamos acompanhando. Do que vejo e sinto não era a não saída à noite que ia fazer alguma diferença grande.
Fiz muito bem em desobedecer o meu corpo, pelo menos ontem. Era uma injustiça para mim que justamente no primeiro carnaval da CBL depois de 6 anos, eu ficasse em casa.
Acho que fiz bem. Lá encontrei uma freira grávida, árabes, tunisinos, torcedores da seleção brasileira, chineses, bruxas, hippies. Também passeei nos passos perdidos e ouvi uma outra voz. Felizmente estiveram lá.
Por outro lado, talvez devido ao efeito etílico, conversei sobre assuntos tão complicados como escapes e urgências artísticas, com um especialista do assunto e fomos parar nisso aqui. A pensar.
Em conclusão, dizer que não há corpo são sem mente sã e é preciso ir à procura da sanidade. Às vezes as urgências e necessidades encerram verdades e temos de desobedecer os mitos. Ou procurar o que nós queremos, imediatamente, sabendo das consequências, porque o depois nunca aparece e quem espera nunca alcança.

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