sexta-feira, 4 de novembro de 2011

uniões

É que não há uma União Europeia, começa por aí. Há interesses. Tudo esteve bem enquanto todos os interessados estavam contentes. Tudo ficou mau e completamente divorciado de uma ideia de união quando se entrou num período mau, é o que demonstra esta crise. E é o dinheiro que manda, claro. Por isso vemos Merkel e Sarkozy nas conferências de imprensa, depois de reuniões que vão fazendo a dois e raramente vemos o Presidente da Comissão ou do Conselho, com todos os (inúmeros) defeitos que estes órgãos tem. Há períodos e tendências de ajuntamento e há  também tempos de desagregação. A união está a ser testada muito a sério. E não é um teste. Tudo isso, tão longe, tão distante, tão impensável há pouquíssimo tempo atrás, está na ordem do dia. E claro, Grécia e Portugal, os que sempre andavam a discutir os últimos postos da Europa a 12, são os primeiros ensaios.
Nada de novo, apenas coisas óbvias, mas eu tinha de escrever.

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