"As luzes voltaram finalmente, mas apenas as que iluminavam a plateia. O palco continuava sombrio e vazio até que Adriana Calcanhotto subiu de novo ao palco e à cappella, sem o apoio do microfone que continuava mudo, presenteou com mais três canções o público que ainda resistia: «Quem Vem Pra Beira do Mar», «Maresia» e terminou «Mulher sem razão».
Dentro do coliseu apenas havia Adriana. Uma parte da audiência levantou-se dos seus lugares para se ir sentar no chão à frente do palco, mais perto de Adriana. Cada música foi aplaudida de pé.
Dentro do Coliseu um silêncio sepulcral apenas quebrado pela voz ténue da cantora. Qualquer barulho inocente na audiência era desde logo silenciado pelo público.
Adriana cantava, mas mais parecia que contava histórias com o público sentado em seu redor, a seus pés, em seu redor."
Dentro do coliseu apenas havia Adriana. Uma parte da audiência levantou-se dos seus lugares para se ir sentar no chão à frente do palco, mais perto de Adriana. Cada música foi aplaudida de pé.
Dentro do Coliseu um silêncio sepulcral apenas quebrado pela voz ténue da cantora. Qualquer barulho inocente na audiência era desde logo silenciado pelo público.
Adriana cantava, mas mais parecia que contava histórias com o público sentado em seu redor, a seus pés, em seu redor."
Eu não posso deixar de dizer que achei legal o sucedido.
Porquê? Sinceramente não sei explicar bem. Seria certamente bom ouvir o show todo (e faltava seguramente um pouco mais de um terço), com a qualidade do costume. Porém, ainda que ouvisse mal, acho que foi fantástico ver Adriana (e a sua banda) voltando ao palco, assumindo uma enorme responsabilidade, cantando sem microfone, sem efeitos, com os instrumentos desligados, celebrando as músicas que compôs e que já são um pouco mais do público do que dela.
E o público! Aquele silêncio absoluto para ouvi-la! Nem se mexer na cadeira deveria ser permitido a uma pessoa.
Além de tudo, é uma excelente história para contar.
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