Ao mesmo tempo, toda aquela beleza parece muito mal cuidada. É um exercício interessante pensar no que seria do Porto, se a cidade estivesse em todo o seu esplendor. Ou, pelo menos, na metade das suas potencialidades, da qual a cidade está longe. Se fosse assim, seguramente, seria uma das cidades mais charmosas de Portugal e da Europa.
Ok, já sei que pus a minha "lisbonitude" em risco.
Desta vez fui ao Porto, mais do que tudo, para conhecer a Fundação Serralves.
Gostei do que vi. Impressionaram-me os jardins. Adorei o cavalo, o burro, os bois, as ovelhas. Não sabia que havia lá isso tudo. Quase se esquece da realidade enquanto se anda por lá.
As exposições eram interessantes, especialmente a de Júlio Pomar. Confesso, no entanto, que as caixas presas na parede por Rauschenberg não me seduziram. Sei que o problema é meu e um dia vou conseguir entender melhor. Admirei-me comigo. Não costumo ser assim.
Alvess, por seu turno, mostra novidades que estão em todo o lado, no nosso dia-a-dia. Muito bom.
Regressado à zona velha, voltei à Igreja de São Francisco, que é lindíssima. É uma maravilha de Portugal.
Entretanto, aproveitei também para andar no Metro do Porto (esforço-me para não fazer comentários e espero que seja muito útil) e fui até ao outro lado do rio, até Gaia, com um "Andante".
Por recomendação, acabei dentro de um bar chamado "O Piolho", ao lado da Universidade, nos Clérigos. O bar estava cheio de universitários. Aliás, deve estar ainda cheio no exacto momento em que escrevo este post e também no instante em que lês. Imperdível.
Como se vê na segunda foto, a "rivolição", deixou marcas em toda a cidade.
De resto, felizmente que fiz muito mais coisas do que está aqui escrito, mas, fundamentalmente, foi um fim de semana dedicado a pensar muito e a reflectir outro tanto.
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