No Além-Mar, o blogue que faz a ponte entre Porto Alegre e Lisboa, escrevi o seguinte post a respeito dos "incidentes fronteiriços" entre Brasil e Espanha:
Efeito de contágio
A Espanha e o Brasil estiveram (?) à beira de um incidente diplomático.
Depois de 30 brasileiros serem barrados em sua entrada na Espanha, o que é absolutamente lamentável, as autoridades brasileiras impediram a entrada de 8 espanhóis (também lamentável), nos postos de fronteira do Brasil. Sublinho que a Polícia Federal do Brasil informou que isto não ocorreu por retaliação.
Não sou a favor do princípio da reciprocidade, nem de retaliações. São lógicas extremamente perigosas, que acabam sempre por penalizar pessoas que não tem nada a ver com o assunto.
Na verdade, somos todos brasileiros e espanhóis, todos cidadãos de um só mundo.
Mas, penso que o que aconteceu é um bom exemplo, para demonstrar que quando se fecha muito de um lado, o outro procede de igual forma. É um tipo de contágio onde sempre quem paga são as pessoas, os mais fracos, os que menos têm possibilidade de se queixar.
Em Portugal existe um ditado que diz: "quem se lixa é o mexilhão".
Na verdade, se for para barrar alguém, devem ser barrados os que têm responsabilidades nas definições das políticas restritivas e securitárias. Mas não. Os que são barrados serão sempre os mesmos.
Fica a notícia da globo.com, a qual eu chamaria "Efeito de contágio".
A Espanha e o Brasil estiveram (?) à beira de um incidente diplomático.
Depois de 30 brasileiros serem barrados em sua entrada na Espanha, o que é absolutamente lamentável, as autoridades brasileiras impediram a entrada de 8 espanhóis (também lamentável), nos postos de fronteira do Brasil. Sublinho que a Polícia Federal do Brasil informou que isto não ocorreu por retaliação.
Não sou a favor do princípio da reciprocidade, nem de retaliações. São lógicas extremamente perigosas, que acabam sempre por penalizar pessoas que não tem nada a ver com o assunto.
Na verdade, somos todos brasileiros e espanhóis, todos cidadãos de um só mundo.
Mas, penso que o que aconteceu é um bom exemplo, para demonstrar que quando se fecha muito de um lado, o outro procede de igual forma. É um tipo de contágio onde sempre quem paga são as pessoas, os mais fracos, os que menos têm possibilidade de se queixar.
Em Portugal existe um ditado que diz: "quem se lixa é o mexilhão".
Na verdade, se for para barrar alguém, devem ser barrados os que têm responsabilidades nas definições das políticas restritivas e securitárias. Mas não. Os que são barrados serão sempre os mesmos.
Fica a notícia da globo.com, a qual eu chamaria "Efeito de contágio".
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