terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Chama

Reencontro-te nas letras dos versos.
Versos com métrica ou sem métrica. Perfeitos e imperfeitos.
Mas que sempre falam de ti.
As letras do teu nome parecem ficar sublinhadas à medida que escrevo.
Parece que ganham vida.
Juntam as mãos, desfazem pontos, saltam vírgulas, desrespeitam a ordem e a gramática.
Unem-se, clamam, chamam, reclamam e rechamam.
Ou é rechama e chama?
Chama.

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