Saddam foi executado.
O carrasco de milhares de iraquianos recebeu o mesmo tratamento que dava aos seus opositores: a morte.
Saddam morreu, mas deixou, com certeza, sementes.
E uma delas é já uma árvore bem grande. Violência gera violência e os governantes iraquianos (não só estes, claro - estes só fazem as encomendas) não querem deixar de cultivar o enorme pinheiro da guerra e da barbárie.
Por isso, o único tratamento que conseguiram dar a Saddam foi o da forca.
Na cena pré-morte (que mereceu honras de espectáculo televisivo em todos os telejornais), se via um velho ditador, que foi muito sanguinário e cruel e que chacinou milhares.
O velho que tantas maldades fez trazia, no entanto, companheiros e seguidores seus na hora do adeus.
E a execução é o culminar da passagem de testemunho aos novos carrascos que (não) dominam o Iraque.
Um marco para a democracia iraquiana, como disse George W. Bush.
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