Ontem acabei de ler um livro que considerei muito bom: o "Budapeste", de Chico Buarque.
Ando numa fase de abstracção em termos de leitura. De facto, quanto mais descabida ou abstracta é a história, mais a mesma merece a minha atenção. É a escapatória que tenho tentado criar à dura realidade que o trabalho me impinge à cada dia.
Achei Budapeste um livro simpático, interessante e bem escrito. O Chico Buarque pega muito bem em José Costa e no mundo que o rodeia. Acaba nos levando na viagem maior a Budapeste e nas "viagens" verdadeiramente surpreendentes da personagem.
Foi daqueles livros que tive pena de acabar e que, por isso mesmo, tem o tamanho e o final adequado ao meu gosto de leitura.
"E a mulher amada, de quem eu já sorvera o leite, me deu de beber a água com que havia lavado a sua blusa".
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