Já vi o Steve Vai por duas vezes.
Ambas as vezes na Aula Magna. A última vez que o vi foi em 4 de Novembro.
E é indescritível.
Um misto de show de rock com religião.
Sei o que estão pensando. Lá vem este GWB com as músicas dele, destes malucos que fazem barulhos com a guitarra.
Mas o homem é genial. É um mito. É uma lenda viva.
Toda a Aula Magna, cheia, achou isso, das duas vezes em que o vi e ouvi. As pessoas aplaudem, aplaudem e aplaudem por mais. Quando se levantam para aplaudir de pé, não param de bater palmas, por vários minutos. E o pobre Vai, investido numa espécie de sacerdócio, se admira com os fiéis e, com humildade, solicita que se sentem.
Mas Vai é mais que isso tudo. Se emociona com a capacidade dos outros membros da banda que o acompanha. Incita os outros músicos a solarem. Toca muito tempo, com prazer. Fala, como se nos conhecessemos todos, ele e nós, plateia, há uma longa data.
Será Vai a sua própria música, com a qual todos estamos familiarizados?
O concerto tem também uma tamanha força, intensidade e envolvência que, quando saímos do recinto, a sensação é a de que nunca mais veremos nada igual.
Emocionante.
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