quinta-feira, 31 de março de 2005
Óculos novos
Cada vez vejo menos.
Conclusão única a que posso chegar, depois de mandar fazer uns novos óculos, com mais graduação.
Irei ver mais com os novos óculos?
Irei ver o que pretendo? Pretenderei eu ver?
Não será pior ter conhecimento dos detalhes que os meus olhos achavam melhor eu não me aperceber?
É complicada a decisão de sair da ignorância em busca de mais informação. Quanto mais sabemos acerca das coisas, mais nos desiludimos com as mesmas e menos julgamos conhecer.
A ponderação da ratio sapiência-ignorância merecia maior atenção.
Queremos todos saber a verdade?
O que seria do nosso Mundo se fossemos confrontados com a verdade?
Afinal acho que vou devolver os óculos...
O Beija-Mão
quinta-feira, 24 de março de 2005
Os perigos da internet ou somente "Presque"
Afinal aquele texto, o "Quase", que circula na internet, não é do Luís Fernando Verissimo. Eu também o recebi e, na época, há mais de um ano, achei que Verissimo, além de um excepcional humorista, era um fantástico escritor de poesias.
Bom, hoje L.F.V. escreveu o que se segue na Zero Hora. Fiquei de queixo caído.
Luis Fernando Verissimo
24/03/2005
Presque
A internet é uma maravilha, a internet é um horror. Não sei como a humanidade pôde viver tanto tempo sem o e-mail e o Google, não sei o que será da nossa privacidade e da nossa sanidade quando só soubermos conviver nesse cyberuniverso assustador. O mais admirável da internet é que tudo posto nos seus circuitos acaba tendo o mesmo valor, seja receita de bolo ou ensaio filosófico, já que o meio e o acesso ao meio são absolutamente iguais. O mais terrível é que tudo acaba tendo a mesma neutralidade moral, seja pregação inspiradora ou pregação racista - ou receita de bomba -, já que a linguagem técnica é a mesma e a promiscuidade das mensagens é incontrolável. Não temos nem escolha entre o admirável e o terrível, pois acima de qualquer outra coisa a internet, hoje, é inevitável.
Uma das incomodações menores da internet, além das repetidas manifestações que recebo de uma inquietante preocupação, em algum lugar, com o tamanho do meu pênis, é o texto com autor falso, ou o falso texto de autor verdadeiro. Ainda não entendi o recato ou a estranha lógica de quem inventa um texto e põe na internet com o nome de outro, mas o fato é que os ares estão cheios de atribuições mentirosas ou duvidosas. Já li vários textos com assinaturas improváveis na internet, inclusive vários meus que nunca assinei, ou assinaria. Um, que circulou bastante, comparava duplas sertanejas com drogas e aconselhava o leitor a evitar qualquer cantor saído de Goiânia, o que me valeu muita correspondência indignada. Outro era sobre uma dor de barriga desastrosa, que muitos acharam nojento ou, pior, sensacional. O incômodo, além dos eventuais xingamentos, é só a obrigação de saber o que responder em casos como o da senhora que declarou que odiava tudo que eu escrevia até ler, na internet, um texto meu que adorara, e que, claro, não era meu. Agradeci, modestamente. Admiradora nova a gente não rejeita, mesmo quando não merece.
O texto que encantara a senhora se chamava "Quase" e é, mesmo, muito bom. Tenho sido elogiadíssimo pelo "Quase". Pessoas me agradecem por ter escrito o "Quase". Algumas dizem que o "Quase" mudou suas vidas. Uma turma de formandos me convidou para ser seu patrono e na última página do caro catálogo da formatura, como uma homenagem a mim, lá estava, inteiro, o "Quase". Não tive coragem de desiludir a garotada. Na internet, tudo se torna verdade até prova em contrário, e como na internet a prova em contrário é impossível, fazer o quê?
Eu gostaria de encontrar o verdadeiro autor do "Quase" para agradecer a glória emprestada e para lhe dar um recado. No Salão do Livro de Paris, na semana passada, ganhei da autora um volume de textos e versos brasileiros muito bem traduzidos para o francês, com uma surpresa: eu estava entre Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros escolhidos, adivinha com que texto. Em francês ficou "Presque".
Bom, hoje L.F.V. escreveu o que se segue na Zero Hora. Fiquei de queixo caído.
Luis Fernando Verissimo
24/03/2005
Presque
A internet é uma maravilha, a internet é um horror. Não sei como a humanidade pôde viver tanto tempo sem o e-mail e o Google, não sei o que será da nossa privacidade e da nossa sanidade quando só soubermos conviver nesse cyberuniverso assustador. O mais admirável da internet é que tudo posto nos seus circuitos acaba tendo o mesmo valor, seja receita de bolo ou ensaio filosófico, já que o meio e o acesso ao meio são absolutamente iguais. O mais terrível é que tudo acaba tendo a mesma neutralidade moral, seja pregação inspiradora ou pregação racista - ou receita de bomba -, já que a linguagem técnica é a mesma e a promiscuidade das mensagens é incontrolável. Não temos nem escolha entre o admirável e o terrível, pois acima de qualquer outra coisa a internet, hoje, é inevitável.
Uma das incomodações menores da internet, além das repetidas manifestações que recebo de uma inquietante preocupação, em algum lugar, com o tamanho do meu pênis, é o texto com autor falso, ou o falso texto de autor verdadeiro. Ainda não entendi o recato ou a estranha lógica de quem inventa um texto e põe na internet com o nome de outro, mas o fato é que os ares estão cheios de atribuições mentirosas ou duvidosas. Já li vários textos com assinaturas improváveis na internet, inclusive vários meus que nunca assinei, ou assinaria. Um, que circulou bastante, comparava duplas sertanejas com drogas e aconselhava o leitor a evitar qualquer cantor saído de Goiânia, o que me valeu muita correspondência indignada. Outro era sobre uma dor de barriga desastrosa, que muitos acharam nojento ou, pior, sensacional. O incômodo, além dos eventuais xingamentos, é só a obrigação de saber o que responder em casos como o da senhora que declarou que odiava tudo que eu escrevia até ler, na internet, um texto meu que adorara, e que, claro, não era meu. Agradeci, modestamente. Admiradora nova a gente não rejeita, mesmo quando não merece.
O texto que encantara a senhora se chamava "Quase" e é, mesmo, muito bom. Tenho sido elogiadíssimo pelo "Quase". Pessoas me agradecem por ter escrito o "Quase". Algumas dizem que o "Quase" mudou suas vidas. Uma turma de formandos me convidou para ser seu patrono e na última página do caro catálogo da formatura, como uma homenagem a mim, lá estava, inteiro, o "Quase". Não tive coragem de desiludir a garotada. Na internet, tudo se torna verdade até prova em contrário, e como na internet a prova em contrário é impossível, fazer o quê?
Eu gostaria de encontrar o verdadeiro autor do "Quase" para agradecer a glória emprestada e para lhe dar um recado. No Salão do Livro de Paris, na semana passada, ganhei da autora um volume de textos e versos brasileiros muito bem traduzidos para o francês, com uma surpresa: eu estava entre Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros escolhidos, adivinha com que texto. Em francês ficou "Presque".
quarta-feira, 23 de março de 2005
Gastos do Congresso
Recebi este e-mail interessante:
Quer saber qual o gasto do Congresso Nacional com um deputado?
Então some:
Salário: R$ 12.000,00
Auxílio-Moradia: R$ 3.000,00
Verba para despesas: R$ 7.000,00
Verba para assessores: R$ 3.800,00
Para trabalhar no recesso: R$ 25.400,00
Verba de gabinete mensal: R$ 35.000,00
e tem mais...
- Direito a transporte aéreo: 04 passagens de ida e volta a Brasília/mês;
- Direito de contratar até 20 servidores para cada gabinete;
- Direito ao recebimento de 13º e 14º salários, no fim e no início de cada ano legislativo;
- Direito a 90 dias de férias anuais;
- Direito a folga remunerada de 30 dias;
ISSO TUDO É PARA CADA UM DOS 514 DEPUTADOS !!!!
DINHEIRO QUE SAI DOS COFRES PÚBLICOS, DO SEU BOLSO, CIDADÃO !!!
SE ESTA MENSAGEM CHEGAR A 110 MILHÕES DE ELEITORES, EU DUVIDO QUE A COISA NÃO MUDE!
Este é um dos caminhos possíveis para mudar o país.
Vamos dar um basta e reagir como gente grande dizendo um grande NÃO!
Não se esqueça: TERÇA, DIA 22, BLUSA PRETA E PANO PRETO NA JANELA
Era ontem. Não aproveitei a oportunidade, mas que bom que as pessoas estão se mexendo.
Poa, RS, Brasil
terça-feira, 22 de março de 2005
Picanha x 3
3 dias de ouro do meu ano:
Dia 17: Churrasco de picanha, acompanhada de Skoll e da especialíssima Polar, na casa do meu manão querido, em Canoas.
Dia 18: Bauru de picanha, acompanhado também de Polar, no Cavanha's, que é um barzinho especial na Lima e Silva, em Porto Alegre.
Dia 19: Medalhões de picanha, acompanhados de uma guaranázinha Antártica, no tradicional restaurante Barranco, também em Porto Alegre.
Quase que chamaria um exagero, mas não o é.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Advertência
Poderão as pessoas estar como que queixosas, por meu blog, nesta minha excursão ao Brasil ter-se empobrecido de fotos.
Porém, tal não deverá ser motivo de questionamento.
O que ocorre é que os computadores dos quais me tenho servido para postar, não são dotados do particular instrumento necessário, ou seja, do Hello (aproveito e faço publicidade).
Existem, no entanto, para que se não especule sobre o assunto, fotos que encontravam-se "save as draft" (congelados no freezer dos posts, ainda em regime de criação, ou à espera de criar pernas e serem publicados), caso dos automóveis gelados (em Fair Play) e do Hotel Rwanda, posts estes que se encontram à distância de pouquíssimos cliques.
Justificação dada, seguem as férias e os posts.
Ah, preciso explicar o título do post actual também: adoro a palavra advertência. É uma palavra séria, mas avisadora. Que diz cuidado, mas não sanciona. A não ser que a advertência se transforme num sermão, mas daí estamos perante uma má utilização da ferramenta "advertência".
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porém, tal não deverá ser motivo de questionamento.
O que ocorre é que os computadores dos quais me tenho servido para postar, não são dotados do particular instrumento necessário, ou seja, do Hello (aproveito e faço publicidade).
Existem, no entanto, para que se não especule sobre o assunto, fotos que encontravam-se "save as draft" (congelados no freezer dos posts, ainda em regime de criação, ou à espera de criar pernas e serem publicados), caso dos automóveis gelados (em Fair Play) e do Hotel Rwanda, posts estes que se encontram à distância de pouquíssimos cliques.
Justificação dada, seguem as férias e os posts.
Ah, preciso explicar o título do post actual também: adoro a palavra advertência. É uma palavra séria, mas avisadora. Que diz cuidado, mas não sanciona. A não ser que a advertência se transforme num sermão, mas daí estamos perante uma má utilização da ferramenta "advertência".
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Viva a Igualdade
No Portugal Diário
Imigrantes manifestaram-se por «direitos iguais»
20-03-2005 18:38
Cerca de dois mil imigrantes, maioria de origem africana, percorreram as ruas de Lisboa
"Direitos iguais, residência sim" foram as palavras de ordem mais ouvidas hoje à tarde na manifestação de imigrantes em Lisboa, a qual começou às 15:00 no Martim Moniz e terminou hora e meia depois na zona dos Anjos.
Cerca de dois mil imigrantes, na sua maioria de origem africana, percorreram aquele trajecto, subindo a Avenida Almirante Reis, até à sede do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante, proferindo palavras de ordem em defesa da legalização.
"Ninguém é ilegal", "Direito à saúde, à segurança social, à educação, ao emprego e à formação profissional", "Reagrupamento familiar", "Direito à autorização de residência", "Imigrantes contra escravatura e tratamento desumano" e "Ilegal é o capital" foram algumas das palavras de ordem proferidas ou inscritas em faixas e dísticos.
"Imigrantes pela regularização e integração", "Não somos mercadorias", "Visto não, residência sim", "Hipocrisia não", "Racismo não", "Promessas não, documentos para todos" foram também palavras de ordem ouvidas na manifestação, em muitos casos seguidas de palmas.
Durante a manifestação, que decorreu em ambiente de grande civismo, eram visíveis identificações, nomeadamente, da Associação Solidariedade Imigrante, CGTP, SOS Racismo, Associação Guineense e Casa do Brasil.
Luís Fazenda e Diana Andringa, do Bloco de Esquerda, e António Filipe, do Partido Comunista Português, acompanharam todo o percurso da manifestação, até ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante.
Junto ao edifício deste organismo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas foi aprovada uma moção apresentada pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, documento a apresentar ao Governo e ao Presidente da República.
"Regularização de todos os imigrantes em situação irregular, alteração da actual lei da nacionalidade e políticas reais de integração social" são exigências expressas na moção.
No documento reivindica-se, também, a alteração do actual quadro legal relativo à imigração, substituindo-o por "legislação regulada por princípios humanistas e solidários" e sem "os aspectos economicistas, restritivos, policiais e persecutórios actualmente existentes".
Um imigrante brasileiro que participou na aprovação da moção disse à Agência Lusa, para justificar a defesa dessas reivindicações, que "Portugal não pode esquecer que já foi um país de emigrantes, pelo que tem agora a obrigação, moral e histórica, de acolher o melhor possível os estrangeiros que aqui procuram uma vida melhor".
"Muitos imigrantes foram necessários para as obras de construção, nomeadamente, da Expo 98 e dos novos estádios de futebol.
Agora não podem ser tratados como mercadoria que se abandona", disse outro imigrante, de origem guineense.
"A luta dos imigrantes continua", ouviu-se bem alto na manifestação, promovida pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, constituída por cerca de 30 associações de imigrantes, anti-racistas, católicas e centrais sindicais.
A Associação Solidariedade Imigrante estima que vivam em Portugal cerca de 120 mil imigrantes ilegais.
Técnica do Copy-Paste utilizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Imigrantes manifestaram-se por «direitos iguais»
20-03-2005 18:38
Cerca de dois mil imigrantes, maioria de origem africana, percorreram as ruas de Lisboa
"Direitos iguais, residência sim" foram as palavras de ordem mais ouvidas hoje à tarde na manifestação de imigrantes em Lisboa, a qual começou às 15:00 no Martim Moniz e terminou hora e meia depois na zona dos Anjos.
Cerca de dois mil imigrantes, na sua maioria de origem africana, percorreram aquele trajecto, subindo a Avenida Almirante Reis, até à sede do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante, proferindo palavras de ordem em defesa da legalização.
"Ninguém é ilegal", "Direito à saúde, à segurança social, à educação, ao emprego e à formação profissional", "Reagrupamento familiar", "Direito à autorização de residência", "Imigrantes contra escravatura e tratamento desumano" e "Ilegal é o capital" foram algumas das palavras de ordem proferidas ou inscritas em faixas e dísticos.
"Imigrantes pela regularização e integração", "Não somos mercadorias", "Visto não, residência sim", "Hipocrisia não", "Racismo não", "Promessas não, documentos para todos" foram também palavras de ordem ouvidas na manifestação, em muitos casos seguidas de palmas.
Durante a manifestação, que decorreu em ambiente de grande civismo, eram visíveis identificações, nomeadamente, da Associação Solidariedade Imigrante, CGTP, SOS Racismo, Associação Guineense e Casa do Brasil.
Luís Fazenda e Diana Andringa, do Bloco de Esquerda, e António Filipe, do Partido Comunista Português, acompanharam todo o percurso da manifestação, até ao Centro Nacional de Apoio ao Imigrante.
Junto ao edifício deste organismo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas foi aprovada uma moção apresentada pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, documento a apresentar ao Governo e ao Presidente da República.
"Regularização de todos os imigrantes em situação irregular, alteração da actual lei da nacionalidade e políticas reais de integração social" são exigências expressas na moção.
No documento reivindica-se, também, a alteração do actual quadro legal relativo à imigração, substituindo-o por "legislação regulada por princípios humanistas e solidários" e sem "os aspectos economicistas, restritivos, policiais e persecutórios actualmente existentes".
Um imigrante brasileiro que participou na aprovação da moção disse à Agência Lusa, para justificar a defesa dessas reivindicações, que "Portugal não pode esquecer que já foi um país de emigrantes, pelo que tem agora a obrigação, moral e histórica, de acolher o melhor possível os estrangeiros que aqui procuram uma vida melhor".
"Muitos imigrantes foram necessários para as obras de construção, nomeadamente, da Expo 98 e dos novos estádios de futebol.
Agora não podem ser tratados como mercadoria que se abandona", disse outro imigrante, de origem guineense.
"A luta dos imigrantes continua", ouviu-se bem alto na manifestação, promovida pela Plataforma de Organizações de Imigrantes pela Regularização e Integração, constituída por cerca de 30 associações de imigrantes, anti-racistas, católicas e centrais sindicais.
A Associação Solidariedade Imigrante estima que vivam em Portugal cerca de 120 mil imigrantes ilegais.
Técnica do Copy-Paste utilizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Infinita Raiuei
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Eu adoro viajar de carro e digo que o importante não é o destino, mas a estrada!
Aí, ouvindo "Infinita Highway" dos Engenheiros, tem uns versos que dizem:
Guz: URL 341832 diz:
conheço a musica
lai lai lai
lei lei lei
infinita highway
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
"... mas não precisamos saber aonde vamos, nós só precisamos ir."
Guz: URL 341832 diz:
é assim né
lai lai lei
infinita raiuei
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Mais ou menos isso! mas gostei dos versos! Tem tudo a ver (ou haver ?) com meu estilo de viagem...
Guz: URL 341832 diz:
ou a haver
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
O que importa é ir, não interessa para onde! A estrada é uma cachaça!
Guz: URL 341832 diz:
ha um grande debate doutrinal sobre o deve-haver
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
a haver não tem aqui.
Guz: URL 341832 diz:
gostei da estrada é uma cachaça
caninha 51? ou velho barreiro? gosto mais da 51, é mais jovem
Guz: URL 341832 diz:
esta tua teoria da estrada é uma cachaça pode ser utilizada em tribunal para defender um condutor alcoolizado.
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Vi num livro sobre caminhoneiros e viagens de caminhão: Carga Perigosa, do Ivan Santana.
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Será?
Guz: URL 341832 diz:
"meritíssimo, a culpa foi da estrada que embebedou o meu cliente"
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Na história, um dos caminhoneiros reclama da vida de caminhoneiro, mas consola-se dizendo isso, que a estrada é uma cachaça. Quer dizer que apesar de ruim, é um vício e ele gosta!
Guz: URL 341832 diz:
"ele ia são. de repente, foi embriagado pela estrada." Num filme americano ele poderia cantar os versos de "lai lai lei, infinita raiuei".
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Eu adoro viajar de carro e digo que o importante não é o destino, mas a estrada!
Aí, ouvindo "Infinita Highway" dos Engenheiros, tem uns versos que dizem:
Guz: URL 341832 diz:
conheço a musica
lai lai lai
lei lei lei
infinita highway
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
"... mas não precisamos saber aonde vamos, nós só precisamos ir."
Guz: URL 341832 diz:
é assim né
lai lai lei
infinita raiuei
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Mais ou menos isso! mas gostei dos versos! Tem tudo a ver (ou haver ?) com meu estilo de viagem...
Guz: URL 341832 diz:
ou a haver
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
O que importa é ir, não interessa para onde! A estrada é uma cachaça!
Guz: URL 341832 diz:
ha um grande debate doutrinal sobre o deve-haver
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
a haver não tem aqui.
Guz: URL 341832 diz:
gostei da estrada é uma cachaça
caninha 51? ou velho barreiro? gosto mais da 51, é mais jovem
Guz: URL 341832 diz:
esta tua teoria da estrada é uma cachaça pode ser utilizada em tribunal para defender um condutor alcoolizado.
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Vi num livro sobre caminhoneiros e viagens de caminhão: Carga Perigosa, do Ivan Santana.
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Será?
Guz: URL 341832 diz:
"meritíssimo, a culpa foi da estrada que embebedou o meu cliente"
Rafael "Hoje é o ontem de amanhã." (Luis Fernando Verissimo) diz:
Na história, um dos caminhoneiros reclama da vida de caminhoneiro, mas consola-se dizendo isso, que a estrada é uma cachaça. Quer dizer que apesar de ruim, é um vício e ele gosta!
Guz: URL 341832 diz:
"ele ia são. de repente, foi embriagado pela estrada." Num filme americano ele poderia cantar os versos de "lai lai lei, infinita raiuei".
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Hoje
Hoje é o ontem de amanhã.
Luis Fernando Veríssimo
No nickname (alcunha em Portugal, apelido no Brasil) do Rafael, no MSN messenger.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Luis Fernando Veríssimo
No nickname (alcunha em Portugal, apelido no Brasil) do Rafael, no MSN messenger.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
34-18-32
O Rafael hoje me lembrou que este era o meu número de telefone, no tempo que eu morava na Avenida Bagé, em Porto Alegre.
Ele me perguntou: este número te diz alguma coisa? Ainda tive que pensar um pouquinho.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Ele me perguntou: este número te diz alguma coisa? Ainda tive que pensar um pouquinho.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
quinta-feira, 17 de março de 2005
Querer a vida
Enquanto Ramon Sanpedro em "Mar Adentro" está tão angustiado com a sua condição, que acha que a sua única solução é morrer, em "Hotel Rwanda" ficamos a conhecer a história de pessoas que querem sobreviver a todo o custo.
O filme conta como foram perseguidos seres humanos, literalmente até à morte, no genocídio que foi desencadeado no Rwanda.
A história (e não uma estória) é muito triste e a tristeza é maior pelo facto de se tratar de um relato verídico.
O mundo está cheio de violência. A pior delas todas é aquela que se tenta legitimar na rotulagem dos seres humanos pelas suas características.
Mas (o filme também mostra) a comunidade internacional nem sempre se interessa em intervir para proteger os alvos do racismo. Às vezes existem razões que a razão desconhece.
Vejam o filme que é muito bom.
Ainda se aprende com ele que (que desgraça, isso ainda está a ser ensinado) há sempre lugar para mais um.
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Nada é impossível
Sem saber que era impossível, foi lá e o fez.
Acho que o autor da frase podia ter transmitido a idéia de outra maneira, bem mais bonita.
De qualquer forma, isto está escrito numa das paredes de um dos quartos de nossa casa em Santa Maria, num cartaz.
É bom lembrar todos os dias do seu conteúdo. Não podemos ser nós próprios a limitar os nossos sonhos, as nossas vontades, os nossos objectivos!
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Acho que o autor da frase podia ter transmitido a idéia de outra maneira, bem mais bonita.
De qualquer forma, isto está escrito numa das paredes de um dos quartos de nossa casa em Santa Maria, num cartaz.
É bom lembrar todos os dias do seu conteúdo. Não podemos ser nós próprios a limitar os nossos sonhos, as nossas vontades, os nossos objectivos!
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Paraíso vs Progresso
Na estrada de Santa Maria para Porto Alegre, encontrei uma placa que dizia o seguinte:
< Paraíso do Sul
Linha Progresso >
Nunca poderiam compartilhar a mesma direção, lugares com estes nomes!
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
< Paraíso do Sul
Linha Progresso >
Nunca poderiam compartilhar a mesma direção, lugares com estes nomes!
Postado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
terça-feira, 15 de março de 2005
Fair Play
Na Europa e em Portugal estava um frio horroroso.
Por isso, peguei nas minhas perninhas e vim passar 3 semanas de férias no Brasil, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Aqui, ainda está calor. Mas a água veio para o Rio Grande do Sul, que está vivendo uma seca complicada.
Foi só eu chegar, com uma picanha no churrasco marcada para o Domingo, para ter começado a chover, tendo assim se afogado nos pingos de chuva tão delicioso repasto.
Mas tenho Fair Play, vale a causa.
Postado em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil
domingo, 6 de março de 2005
Querer a morte
Em Mar Adentro, entramos na vida de Ramón Sanpedro (será que se escreve assim?).
Uma vida que certamente foi mais dura do que se demonstra no filme. Sendo que no filme já é uma vida muito difícil.
A reinvindicação de Ramón correu o mundo. O direito a morrer dignamente.
Enquanto todos (não todos, eu sei, mas a maioria) lutam para viver e crescer, Ramón batalha pelo fim de sua vida. Por o mesmo já não ter a faculdade de crescer?
Certo é que não o podemos julgar. Só quem está naquela situação o poderá fazer.
Mas quem está numa situação tão frágil, terá capacidade de julgar?
E, se não a própria pessoa, quem poderá fazer este julgamento? Terá alguém esta capacidade? Poderá um indivíduo ter este poder? Será razoável que se decida que já não existe outra alternativa a não ser acabar com a vida de alguém?
Dúvidas para as quais eu não tenho respostas, nem tenho a pretensão de ter. É um assunto verdadeiramente delicado. Não permite conversas de café, nem votações num site da internet.
O filme é por isso muito importante para nos fazer pensar sobre a eutanásia.
Uma questão a ser tratada com pinças, pois (que grande lugar comum, mas é isto mesmo que sintetiza) a morte não tem retorno, nem permite arrependimentos.
sábado, 5 de março de 2005
Terra Portugal
"Alla sempre trabalhar na Terra Portugal"
Uma utente, dona Alla, de nacionalidade russa, disse-me isso, num atendimento no CNAI.
Ela queria dizer que sempre trabalhou em Portugal, desde que chegou.
Pontualmente ficou sem trabalho, condição que se mantêm, e a prorrogação do seu visto de trabalho está por um fio.
Injustiças...
Gostei muito de ouvir ela dizer "Terra Portugal".
Sem brincadeira, sem ironia.
Ternura.
sexta-feira, 4 de março de 2005
"So Cruel"
Quem, apesar de toda a desorganização e do fomentar da especulação, ainda quer ver os U2 em Portugal, tem aqui uma petição para este efeito, a solicitar que se dignem a tocar numa segunda data:
http://www.petitiononline.com/2xu2/petition.html
Já agora, a petição deveria referir qualquer coisa sobre a venda de bilhetes.
Bom era que os U2 pegassem nesta petição, fizessem um barquinho com ela, se atirassem para cima dele e se afundassem no oceano do meu descontentamento.
E a música de fundo poderia ser "So Cruel", para lembrarmos da razão para o afogamento.
quarta-feira, 2 de março de 2005
The Grapes of the Wrath
Este é o livro.
As Vinhas da Ira, de John Steinbeck.
Um livro que já foi escrito há tanto tempo e que permanece tão actual. Um retrato da sociedade em que vivemos.
Impressionante a maneira como reflecte tudo:
As ilusões de quem vai à procura de melhores condições de vida noutro ponto geográfico; a exploração que estas pessoas sofrem; como o nosso mundo é injusto.
Foi a partir dele que senti maior vontade de cooperar com a causa associativa.
terça-feira, 1 de março de 2005
U2 em Lisboa só para os ousados e sortudos
Só um grupo como o U2 teria a capacidade de me lembrar que estou mais velho, sem o precisar dizer directamente.
Esta maravilhosa banda vem tocar em Lisboa no dia 14 de Agosto de 2005.
E eu, como quase todo o mundo (literalmente), teria muito prazer de vê-los tocar ao vivo. Já tive este privilégio e adoraria repetir.
Acontece que os bilhetes já esgotaram todos! E estamos em Março!
E não foi negligência minha! Os ingressos acabaram nos próprios dias que foram postos à venda.
Filas quilométricas, gente que dormiu nas bilheteiras. Quem podia (que não era o meu caso), não deixou escapar a oportunidade.
E assim os U2 me lembraram que eu já não tenho 16 anos. Em 1994 eu teria tido capacidade de ir para a fila de madrugada, porque isso não me ia valer uma falta no trabalho.
Em 1994 que não houve esta histeria de compra de bilhetes.
O que mudou?
Eu?
p.s.: A Natacha foi para a fila e viu o último bilhete ser vendido, na sua frente. O verdadeiro morrer na praia.
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