Depois de muitas subidas e descidas de escada, carregamentos, esforço, cansaço, correria e suor, continuo achando que a Graça é o meu bairro, mas não tenho lá uma porta que se abra para uma chave que seja minha. Fica, no entanto, para sempre, os três miradouros ímpares, a "estrela da graça", o largo e o eléctrico passando ali todos os dias e a toda hora, o botequim da graça e até o pingo doce nos sábados ou domingos de manhã. E fica tudo aqui dentro da minha cabeça. Muita coisa. Estou esquecendo e lembrando de muita coisa.
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