quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

tempo

a primeira vez, desde 1988, na minha cidade natal, com passagem só de ida, para passar um tempo. a chave da ida. demorei a me dar conta disso. ir sem a contagem regressiva dos dias que se vão esgotando no calendário, que nunca passaram de 60 e que nos últimos 10 anos não passaram de 25. não está em causa nenhum projecto muito elaborado. uma vontade de estar do outro lado do oceano e pensar, ponderar, reflectir, viver, estar. soa um pouco pretensioso. daí me preocupo. mas é isso. assumir porto alegre por uns meses, ou um pouco mais. lisboa sempre perdoa, espero. tem sido tão boa e vai aceitar esse desvio. não quer um cidadão, que é seu também, com a cabeça noutra cidade o tempo todo. pensando na família, amigos, essas coisas: as razões.

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