segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma interpretação (ou um meio) para a liberdade

Trago para aqui uma entrevista do Coppola, que não li. Trago porque quero ler logo que possa. É preciso ler sempre antes de publicar? Algumas coisas talvez não, acho que essa é segura.
Mas quero falar de outra entrevista dele, que ele deu ontem para as RTP.
Uma ideia me impressionou: ele quis fazer outros filmes, outros tipos, outros modelos. Não quis ficar aprisionado naquele padrão, reconhecido pelo mundo como de excelência. A excelência, ou o reconhecimento da mesma pelos outros, não serve para nada se a pessoa não se sente completa.
Uma parte que não aparece nessa entrevista é a que ele diz, através de outras palavras, que é feliz porque é rico e pode fazer os seus filmes com independência e autonomia.
E o brabo é que é um pouco isso mesmo. Liberdade pode ser isso. Ter dinheiro para fazer os seus próprios filmes (ou outras coisas), sem dar grandes explicações e sem seguir os padrões dos outros, sem cumprir agendas alheias à própria vontade.

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