Por causa deste livro dormi imensamente mal (e pouco) durante as duas últimas semanas.
Na verdade, procurava há algum tempo um livro assim, que retratasse a vida de um músico que eu conhecesse e que contasse o seu cotidiano, suas histórias e bastidores, da melhor ou pior forma. Como diz a capa: "parece excessivo, mas isso não quer dizer que não tenha acontecido". No entanto, pouco me interessa se aconteceu ou não, o importante é que foi muito divertido e intenso. Pode ser tudo treta, mas o certo é que fazia tempo que não lia um livro que me puxasse tanto para dentro dele.
Na verdade, procurava há algum tempo um livro assim, que retratasse a vida de um músico que eu conhecesse e que contasse o seu cotidiano, suas histórias e bastidores, da melhor ou pior forma. Como diz a capa: "parece excessivo, mas isso não quer dizer que não tenha acontecido". No entanto, pouco me interessa se aconteceu ou não, o importante é que foi muito divertido e intenso. Pode ser tudo treta, mas o certo é que fazia tempo que não lia um livro que me puxasse tanto para dentro dele.
Normalmente, deitava-me às 00:00 e só conseguia dormir às 2:00 da manhã e às vezes mais tarde. Tinha de fazer força para dormir. Tinha aquele sentimento: é preciso dormir. Parecia que estava vivendo a realidade dos Guns N' Roses, só que sem estar chapado o tempo todo como o Slash.
Entretanto, a imersão nesta realidade (para mim uma mera ficção) foi tão grande e tão boa, que acabei começando a ouvir de novo os Guns e comecei a ouvir Velvet Revolver - a nova banda dos ex-Guns Slash, Duff e do Matt Sorum (e ainda daquele gajo dos Stone Temple Pilots, que é o vocalista). E, felizmente, peguei na minha Epi Les Paul e desatei a tocar os poucos solos do Slash que sei, "junto" com ele, apesar de ele afinar a guitarra, pelo menos nos discos dos Guns, de forma diferente (acho que em ré, mas não tenho a certeza e não estou para pensar agora).
Calhou ainda de ter sido há pouco tempo lançado o "Chinese Democracy", dos novos Guns - sobre isso irei escrever noutro post - e maior pertinência ganhou a minha leitura.
Enfim, a pena é que terminou. Mas continuo a terapia musical e literária: comecei a ler "Bono por Bono" e tenho na prateleira o "Eric Clapton".