Talvez. E confesso que fico contente. Inerente a esta incompreensão, existe algum reconhecimento. Que bom.
No entanto, esta decisão, porventura incompreendida, faz todo o sentido para mim. Associativismo é associativismo. É partilha, parcerias, trocas. É responsabilizar outros também.
É levar para a frente coisas, ajudar a empurrá-las, não ser sempre os mesmos a dar a cara.
Ligo pouco a certos papéis, apesar de muitas vezes cumprir as minhas tarefas com o máximo gosto. Sei também que há muitos que adorariam cumprir o que não pretendo renovar.
Porém, também sei que sou muito necessário, neste momento, e por estar muito mais motivado para isso, para o cumprimento de outro papel, no mesmo lugar. E sei que para este papel será melhor eu estar com outro chapéu, que me permitirá estar mais activo e com uma intervenção mais qualificada para dentro e não tanto para fora.
E manterei os vínculos. Pretendo ficar perto do leme, aliás. Simplesmente não tenho, à partida, condições de levar uma jornada tão grande agora, que requer uma entrega tão intensa para todas as tarefas, sendo que há quem neste momento tenha mais força (ou igual) e tenha esta disponibilidade representativa.
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